Por Renato Vargens
O brasileiro gosta muito de música e isso se
reflete é claro, nas igrejas evangélicas.
Nessa perspectiva existem inúmeros pastores que
valorizam muito mais o tempo de louvor à pregação da Palavra.
Certa ocasião, ao chegar numa igreja evangélica
onde pregaria num congresso de missões, fui alertado pelo líder de que de que a
sua comunidade não gostava muito de estudar a Bíblia e sim adorar a Deus.
Naquela ocasião fui informado que a liturgia do culto reservava uma hora e meia
de música e trinta minutos de louvor.
Pois é, participar daquele culto foi um verdadeiro
martírio, isto porque, as músicas tocadas possuíam letras sofríveis e em alguns
casos, graves distorções teológicas.
Visando ajudar aos pastores a escolherem quais
canções devem tocar em seus cultos escrevo abaixo algumas dicas que julgo serem
preciosas:
1. Cuidado com as letras humanistas.
A maioria das canções entoadas nos cultos evangélicos são focadas nos homens em
suas necessidades.
2. Cuidado com as canções que
promovem auto-ajuda. Evite músicas cujo o objetivo seja massagear o ego do
"adorador"
3. Cuidado com os mantras
religiosos. Lamentavelmente existem igrejas que promovem verdadeiras lavagens
cerebrais repetindo a mesma canção 20 vezes no período de louvor com música.
4. Cuidado com canções dirigidas ao
diabo. Tenho visto ministros de louvor cantando para o diabo ou mencionando o
nome do capeta mais que o nome de Deus.
5. Cuidado com as interrupções no
louvor. Infelizmente muitos dirigentes de louvor costumam fazer pequenas
pregações entre uma música e outra o que em muito prejudica o momento de
adoração.
6. Cuidado com os erros teológicos.
Na verdade, ouso afirmar que existem uma grande quantidade de igrejas cantando heresias
pelo fato de não possuírem um crivo teológico quanto àquilo que se canta em
seus cultos.
7. Cuidado com o modismo evangélico.
Para nossa tristeza boa parte dos cristãos se deixam levar pelo tema da moda.
Um claro exemplo disso foi o período em que os ministros de música compuseram músicas
sobre chuva. Eu costumo dizer que nem o pajé pediu tanta chuva como os
evangélicos.
Pense nisso!
Renato Vargens