I TM 4:116

Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem. 1 TM 4:16

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Mais um engano com roupagem espiritual.



Mais uma vez vemos o silvo da serpente se fazer presente no meio gospel. Vem transvestido de espiritualidade e com citações de textos bíblicos. Mais uma vez o meio gospel abrirá as portas para a perversidade e abraçará com prazer a corrupção em seu meio. O que espanta é que isso está divulgado em sites de grandes comunidades de fé, mas não é de estranhar, pois, estas comunidades já se desregraram há muito tempo e esse desregramento é a base da operação do mistério da iniquidade que o apóstolo Paulo nos fala em II. Tes. 2:7.

Os cantores gospel mais uma vez buscarão a glória que não lhes pertence e se fartarão com a ocuidade oferecida pelo mundo.

As justificativas são no mínimo risíveis, pois, apontam exacerbadamente para o homem. Neste tipo de evento o homem é o centro e Deus o acessório. Veja a justificativa utilizada para dar vazão a esta pornografia gospel: "Mais do que uma simples premiação, o Troféu Promessas torna-se instrumento para honrar a vida daqueles que se dedicam a exaltar fielmente o Senhor por meio da música. Esses levitas trabalham com excelência, abdicando, muitas vezes, do tempo com a família para se dedicarem ao serviço em prol do Reino".

Quer dizer então que os cantores gospel precisam ser honrados por se dedicarem a exaltar o Senhor fielmente? Pergunto: E as centenas de missionários e pastores que estão anonimamente em países mulçumanos, orientais, internados em florestas tropicais, aqueles que estão no sertão do Brasil vivendo quase à mingua, nada valem? Valem somente estes que buscam os holofotes do sucesso? Somente estes cantores gospel se dedicam fielmente ao Senhor, trabalham com excelência e abdicam do tempo e da família em prol do serviço do Reino? Esse tipo de argumentação somente mundaniza a igreja e atrai o ridículo daqueles que são movidos pelo amor do Pai. Essa argumentação é típica daqueles que fazem perder a glória de Deus pela glória do mundo.

A explicação dada no site do troféu é sensacional: "As promessas de Deus têm se cumprindo na música evangélica. Prova disso são as composições inovadoras, mostrando que inspiração e unção fazem, sim, diferença na vida das pessoas". As promessas de Deus têm se cumprido na música evangélica? De onde isso foi tirado? Qual a base bíblica para essa afirmação? Deus nunca cumpre promessa em música alguma. Isso é ridículo e pobre! Ultrapassou-se a limite do ridículo a afirmação que as composições mostram inspiração e unção. Nunca se viu e ouviu tanto besteirol ligado aos valores do Reino de Deus como hoje em dia, haja vista, a enxurrada de musicas sem o mínimo conteúdo e relevância para a adoração.
Então usam o argumento no site que para não se esquecer de Jesus que é o centro de tudo o troféu terá a forma da Arca da Aliança (pelo que pude deduzir), pois, a Arca simbolizava a presença de Deus no A. Testamento. Nada mais é do que introduzir idolatria no meio cristão. A presença de Cristo não precisar ser lembrada por uma imagem da Arca, mas deve ser vivida na dinâmica do Espirito Santo.
Veja esta outra pérola e essa foi demais: "O segundo ponto relevante é falar do termo “levita”, que significa “descendente de Levi” – um dos 12 filhos de Jacó. O texto de 2 Crônicas 31.14 relata que o levita Coré era guarda do portão leste do templo e encarregado das ofertas voluntárias a Deus. Os levitas possuíam diversas atribuições, entre elas, guardas, porteiros, cantores e instrumentistas (2 Crônicas 5.13; 34.12). Ou seja, eles serviam na casa do Senhor.

Trazendo esta verdade para o meio musical, podemos dizer que aqueles que cumprem o seu ministério trabalhando com canções foram comissionados para levar a “arca do Senhor”, isto é, a presença de Deus, na vida das pessoas por meio da música".


Então somente aqueles que cumprem o seu ministério trabalhando com canções foram comissionados para leva a arca do Senhor, isto é, a presença de Deus, na vida das pessoas por meio da música? Vamos deixar bem claro algumas coisas:

1. Não existem levitas na igreja do Senhor Jesus Cristo. Isso era próprio do povo judeu e nada mais. Essa forma de judaizar a igreja é um total desconhecimento da mensagem do Evangelho. Em Cristo não existem diferenças de tribos e nações, mas somos um só corpo.

2. Quando se afronta a Palavra de Deus com essa divisão de classes, então vemos as aberrações serem acrescentadas em nossos meios. Que fique bem claro que na Igreja de Cristo não existem privilegiados de forma alguma. Quando isso acontece, como querem estes que promovem esta aberração chamada Troféu Promessas, somente nos rementem ao ensino tão abominável como a doutrina dos nicolaítas exarado de Apoc. 2:6, 15. O que essa premiação quer explicitar é que quem canta é diferenciado do todo. NUNCA, NUNCA NUNCA.

3. Dentro do princípio regulador do culto da teologia reformada aquilo que não está novo testamento não está em nossa liturgia. Levita não está no Novo Testamento. É uma instituição ligado ao culto do A. Testamento e me parece que muitos usam essa terminologia para ganhar relevância e serem inquestionáveis. Os levitas eram os serventes do templo e suas funções eram: “Eles preparavam os animais a serem sacrificados, mantinham vigilância, faziam trabalhos braçais, limpavam o lugar de adoração, agiam como assistentes dos sacerdotes aarônicos. Alguns levitas aproximavam-se dos sacerdotes quanto à dignidade, mas outros eram pouco mais que escravos”.

4. No Novo Testamento todos nós somos sacerdotes – I Pe. 2:9-10 “Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; Vós, que em outro tempo não éreis povo, mas agora sois povo de Deus; que não tínheis alcançado misericórdia, mas agora alcançastes misericórdia”. Essa preciosa verdade foi resgatada pelos reformadores e depois de quase cinco séculos vem sendo esquecida pela igreja.
Não podemos esquecer que a Rede Globo não faria isto de graça, somente por fazer. Ela o fará porque não quer perder espaço dentro dos vários segmentos sociais, dentre eles o evangélico. Essa premiação vem bater de frente com o Troféu Talento promovida pela Rede Record. Então alguns incautos acham que ganharão visibilidade indo a este circo dos horrores. Vale lembrar que essa mistura de coisas ligadas ao sagrado com uma emissora como a Globo somente aponta para o fato que os evangélicos não possuem identidade e respeito. Envolver com uma emissora que ao longo dos anos vem detratando a igreja de Deus, insuflando na sociedade um modus vivendi perverso, fazendo crer que homossexualismo é algo extremamente normal e aceitável através de suas novelas, criando comportamentos que degeneram as famílias é no mínimo uma vergonha. O BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) fez uma pesquisa onde ficou provado que após 20 anos acompanhando as novelas da Globo, que o numero de divórcios aumentou no Brasil, ou seja, as novelas da Globo serviram de base para a destruição de centenas de famílias. A Globo está fazendo o seu papel, os evangélicos é que não estão cumprindo o seu.

Parece-me que a igreja desce vários degraus que a levariam à Santidade de vida ao participar e receber os aplausos do mundo. Creio firmemente que a igreja com tal comportamento se vê totalmente cooptada pelo mundo e seus valores.

Soli Deo Gloria


Fonte: FORÇA PARA VIVER

Motivações perigosas para o Ministério



Por Rev. Gildásio Reis

Falar de vocação não é uma tarefa fácil. Como explicar os vislumbres de certezas espirituais? Pode a vocação de Deus ser descrita? Talvez devesse deixar tal desafio para os mais experientes nas lidas pastorais; não obstante, quero pisar neste terreno mui solenemente. Nestes doze anos de ministério tenho visto alguns pastores perderem o rumo original e ministérios infrutíferos com igrejas fracas e em declínio. Entendo que grande culpa dos problemas destas igrejas deve-se a nós mesmos, seus pastores. Notem as palavras de Eugene Peterson:

“Os pastores estão abandonando seus postos, desviando-se para a direita e para a esquerda, com freqüência alarmante. Isto não quer dizer que estejam deixando a igreja e sendo contratados por alguma empresa. As congregações ainda pagam seus salários, o nome deles ainda consta no boletim dominical e continuam a subir no púlpito domingo após domingo. O que estão abandonando é o posto, o chamado. Prostituíram após outros deuses. Aquilo que fazem e alegam ser ministério pastoral não tem a menor relação com as atitudes dos pastores que fizeram a história nos últimos vinte séculos”.

Uma reflexão dura, mas realista. Alguns pastores estão abandonando seus postos. Após ler estas considerações de Peterson, fiz a seguinte pergunta: O que tem levado nossos jovens ao ministério? Minha pergunta levanta a questão sobre as reais motivações de nossos vocacionados para o Ministério Pastoral. Talvez nem todos têm consciência de que errar na vocação trás conseqüências desagradáveis para si mesmos e também para suas futuras igrejas. Embora uma vaga vocação para o ministério possa levar ao pastorado, não sustentará o pastor através das ásperas realidades da vida na igreja. É preciso avaliar as verdadeiras motivações, antes de ingressar nos seminários.

Por motivação queremos dizer os motivos internos que levam uma pessoa à ação. Todos nós tomamos decisões na vida motivadas por algo ou alguma coisa em dado momento de nossa existência e considerando as diversas situações da vida. Falando da motivação que leva um jovem a decidir pelo ministério, entendemos que todo genuíno vocacionado deve ter como ambição ser um instrumento de Deus. Sua única motivação para ser pastor é seu desejo ardente de realizar a obra de Deus e para a glória de Deus. Contudo, é possível que nem sempre esta seja a mola propulsora de um ou outro aspirante ao pastorado. A título de alertar-nos para este perigo, alisto cinco possíveis motivações erradas e egocêntricas que podem levar alguém ao Ministério:
1) Adquirir estabilidade financeira: Os motivos da nossa sociedade secular são controlados pelo cifrão. Vivemos uma época de recessão e de desemprego. São só na cidade de São Paulo, quase 2 milhões de desempregados. O tempo médio hoje para alguém que perde o emprego é de 1 ano até conseguir outro. É com temor e tremor que arrisco raciocinar desta maneira, mas temo que alguns jovens em nossas Igrejas passem a compreender o ministério como uma profissão e um meio de ganhar a vida. Penso que todo candidato ao ministério deveria responder a esta pergunta: O motivo que tenho para desejar ser pastor é porque serei pago para isto?

Quanto a isto, Spurgeon escreveu: “Se um homem perceber, depois do mais severo exame de si mesmo, qualquer outro motivo que a glória de Deus e o bem das almas em sua busca do pastorado, melhor que se afaste dele de uma vez, pois o Senhor aborrece a entrada de compradores e vendedores em seu templo”.
2) Status social: Não é de hoje que a sede de posição cega as pessoas . O “ser pastor”, mesmo que em nossos dias não é lá muito bem visto, até mesmo pelos escândalos envolvendo alguns líderes cristãos, os títulos de Reverendo e Pastor transmitem uma certa dose de autoridade que dignifica o ser humano, e lhe confere status social. Não obstante, liderar não é fácil. Às vezes pregar pode ser uma tortura. Pastorear ovelhas relutantes é uma atividade esmagadora. Ser uma figura pública sob os olhares de todos e viver sob constantes cobranças, mesmo que estas não sejam verbais, sacodem o nosso coração. Nós pastores inevitavelmente armazenamos um certo nível de frustração em nosso trabalho. Ficamos frustrados com os conflitos da igreja, com a futilidade de nossos planos e com o fracasso do nosso povo. O status social não pode sustentar o nosso ministério e fazer com que vivamos nossa vocação de modo responsável.
Em I Tm 3:1, Paulo escreve: “se alguém deseja o pastorado, excelente obra almeja” O termo “deseja” na língua grega é epithumeo, que tem o significado de “colocar o coração, ambicionar, desejar”. Precisa ser observado que o objeto do desejo é a obra, o serviço, e não a posição ou status. Este foi um erro cometido por Tiago e João (Mc 10:35:45). Alguém motivado por posição elevada e pelo desejo de atenção trará com certeza prejuízo a si mesmo e à Igreja de Cristo.

3) Necessidade de firmar-se como pessoa: É possível que alguém caia na armadilha de desejar o ministério por entender que a posição e o status conquistado forçam os outros a lhe dedicarem atenção. O desejo que um ser humano tem de que os outros o respeitem é um sinal louvável de sua autoestima. Não há nada de errado em desejar ser respeitado e admirado, mas não é a motivação correta para o ministério. É comum termos notícias de líderes que avaliam sua eficiência ministerial através de quantas pessoas da denominação o conhecem. Conheci um pastor que guardava todo exemplar do jornal Brasil Presbiteriano em que saía uma matéria com sua foto e que falava a seu respeito. São líderes que buscam a fama e serem aplaudidos pelos homens.

4) O Senso de obrigação: Há quem se torne ministro, pois depois de ter passado pela família, conselho, presbitério e ter feito o curso teológico no seminário, sente-se na obrigação de ter que ir até o fim de seu “chamado”. Sente-se culpado se não fizer aquilo que todos esperam dele. É desnecessário dizer que este líder não desenvolverá seu ministério com alegria e prazer. Um velho pregador deu um sábio conselho a um jovem quando indagado sobre sua opinião quanto a seguir o ministério: “Se você pode ser feliz fora do ministério, fique fora, mas se veio o solene chamado, não fuja” Precisamos instruir aos nossos seminaristas que mesmo que tenham feito o curso de teologia no Seminário, caso sintam que não foram chamados ao pastorado, entendam que o tempo de estudos e de preparação não será perdido. Poderão ser uma excelente ajuda às igrejas como pregadores, professores, oficiais e líderes. O peso de um sentimento de obrigação não pode levar ninguém ao pastorado. O Ministério deve ser obedecido por vocação e não por obrigação. Alguém pontuou o seguinte: “os ministros sem a convicção do chamado carecem muitas vezes de coragem e carregam uma carta de demissão no bolso do paletó. Ao menor sinal de dificuldade, vão-se embora”.

5) Falta de opções: É possível que alguém decida ser um pastor, pois depois de tentativas inglórias de ingressar em alguma outra faculdade, ou por não ter condições financeiras de custear um curso em uma universidade , percebeu que poderia fazer um curso de nível superior pago pelo Presbitério e ainda recebendo ajuda de custo de sua Igreja. Nossos jovens precisam ver que o candidato ao ministério, sendo seu chamado imposto por Deus, não é uma preferência entre outras alternativas, ou por falta delas. Ele é pastor não por falta de alternativas, mas porque esta é a única alternativa possível para ele, e insisto: Vocação pastoral não pode ser por falta de opções, mas porque foi imposta por Deus.

Todos nós que somos pastores sabemos como o ministério é desgastante, e ninguém pode cumprir o difícil papel de pastor se não tiver a consciência de que foi comissionado por Deus. Na qualidade de pastores e tutores eclesiásticos, faz-se necessária nossa orientação aos aspirantes e candidatos ao Ministério de que não há como alguém sobreviver no pastorado, caso sinta que esta foi uma escolha sua e não de Deus.


Fonte: Monergismo Via:Eleitos de Deus

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Marketing Multinível e Evangélho da Prosperidade

    
       Por volta de 1990 um parente meu recebeu uma proposta, proposta essa que faz qualquer um vislumbrar um futuro brilhante e próspero, capaz de convencer até aos mais pessimistas. Vi em seus olhos um entusiasmo incrível e a medida que ele comentava, eu ainda um adolescente ia percebendo do que se tratava, e assim tive as primeiras informações sobre Marketing de Rede ou Marketing Multinível. Um negócio que move bilhões com o suor do trabalho alheio. Diga o contrário se puder, nunca vi ninguém que eu realmente conheça sequer sair da base da pirâmide.

         Passados mais de vinte anos e vendo um número cada vez maior de pessoas entrando de cabeça nesse negócio, que a princípio se parece próspero pra qualquer um que queira, independente de raça, credo ou classe social, resolvi fazer um comparativo com a famigerada teologia da prosperidade.
Tudo começa com um convite a participar de uma reunião, onde somente lá você saberá do que se trata. Em um lugar bonito e confortável você ouve relatos mirabolantes de homens e mulheres promissores, contando a sua escalada prospera rumo ao sucesso, que para mim é só ficção. São tão convincentes que as pessoas se dispõem a investir em produtos a preços totalmente fora da nossa realidade, na promessa de haver retorno a medida que for indicando outras pessoas.

       Com o passar do tempo os candidatos à prosperidade financeira nota que trabalhou muito, investiu muito em produtos, kits de trabalho, DVDs e etc, palestrou muito, perdeu o tempo precioso com a família e só prosperou aqueles que estão no topo da pirâmide.

Após tentar algumas vezes em novas propostas que só mudam a Razão Social, o resultado é a frustração total, fazendo com que alguns entrem até em depressão devido às perdas e danos causados pela própria ambição, de forma que não consegue mais acreditar em si próprio nem mesmo nos métodos convencionais de conseguir ascensão profissional e consequentemente financeira.

       Todo usurpador aproveita-se da ambição alheia, com uma boa lábia e aparência de bom moço, oferece vantagens irrecusáveis. A exemplo disso posso citar aqueles que já caíram no golpe do bilhete premiado, das supostas promoções de recarga de celular, da oferta de veículos com o preço exageradamente abaixo do mercado? A ganancia deixa cego a ponto de não notar que tais vantagens absurdas são verdadeiras de armadilha.

       Agora pergunto, será apenas uma semelhança com a teologia da prosperidade? Como agem essa raça de víboras?

     A manipulação do seu subconsciente começa com o estudo de suas expressões pra ver se o óbvio nasce. Depois de trabalhar seu emocional vem uma sequencia de apelos para conseguir o objetivo, tirar proveito alheio, que no final vai levar à apostasia.

1º - Sabendo que vivemos em um país onde o desemprego é grande e a maioria da população não tem um salário compatível com as necessidades básicas, te oferecem o que todo ser materialista deseja: Poder aquisitivo.

2º - Te convidam a investir com sua $emente e te convencem que quanto mais você $emear, maior retorno você terá.

3º - Te apresentam pessoas com testemunhos miraculosos que apontam o patamar que você quer chegar.

4º - Te empurram garganta abaixo, textos bíblicos com promessas que foram feitas aos antepassados, normalmente trechos do velho testamento.

5º - Quando você já não tem mais o que investir, te deixam de lado, afinal sua vida está amarrada e o devorador, cortador, migrador etc, está consumindo você e suas primícias.

6º - Depois de tanta ilusão você se torna uma pessoa frustrada, deprimida e descrente das verdadeiras maravilhas que Deus de graça pode fazer por você.

O fruto disso são igrejas lotadas de pessoas interesseiras, materialistas, sem conhecimento bíblico, verdadeiros fantoches, que levantam as mãos, dão glória a Deus, mas seu alvo não é Cristo, e sim benção materiais terrenas, coisas que Ele não prometeu.
E quanto àqueles que os lideram, esses sim prosperam, claro, com a sua $emente, tal qual aos que estão no topo da pirâmide do Marketing Multinível.


Por Marcos Silva

O Abandono do Ministério Pastoral

Por Pr. Silas Figueira


     Os pastores estão abandonando os seus postos, desviando-se para a direita e para a esquerda, com frequência alarmante. Isso não quer dizer que estejam deixando a igreja e sendo contratados por alguma empresa. As congregações ainda pagam seus salários, o nome deles ainda consta no boletim dominical e continuam a subir ao púlpito domingo após domingo. O que estão abandonando é o posto, o chamado. Prostituíram-se após outros deuses. Aquilo que fazem e alegam ser pastoral não tem a menor relação com as atitudes dos pastores que fizeram a história nos últimos vinte séculos.

     Concordo com J. Oswald Sanders quando escreveu: “A natureza sobrenatural da igreja exige uma liderança que se erga acima do que é humano [...]. A maior necessidade da igreja, para que ela cumpra suas obrigações para com a presente geração, é uma liderança espiritual, sacrificial, plena de autoridade vinda do alto”. 
    Charles Haddon Spugeon, Billy Grahm e centenas de outros pregadores já declararam ter optado pelo ministério somente porque Deus os escolheu. Não sabemos se Timóteo recebeu um chamado audível. Mesmo assim, não posso imaginar Paulo dizendo a ele que poderia abandonar o ministério, se desejasse, sem com isso rejeitar a vontade divina, escreveu Erwin Lutzer.

     No entanto, o que temos visto hoje são vários pastores se transformando em um grupo de gerente de lojas, sendo que os estabelecimentos comerciais que dirigem são as igrejas. As preocupações são as mesmas dos gerentes: como manter os clientes felizes, como atrai-los para que não vão às lojas concorrentes que ficam na mesma rua, como embalar os produtos de forma que os consumidores gastem mais dinheiro com eles.

     Esse tem sido o papel que alguns líderes têm desempenhado atualmente. Mas não é esse o papel pastoral, pelo contrário, devemos rejeitar essas ideias e sermos o que o Senhor deseja que sejamos, ou seja, pastores no sentido bíblico. Pastores de almas, guiando o rebanho do Supremo Pastor a pastagens verdejantes.

     Nessa visão secular da igreja esses pastores buscam o sucesso e não o triunfo. Buscam reconhecimento e não a Glória de Deus. A verdade bíblica é que não existem igrejas cheias de sucesso. Pelo contrário, o que há são comunidades de pecadores, reunidos semana após semana perante Deus em cidades e vilarejos por todo o mundo. O Espírito Santo os reúne e trabalha neles. Nessas comunidades de pecadores, um é chamado pastor e se torna responsável por manter todos atentos a Deus. E é essa responsabilidade tem sido completamente abandonada.


     Que o Senhor nos ajude a não sermos negligentes ao chamado que Ele nos fez,  e que possamos exercer com fidelidade e empenho o ministério pastoral.

                                                                Pr. Silas Figueira

terça-feira, 11 de junho de 2013

Proteja seu casamento




        O plano de Satanás é matar e roubar de você e de seu casamento. Ele até usa as coisas que parecem ser boas para lhe destruir. De fato, geralmente a busca do que é bom distrai da busca daquilo que é melhor. Às vezes, o obstáculo não será um ataque de Satanás, mas simplesmente sua própria falta de raciocínio.
         Esteja atento ao obstáculo de desenvolver a unidade no casamento:

        Ter muitas atividades individuais.
    Ir em direções opostas muitos dias e noites da semana pode causar danos. Negócios, envolvimento comunitário e igreja são importantes, mas se os seus horários são cheios de atividades individuais, seu casamento vai sofrer por falta de tempo juntos. Procure por coisas que vocês possam fazer e desenvolver juntos. 

        Não encontrar tempo para estarem juntos. 
     Se você não separar um tempo para estarem juntos, provavelmente esse tempo nunca será encontrado. Outras coisas, pessoas e eventos irão tomar todo o seu tempo. Crie a disciplina de “fazer” o tempo a fim de estarem juntos. 

        Não se comunicarem regularmente ou de maneira significativa.
    O casamento associa duas pessoas ocupadas, e a preocupação da família em produzir um relacionamento que é desafiado pelas muitas direções da vida ativa. Você deve continuamente desenvolver a comunicação, para manter um laço de intimidade em meio a tantas ocupações. A prática da comunicação requer tempo e compromisso se é que de fato vamos ouvir o nosso cônjuge. 

         Não resolver as diferenças que emergem.
        A intimidade é mais fácil de ser destruída do que construída. Ignorar ou fingir que as diferenças não acontecem, absolutamente nada resolve. Dê a vocês mesmos o tempo para crescerem juntos em unidade. Encare, confronte e lide com seus problemas. 

        Se comunicar magoando o outro. 
       Pergunte a você mesmo: Minhas palavras convidam meu cônjuge a entrar no meu coração ou o/a lançam para longe de mim? Se ultimamente as suas palavras não têm sido cheias de graça , se arrependa diante do Senhor e de seu cônjuge. Nunca ataque seu cônjuge: sempre ataque o problema que é a raiz da desavença. Fale carinhosamente. 

        Ser desonesto.
       O engano jamais traz nada de útil num relacionamento. Sempre diga a verdade com integridade. 

        Importunação. 
       Uma vez que você já disse ao seu cônjuge tudo o que você sabe que já foi ouvido, deixe com ele/ela e entregue ao Senhor. Encorajem um ao outro. 

      Comportamento abusivo ou violento.
      O comportamento abusivo é prejudicial ao espírito e à alma, assim como ao corpo. As repercussões de um abuso também irão ferir àqueles que estão ao seu redor. Procure aconselhamento imediatamente. Tratem um ao outro com amor.

        Infidelidade. 
       Não há nada que possa trazer maior dano a um relacionamento do que infidelidade conjugal seja de caráter físico ou emocional. A infidelidade pode dar lugar a uma ilusão temporária mas as conseqüências podem ser devastadoras. Perdão, cura e reconciliação podem vir a tomar lugar, mas o processo pode deixar profundas e visíveis cicatrizes não apenas em você, mas em muitos ao seu redor. 


Autor: Glenda Malmin

sexta-feira, 7 de junho de 2013


 
Por Hermes C. Fernandes 
Sem que fossem julgados, Paulo e Silas foram arbitrariamente presos como se fossem inimigos públicos número um dos cidadãos filipenses. Seu crime: libertar uma jovem possessa por um espírito de adivinhação, fonte de enorme lucro para os seus senhores.  
Apesar de endemoninhada, ela não estrebuchava, espumava ou fazia qualquer coisa semelhante às cenas do filme “O exorcista”. Ela apenas adivinhava coisas. Todos diziam que aquilo era um dom. Logo surgiram os espertalhões querendo se locupletar do tal “dom”.  
Foram vários dias sendo seguidos por ela e ouvindo dos seus lábios: “Estes homens, que nos anunciam o caminho da salvação, são servos do Deus Altíssimo” (At.16:17). Não duvido que isso tenha atraído a atenção de muita gente, aumentando consideravelmente o número dos que demonstravam interesse pelo o que Paulo e Silas pregavam.  
Que pregador de nossos dias se incomodaria com uma propaganda gratuita como esta? Porém, Paulo sentiu-se perturbado. Não era ético que a aceitação do evangelho naquela região dependesse do testemunho de quem sequer havia sido alcançado por ele. Não era ético aproveitar-se do “dom” daquele jovem como faziam os seus senhores.  
A ética do evangelho não permite que seus portadores se atrevam a tirar vantagem de quem quer que seja, ainda que para o bem da causa. Se Paulo aceitasse passivamente aquilo, ele estaria agindo exatamente como os homens que se aproveitavam daquela menina.  
O que ela dizia acerca deles era incontestavelmente verdadeiro. Eles anunciavam o caminho da salvação e eram servos do Deus Altíssimo. Isso era tão verdadeiro quanto o que o diabo dissera a Jesus no deserto ao citar passagens bíblicas. Porém, Jesus sabia que não importava apenas a veracidade do que era dito, mas também a fonte de onde aquilo jorrava. Por isso, Ele responde ao tentador: “Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus” (Mt.4:4). A proveniência é que confere autenticidade ao que se diz. Não se pode esperar que uma fonte de águas amargas jorre águas potáveis. Mesmo que o diabo diga alguma verdade, sua intenção é sempre o engano. Seus agentes neste mundo são os que “detêm a verdade pela injustiça” (Rm.1:18). 
Verdade dita com a intenção de enganar nada mais é do que mentira.  
Paulo não está preocupado com os resultados positivos daquela propaganda, e sim com o estado deplorável daquela alma explorada.  
Pergunto-me se a igreja de hoje não estaria sendo condescendente com o erro na medida em que se aproveita dele para locupletar-se. Permita-me um exemplo: seria ético usar elementos de outros cultos para atrair pessoas à fé cristã? Desde quando Deus precisa de estratégias enganosas para conduzir pessoas à verdade? Os meios justificam os fins? Vale tudo para encher a igreja? É correto entrevistar pessoas possessas em nossos púlpitos? E manter as pessoas presas em suas superstições? Já ouvi de casos de pastores que ameaçam as pessoas dizendo que se deixarem suas igrejas serão vítimas dos mesmos espíritos de que foram libertas. Não concebo Jesus ou Seus apóstolos usando de tais artifícios vergonhosos para manter alguém preso a eles.  
Se Jesus lançasse mão de tais artifícios, Ele diria ao gadareno de quem expulsou uma legião de demônios: Para ficar totalmente liberto, terá que fazer uma corrente de pelo menos mil dias. Em vez disso, mesmo insistindo para segui-Lo, Jesus o dissuadiu, dizendo: “Vai para tua casa, para os teus, e anuncia-lhes quão grandes coisas o Senhor te fez, e como teve misericórdia de ti” (Mc. 5:19).
Quantos são tidos por reféns dos sistemas eclesiásticos em nossos dias? Até que ponto isso não tem comprometido o seu testemunho diante de sua família? 
A verdade é que não há interesse de que as pessoas sejam realmente libertas. Isso seria contraproducente. Em vez disso, prefere-se mantê-las sequestradas por suas superstições.  
A genuína libertação não se opera meramente através de orações e exorcismos, mas pela exposição da verdade. “Conhecereis a verdade”, garantiu Jesus, “e a verdade vos libertará”. Se houvesse interesse na libertação das pessoas, a Bíblia seria aberta e exposta em vez de servir apenas como enfeite no púlpito. 
Há pessoas que frequentam estas franquias religiosas por anos e sequer conhecem o abecedário do Evangelho. Seguem alimentando crendices, dependendo de amuletos, e enchendo os cofres desta famigerada indústria.  
Réplicas da Arca da Aliança, cajados de Moisés, óleo supostamente vindo de Israel, água benta, e mais um elenco infindável de objetos são usados para atrair as multidões. Sem dúvida é o caminho mais eficaz para encher-se uma igreja da noite para o dia. Já ouvi de alguns pastores o comentário sarcástico: O povo gosta!
Bastou que Moisés se ausentasse por quarenta dias para que Arão cedesse à pressão popular e aceitasse erigir um ídolo, um bezerro de ouro para que o povo o cultuasse. Mas quando ninguém esperava, Moisés voltou e acabou com aquela algazarra. Quero lembrar aos meus colegas, àqueles que têm cedido à pressão das igrejas midiáticas: Cristo virá em glória! E cada um de nós, pastores, terá que prestar contas do que lhe foi confiado. Reveja a recomendação de Pedro: “Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, não por força, mas espontaneamente segundo a vontade de Deus; nem por torpe ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores sobre os que vos foram confiados, mas servindo de exemplo ao rebanho” (1 Pe. 5:2-3). Nosso dever, como pastores e guias do povo de Deus, é velar pelas almas como quem há de dar conta delas (Hb.13:17).  
Não ceda à pressão de quem quer que seja. Siga fiel. Pregue a verdade. Não negocie princípios. Não se espelhe nos bem sucedidos empresários da fé. Ainda que tenhamos muitos referenciais, Cristo é o nosso padrão.
 
Fonte: http://www.hermesfernandes.com/2013/06/o-marketing-perverso-das-igrejas.html

20 versículos que provam que a teologia da prosperdade está "S"ERTA.

O colunista André Sanches após ler a matéria da revista Forbes a qual listava os 5 pastores mais “abençoado$$” do Brasil resolveu respaldar a Teologia da Prosperidade, exposta escancaradamente por muitos líderes evangélicos. Abaixo você verá, baseado na revela$ão do deu$ (Mamon), os argumentos irrefutáveis.
(Clicando Aqui, você verá a matéria inspiradora, publicada pelo Gospel Mais)
1- “Deus quer te abençoar, mas se você não ofertar, Ele não terá poder de fazer isso por você” (II Heresias 3. 16)
2 – “Você pode desonrar seu pai e sua mãe e até deixá-los passar necessidades, mas nunca seu apóstolo” (I Apostolicensses 1.1)
3 – “A oferta é a alavanca que move a mão de Deus a seu favor” (1 Cretinices 4. 3)
4 – “A fé sem ofertas é morta” ( 1 Dólar 1.8)
5 – “E Jesus entrou em Jerusalém montando seu jumentinho de dez mil talentos” (Juao 15. 23)
6 – “Disse o apóstolo, cheio do espírito, a todos que o ouviam: Minha conta corrente é 1.000/07” (II Conta Corrente 1. 71)
7 – “Assim que a oferta entrar na conta corrente deus dirá ao anjo Money: Destranque as janelas do céu e prenda o devorador na casinha” ( II Malaquias 3.15)
8 – “É com a semente que sai da sua carteira que a obra de deus é realizada na terra” ( I Heresias 2.8)
9 – “Participe das campanhas de vitória financeira e Deus tirará dos ricos e dará a você” (1 Robin Hood 2. 3)
10 – “E alguns paulistanos foram mais nobres que os de Boraceia, pois semearam nesse ministério em dólar.” ( 1 Tio Patinhas 1. 7)
11 – “deus quer te dar a melhor roupa, o melhor carro, a melhor casa… só não te deu ainda porque você não tem determinado isso a ele com fé” (Absurdicensses 1. 25)
12 – “Assim ordenou também o senhor que os que pregam o evangelho que fiquem ricos com o evangelho” ( I Falácia 1. 1)
13 – “Primiciar é mover a mão de Deus a seu favor e a favor dos donos da igreja” ( I Primicias 1. 1)
14 -“Confia no senhor, dê sua oferta, faça sacrifícios financeiros e os seus desígnios serão estabelecidos” (Absurdicensses 8. 32)
15 – “E Gesuis encontrou no templo os que vendiam bois, ovelhas e pombas e também os cambistas assentados; parabenizou-os pelas boas vendas que faziam, porém, expulsou os que ali oravam e quebrantavam seus corações, mas não ofertavam e nem compravam nada, bem como todo pobre que ali estava, e disse-lhes: A casa me meu pai é casa de negócio e não um covil de doentes e pobres!” (Indireticensses 2.8)
16 – “É mais fácil passar um camelo pelo buraco de uma agulha do que entrar alguém que não oferta, que não primicia, que não faz sacrifícios financeiros, nas igrejas da teologia da prosperidade” ( Sofismas 3. 12)
17 – “Porque o amor do dinheiro é a raiz de todas as bênçãos” ( 1 Mamon 1. 1)
18 – “Sacrifícios agradáveis a deus são os dízimos e as ofertas; coração que determina e exige, não os desprezarás, ó deus” (Salmos de Mamon 119. 3)
19 – “O maior mandamento é: Amarás a Mamon, teu deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. O segundo, semelhante a este, é: Honre e oferte aos seus líderes como a ti mesmo” ( 2 Leis de Mamon 2. 15)
20 – “Pelas suas ofertas o conhecereis. Pode, acaso, de um coração cheio de fé e do espírito, sair uma oferta pequena? (Apolion 15. 12)
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Texto parciamente adaptado do Gospel Mais. Achei um barato. (hehe)
Antognoni Misael, próspero de graça e misericórdia de Deus.