I TM 4:116

Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem. 1 TM 4:16

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

João Alexandre com criatividade da resposta a Ana Paula Valadão.


Cantor João Alexandre manda o recado que a inconsequente da Ana Paula Valadão precisa ouvir.


Recadinho do João Alexandre em sua página no Facebook. Está um pouco atrasado - imagino que devido ao desinteresse pelas últimas besteiras da gospelândia -  mas endereço é certo:




Por ser um obeso que serve a Deus e ganha seu pão honestamente, creio que o fato de alguém ser obeso, não significa que esse alguém não cuide da saúde, muito menos desautoriza ou envergonha sua atividade, seja ela qual for!

Da mesma forma, pelo fato de alguém ser uma "celebridade" do "capetalista submundo gospel", tão admirado e respeitado por uma grande maioria (via de regra, sem opinião e sem discernimento!), não significa que tudo aquilo que esse alguém afirma e pensa esteja correto, seja a última palavra ou até mesmo que suas afirmações encontrem fundamento na Palavra de Deus!

Melhor ser um obeso saudável, que luta, assim como tantos outros, diante do Trono de Deus, para emagrecer, do que um famoso inconsequente que não mede suas próprias palavras, por se achar acima do bem, do mal e dos obesos!








Na página do João Alexandre no Facebook


Mais um dá série 'gorditos pero ungidos'.



quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Hereges são pessoas legais que ganham o ouvido e enganam o coração!

 
Por Josemar Bessa
 
          Por que foi tão difícil para Paulo e os outros apóstolos combaterem os falsos mestres em seus dias? Muitas pessoas esperam que aqueles que deturpam e torcem as verdades bíblicas sejam pessoas não amáveis, sem simpatia, sem carisma… Paulo disse aos coríntios: “E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz.” – 2 Coríntios 11:14 – “Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo”. 2 Coríntios 11:3
 
         Em toda a história da igreja homens que propagaram heresias destruidoras eram amáveis, simpáticos, falavam em amor ao próximo, se empenhavam em caridade… hoje é assim como sempre foi. Podemos ensinar doutrinas antibíblicas enquanto falamos em ajuda aos pobres, missão integral, igreja relevante… Na verdade, todas as religiões podem falar sobre temas simpáticos, agradáveis, caridosos… sendo mesmo assim o oposto da revelação bíblica. Podemos passar horas lendo Confúcio, Budismo… Mas nossa questão aqui são heresias que saem da igreja, de líderes na igreja, simpáticos, caridosos… Paulo quando fala sobre líderes que ensinam doutrinas heréticas e desviam homens da verdade, diz: “e com suaves palavras e lisonjas (bajulações) enganam os corações dos simples.” – Romanos 16:18
 
          Falsos mestres são simpáticos, amáveis e adoram falar sobre amor. Mas o amor que é proposto é um tipo de amor completamente diferente do que a Bíblia ensina. É um sentimentalismo que põe a verdade de lado em nome do que chamam amor. Qualquer amor que é destrutivo para a verdade total do evangelho (com todo seu lado ofensivo ao homem natural), qualquer amor que ignora a verdade e a vê como um obstáculo, chamando-a de dogmatismo… qualquer amor que é tolerante com o erro ou propaga o erro… tem que ser completamente evitado e combatido… porque isso não está nem próximo da essência daquilo que a Bíblia chama de amor. Toda conversa sobre amor, caridade, missão, união… que põe a verdade de lado é exatamente o trabalho dos falsos mestres, falsos profetas… Como é doce ouvir “paz, paz…” – “E curam superficialmente a ferida da filha do meu povo, dizendo: Paz, paz; quando não há paz.” – Jeremias 6:14 – É isso que Paulo enfatiza: “e com suaves palavras e lisonjas (bajulações) enganam os corações dos simples.” – Romanos 16:18
 
          Na história da igreja homens que ensinaram doutrinas terríveis eram homens simpáticos e amáveis. Ário (Arius 256-336) negava a divindade de Cristo. Ele defendia que o Logos e o Pai não eram da mesma essência, que o Filho era uma criação do Pai, que houve um tempo em que o Filho ainda não existia… Era um líder cristão em Alexandria. Mas é dito sobre ele que era um homem simpático, amável… Era descrito como – brilhante, companheiro, atraente… um tipo de cidadão que todos gostariam de ter ao seu lado em causas nobres. Um tipo de homem que todos gostavam de ver ensinando a Bíblia… ele foi imensamente popular nos seus dias… Exatamente o que Paulo disse: “e com suaves palavras e lisonjas (bajulações) enganam os corações dos simples.” – Romanos 16:18
 
          Outro homem que ensinou as mesmas heresias foi Socino (Fausto Socinus 1539-1604) – Seu ensino rejeitou os pontos de vista ortodoxos teologia cristã no conhecimento de Deus, sobre a doutrina da Trindade, divindade de Cristo , e na soteriologia… Mas ele em si era um cara legal e simpático, amável… Ele é descrito como um verdadeiro cavaleiro. Sua moral estava acima de qualquer suspeita e era conhecido por sua cortesia infalível. É descrito como muito mais cortês do que os Reformadores que viveram na mesma época, Calvino, Lutero… Enfim, Socino é descrito como homem exemplar.
 
          Eis o motivo porque raramente é ou será popular combater e resistir os falsos mestres. Eis o motivo porque Paulo teve grandes problemas para combatê-los em Corinto, na igreja dos Gálatas, e em todas as outras igrejas. Falsos mestres, hereges… são amáveis, falam muito sobre o amor, em ajuda aos necessitados… são simpáticos, falam sobre “paz paz..” – então eles quase sempre são vistos como uma benção para a igreja. Eles sempre tem palavras cativantes. Eles são atenciosos. Eles falam o que muitos querem ouvir. Eles estão prontos a adaptar a verdade. Eles são cavaleiros… Então Paulo diz: “e com suaves palavras e lisonjas (bajulações) enganam os corações dos simples.” – Romanos 16:18
 
          “Suaves palavras” – A frase significa discurso suave. Eles sabem falar de forma inteligente. O diabo coloca os erros mais devastadores não na boca de hereges óbvios… ele não coloca esses erros na boca de homens que são um desastre para o objetivo dele. Palavra suaves e lisonjas. A palavra é eulogia, como elogio. É a ideia de uma eloquência falsa, mentiras bem escolhidas e que tem um som atraente e enganam o coração dos ingênuos, é o que Paulo diz. Inteligente, eloquente, polido, de fala suave, elogiando, lisonjeiro, abraçando causas nobres… Ele ganha o ouvido e engana o coração.
Nunca, nunca será popular resistir falsos mestres na igreja, eles são vistos como benção e não tragédia!
***
Fonte: Site do autor

A teologia do cachorro e do gato


Por Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho
 
Ganhei um bom livro: A teologia do cachorro e do gato. O título é estranho? Mas seu conteúdo é sério. Os autores, Sjogren e Robinson, começam com uma anedota sobre cachorros e gatos. O cachorro diz: “Você me acaricia, me alimenta, me abriga, me ama. Você deve ser Deus”. O gato diz: “Você me acaricia, você me alimenta, me abriga, me ama, eu devo ser deus”. A seguir, os dois mostram as diferenças entre cristãos tipo cachorro e tipo gato.
O cachorro segue por amor, é dedicado, põe a vida no reino. O gato quer coisas boas, mas sem compromisso. Quer promessas, o cuidado de Deus, da igreja, do pastor. Não se preocupa em ser útil, instrumento nas mãos de Deus. Ele é seu mundo.
Os autores ainda dizem que “Os cães têm donos, os gatos têm funcionários”. Sei disso. Tive vários gatos: Jairzinho, Schleiemacher, Kierkegaard, Platão, Sócrates, Mahavira. Éramos seus servidores.
O livro focaliza os dois tipos se portam no tocante ao senhorio de Deus. O cachorro tem Deus como Senhor em qualquer circunstância. O gato tem Deus como Senhor enquanto receber bênçãos. Quando as coisas apertam, os crentes gatos somem da igreja! E, havendo mais vantagem do outro lado, o crente gato vai para lá. Se o mundo apresentar uma proposta de mais felicidade (os gatos só buscam bênçãos e felicidade) o evangelho será deixado e a igreja abandonada. O crente gato se rege pela lei de Gérson: levar vantagem.
Jesus falou a ouvintes tipo gatos: “A verdade é que vocês estão me procurando, não porque viram os sinais miraculosos, mas porque comeram os pães e ficaram satisfeitos” (Jo 6.26). A multidão não ligava para ele. Queria barriga cheia. Há gente assim, que não ama a Jesus. Só quer coisas boas.
Platão disse que “Odiamos a injustiça não por amor à justiça, mas com medo de que a injustiça caia sobre nós”. Ou seja: muitos dos nossos sentimentos e ações não são motivados por amor à verdade, mas por interesse. Uma vida cristã sadia não se pauta por interesse. O fundamento é o amor. Deus não deve ser buscado pelo que nos pode dar (ele já nos deu, e muito!), mas por aquilo que ele é. Jesus deve ser seguido não como se fosse a fada madrinha, com uma varinha mágica para resolver nossos problemas. Mas porque é Jesus Cristo, o incomparável, com uma proposta de vida que ninguém iguala, e na qual nos realizamos por ser a vontade de Deus para nós.
Gato é charmoso. Chamar alguém de “gato” é um elogio. E de cachorro, uma ofensa. Mas em matéria de teologia, como dizem Sjogren e Robinson, a melhor é a do cachorro. É sadia. A do gato é desfocada e mesquinha. Neste sentido, seja um cachorro. Crentes gatos são infantis.

 

O mal silencioso nas igrejas


Por Marcos Silva

          Observando o grande número de divórcios acontecidos nos ultimos tempos e, pasmem, a maioria motivado pelo mal silencioso chamado internet. Somente no ano de 2012 pude acompanhar de perto cinco separações de pessoas próximas. E o mal é tão silencioso que quando vem a tona fica difícil o reparo, somente pela intervenção divina, mas esa intervenção não depende da vontade de apenas um conjuge.
           Perca uns minutinhos e assista esse vídeo até o final, reflita e se policie, se arme com as armas espirituais e salve sua família desse mal.




"Não adianta apagar o histórico de navegação: DEUS JÁ VIU"


Graça e Paz.


Mormonismo e a busca pelo passado


 


O mormonismo é o movimento iniciado em 1830, nos EUA, por Joseph Smith. Tudo começou quando, segundo o “profeta”, um anjo chamado Moroni apareceu a ele e revelou a existência de placas de ouro enterradas no monte Cumora, perto de Palmyra, Nova York, dando conta dos antigos habitantes da América, como também da plenitude do evangelho eterno. Após quatro anos de peregrinação ao monte (em 1827) Smith recebeu do anjo a autorização para retirar as placas e iniciar o trabalho de tradução. Finalmente, em 1830, era publicado o Livro de Mórmon.

No mesmo ano, com ajuda de cinco outras pessoas, Joseph Smith fundou a Igreja de Cristo, hoje denominada Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Sob a liderança de Smith, ela começou em Fayette, Nova York.


O primeiro Templo mórmon foi construído em Kirtland, e inaugurado em 27 de março de 1836. Durante o verão de 1839, sete membros do Conselho dos Doze Apóstolos partiram de Nauvoo para inaugurar a primeira missão fora dos Estados Unidos; o local escolhido foi à Inglaterra. Depois de alcançar a Europa, de maioria branca, o mormonismo espalhou-se por centenas de outros países do mundo. De acordo com o almanaque da Igreja, seus primeiros membros no Brasil foram os imigrantes alemães Augusta Kuhlmann Lippelt e seus quatro filhos, que chegaram ao Brasil em 1923. O marido, Roberto, foi batizado vários anos mais tarde. Os primeiros missionários foram os “élderes” William F. Heinz e Emil A.J. Schindler, acompanhados por Rheinold Stooof, presidente da Missão Sul Americana em Buenos Aires, Argentina. Em 25 de maio de 1935 foi criada uma missão sediada no Brasil. Walter Martin revela que por volta de 1959, o mormonismo já contava com 3.700 membros. Em 1966 foi organizada a Estaca de São Paulo, a primeira da nação, tendo Walter Spat como presidente. O templo em São Paulo, único no país, foi inaugurado em 30 de outubro de 1979.

As cerimônias secretas no Templo

Se no Oriente Médio as mesquitas funcionam como o eixo principal da fé islâmica, os templos mórmons possuem a mesma importância para seus adeptos. Thelma Granny Geer foi a primeira ex-mórmon a revelar de maneira realista e sem rodeios os rituais secretos que envolvem a fé mórmon. Ela é conhecida nos Estados Unidos e na América Latina por suas conferências sobre o mormonismo. Uma biografia sua pode ser encontrada no livro “Por que abandonei o Mormonismo” (Vida), onde Geer relata sua experiência no mormonismo e como ela encontrou o Senhor Jesus. Entre as páginas 189 e 205 a autora faz um importante apanhado sobre as cerimônias mórmons no templo que, a primeira vista, parece mais com uma iniciação maçônica do que uma simples reunião cristã.

a) Primeiro estado (pré-existente)

Os candidatos apresentam-se na Casa da Dotação, munidos de roupas limpas e de um lanche; eles são admitidos no escritório externo, e suas contas com a Igreja são verificadas por um escriturário. Seus nomes, idade e as datas de sua conversão e batismo são inscritos no registro; os recibos são inspecionados cuidadosamente, e, caso forem achados corretos, isso é registrado. Se surgirem quaisquer marido ou mulher que não tiverem sido selados para a eternidade, o fato é anotado a fim de que a cerimônia seja efetuada na iniciação. Então eles tiram seus sapatos e, guiados pelos atendentes, que calçam chinelos, entram com passos medidos e sem provocar ruído na ante-sala central, uma sala estreita separada por telas brancas de dois outros quartos à direita e a esquerda; o da direita para os homens e o da esquerda para as mulheres.

Prevalece profundo silêncio, enquanto os atendentes comunicam-se através de sinais misteriosos ou sussurros. Uma luz difusa atravessa o ambiente, abrandada por sombras pesadas; somente se ouve o fraco som de água sendo despejada atrás das telas, e o cenário como um todo é planejado com o propósito de imprimir solene temor nos candidatos ignorantes, que esperam numa expectativa reprimida, porém nervosa, por algum evento misterioso. Após alguns momentos de espera solene, os homens são conduzidos ao seu lavatório à direita, e as mulheres à esquerda. A candidata do sexo feminino é despida, colocada na banheira e lavada da cabeça aos pés por uma mulher escolhida para esse propósito. Cada membro do corpo é mencionado com uma benção especial (…) Uma lavagem similar é realizada no candidato do sexo masculino em seu próprio lavatório, e uma benção é pronunciada sobre seu corpo de modo semelhante.

Então, através de uma fenda na cortina, ele é conduzido adiante, ao próximo compartimento. Enquanto faz a passagem, um apóstolo sussurra em seu ouvido “um novo nome, pelo qual ele será conhecido no reino celestial de Deus”.

Chegando à segunda sala, o candidato é ungido com óleo contido em chifre ou em um recipiente de mogno semelhante ao chifre. O óleo é esfregado em seu cabelo e na barba, e sobre cada um de seus membros, que por sua vez são de novo abençoados. Ao mesmo tempo, as mulheres são ungidas em seu próprio lavatório. Então o candidato é ungido numa espécie de túnica ou veste bem justa, que cobre do pescoço aos calcanhares (…).

Neste momento, no quarto adjacente, começa o debate preparatório no grande concílio dos deuses, sobre se eles deverão ou não fazer o homem (…) Enquanto isso, os atendentes colocam os candidatos no chão e fecham os seus olhos. Os “deuses” entram e manipulam membro a membro, especificando a função de cada um deles, e fingem que estão criando e moldando. Então eles dão uma palmada neles com o fim de vivificá-los e representar o poder criativo, sopram em sua narinas o “fôlego da vida”, e levantam-nos sobre os pés. Então supõe-se que eles sejam como “Adão, recém feito, completamente maleável e móvel nas mãos do criador.

b) Segundo estado

Os homens entram em fila na próxima sala, com pinturas e cenário representando o jardim do Éden. Há magníficas cortinas e carpetes, árvores e arbustos em caixas, pinturas de montanhas, flores e fontes, tudo apresentado em luz suave e tons delicados, retratando no conjunto um cenário belo e impressionante. Enquanto eles se movem pelo jardim acompanhando uma música ritmada, surge outra discussão entre os deuses: Miguel propõe diversos animais, um por vez, para que sejam companheiros íntimos do homem, os quais são sucessivamente rejeitados por Jeová, Jesus e Eloim. Então os homens são deitados imóveis, com os olhos fechados; por representação é extraído de cada um deles uma costela, da qual, numa sala adjacente, suas esposas são formadas.

Em seguida ordena-se aos homens que despertem, e eles veem suas esposas pela primeira vez desde que foram separadas na entrada, vestidas quase como eles mesmos. Eles caminham pelo jardim aos pares, guiados pelos oficiantes Adão e Eva, quando Satanás entra na sala. Ele esta vestido com veste bem apertada de veludo preto, consistindo de jaqueta curta e calças até os joelhos, com meias e chinelos pretos, estes últimos com duas pontas. Também traja uma máscara horrenda e um elmo com ponta. Ele se dirige a Eva, que esta separada de Adão, e começa a louvar sua beleza, após o que profere a “tentação”.

c) Terceiro estado

Os homens são colocados um a um sobre o altar, estendidos ao máximo sobre as costas, e o sacerdote oficiante passa imensa faca ou navalha bem afiada ao longo de suas gargantas. Entende-se que, se qualquer um for falso de coração, o Espírito o revelará, e isto significaria sua morte instantânea. É claro que todos passam nesse teste. De novo dão-se as mãos, ajoelham-se e repetem vagarosamente, liderados por Jeová, outro juramento. A penalidade por sua violação é ter seus intestinos cortados e as entranhas dadas como alimento aos porcos com muitos detalhes horrorizantes e desagradáveis (…).

É ministrado outrojuramento de fidelidade e segredo, do qual a penalidade é ter o coração arrancado fora e dado como alimento às aves do céu. Agora os iniciados são declarados aceitáveis a Deus, e é lhes ensinada nova forma de oração, “numa língua desconhecida”, e o Terceiro Grau do Sacerdócio de Melquisedeque é conferido. Então eles são passados “para trás do véu”, uma cortina de linho, e entram na última sala. [1]

d) Quarto estado (o reino dos deuses)

Os homens entram primeiro, e o sacerdote oficiante corta certas marcas em suas vestes e lhes faz pequeno corte logo acima do joelho direito. Então, sob as ordens de Eloim, eles introduzem suas mulheres na sala, uma a uma. Então se realiza o “selo para a eternidade” para todos os que antes estivessem apenas “casados para o tempo”.

Então os iniciados se retiram, recolocam suas roupas comuns, recebem um lanche e voltam para ouvir longa mensagem, explicando toda a alegoria, e suas obrigações futuras como consequencia dos votos que fizeram. A cerimônia toda, coma mensagem, leva cerca de dez horas.

A importância das genealogias no Ritual de Dotação

De acordo com o testemunho de Geer, a obra “vicária” do mormonismo pelos mortos se inicia nos fundamentos do templo, nos templos mais antigos. Lá são celebrados milhões de batismos substitutivos. Jovens mórmons, em favor de seus parentes mortos, são totalmente imersos na grande pia batismal oval, que repousa nos ombros de doze bois de bronze. Esses jovens às vezes chegam a ser “batizados e confirmados pelos mortos” até cinquenta ou mais vezes em uma sessão de batismos no templo, conforme o número de seus parentes mortos.

Desde que foi estabelecido o batismo pelos mortos (ou batismo por procuração), os mórmons perceberam a necessidade de conhecer seu próprio passado como forma de “salvar” seus ancestrais. No livro “Ensinamentos dos presidentes da Igreja”, Heber J. Grant faz o seguinte comentário sobre o trabalho de compilação de genealogias.

“A partir da época da visita de Elias, o profeta, restaurando as chaves que ele possuía e voltando o coração dos filhos aos pais [ver D&C 110.13-15], tem-se observado, no coração das pessoas de todo o mundo, o surgimento de um desejo de aprender sobre seus antepassados.

Os homens e mulheres de todo o mundo têm organizado sociedades, procurado dados de seus antepassados e compilado registros genealógicos de seus familiares. Têm-se gasto milhões de dólares com essa finalidade. Já conversei diversas vezes com homens que despenderam grandes somas para coligir um registro de seus antepassados, e depois de terminarem, quando alguém lhes perguntava o motivo de tal empreitada, eles respondiam: “Não sei; fui impelido por um desejo incontrolável de compilar esse registro e de investir financeiramente nisso. Agora que terminei, não tenho nenhum uso especial para ele”. Os santos dos últimos dias dão a esse tipo de dados um valor inestimável.

Oro para que oSenhor nos inspire a todos para que tenhamos maior diligência ao realizarmos com todas as nossas forças os deveres e labores que nos cabem no tocante à obra vicária por nossos antepassados (…) Quando buscamos com sinceridade, ano após anos, conhecer sobre nossos familiares que morreram sem o conhecimento do evangelho, tenho certeza de que o Senhor nos abençoa para que tenhamos êxito”. Grant concluiu dizendo que “a salvação dos mortos é um dos propósitos da restauração do evangelho eterno e do restabelecimento da Igreja de Jesus Cristo nesta época”. [2]

A abóbada inexpugnável

Segundo Jimmy Swaggart, a igreja mórmon construiu uma abóbada dentro de uma montanha cerca de 32 quilômetros ao sudoeste de Salt Lake City, a um custo de 1.500.000 dólares, com o fim de prover segurança à prova de terremotos e bombas para seus microfilmes genealógicos e outros registros da igreja. Seis aberturas no lado desta montanha dão entrada a enormes túneis que servem como áreas de armazenamento. As paredes são pintadas com cores suaves e cada túnel é equipado com luzes fluorescentes e controles que mantêm temperatura e umidades constantes. A teologia mórmon ensina que os mortos não salvos podem ser batizados por procuração e que se pode realizar casamentos por eles, capacitando-os, assim, a irem para o céu, casarem-se lá, e continuar a progredir e ter filhos.

Os mórmons rejeitam a autoridade final da Bíblia. Hugh B. Brown da Primeira Presidência da igreja mórmon, sobre o assunto da revelação, afirma que: “A igreja é submissa a nenhum credo formal ou inflexível, mas seus membros são instruídos a crer nas revelações do passado e viver por elas e assim prepara-se para as revelações que ainda virão”. Em outras palavras, ela pode manufaturar doutrinas com o passar do tempo.[3]

Referências Bibliográficas
1. MARTIN, W. O caos das seitas, volume II, Belo Horizonte – MG: editora Betânia, primeira edição, 1992, págs. 89 – 90.
2. GEER, T.G. Porque abandonei o mormonismo, São Paulo – SP: editora Vida, 1991, págs. 189 -191, 193 -195, 204 – 205.
3. GRANT, H.J. Ensinamentos dos presidentes da igreja, Salt Lake City – Utah: Intellectual Reserve, Inc. 2003, págs. 55 – 56.
Fonte: Napec

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Kit Prosperidade.

 
Por André Sanchez
 
Algumas editoras entraram de cabeça nos sucessos gospel, afinal, o que importa é vender e faturar. Conteúdo condizente com a Bíblia não é rei, o rei é a grana. A imagem abaixo (com os super títulos literários) já diz muita coisa, mas resolvi buscar uma pequena descrição de alguns dos livros ofertados nela. Resultado? Sem dúvida cabe como uma luva em nossa série “É gospel, mas é absurdo”, Veja com seus próprios olhos! Meus comentários estão em amarelo.
 
O segredo da prosperidade ilimitada
Uma antiga fórmula é revelada neste incrível livro de Catherine Ponder! Em O Segredo da Prosperidade Ilimitada, Poder divide com seus leitores os conceitos de energia ilimitada, fluxo de energia, generosidade e perdão. Ao declarar as afirmações propostas nessas páginas, você desbloqueará a prosperidade que tanto almeja. [Fico pensando: Por que não levar esse livro para a África e outros países paupérrimos e ajudá-los a desbloquear a prosperidade?]
 
Os Milionários do Gênesis
Os Milionários do Gênesis é um livro para todos aqueles que querem prosperar e alcançar mudanças positivas nos diferentes aspectos da vida. Adão, Abraão, Melquisedeque, Ismael, Isaque, Jacó, José, Rute e suas maravilhosas histórias levarão você a um mundo de abundância, bênção e riquezas jamais antes imaginado. [Faltou falar de Jó, de João Batista, de Jesus, dos apóstolos, de Paulo e outros tantos servos de Deus que não eram milionários... acho que eles não são bons exemplos de prosperidade, né?! Será que eles não foram prósperos?]
 
As leis dinâmicas da oração
A oração pode facilitar sua vida. Pode trazer seus desejos para perto de você. Se não acredita na força da oração, estão aqui exemplos e histórias de quem não consegue enxergar a graça concedida, e supõe que a oração é a última força capaz de resolver seus problemas. [oração agora virou uma forma de facilitar a vida e, como o gênio da lâmpada, atender nossos desejos... né?!]
 
Triste a realidade de uma parte do mercado editorial evangélico!
***
André Sanchez, direto do blog Esboçando Ideias

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Cuidado, os televangelistas querem seu 13º!



Por Marcos Silva.
 
          Triste dizer, mas não posso me calar, lamento pelas vítimas de tais lobos, que cada vez são mais criativos, mereciam até o "Prêmio Pilantragem Gospel 2012".

O meu povo perece por falta de conhecimento. Oséas 4:6
 
          Como se não bastasse no ano passado, nessa mesma época, em que Valdomiro recolhia o "trízimo" dos fiéis, alegando ser 10% para Pai, 10% parao Filho e 10% para o Espírito Santo, se mostra mais audacioso com suas artimanhas para engordar sua receita.



          Desta vez ele usa mais uma tática diabólica, quer os dízimos de quanto a pessoa gostaria de ganhar, ou seja, a pessoa tem que dizimar com base no salário que ainda nem recebeu. Ainda chama isso de atitude de fé.

Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto;
Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho.
1 Pedro 5:2-3


          Não se espante se Malafaia, RR Soares, Edir Macedo, Pagliarin e outros aproveitadores, apresentarem suas táticas na disputa pelo seu 13º.
 


Pastores e lobos têm algo em comum: ambos se interessam pelas vidas das ovelhas, e vivem perto delas. Assim, muitas vezes, pastores e lobos nos deixam confusos para saber quem é quem. Isso porque lobos desenvolveram uma astuta técnica de se disfarçar em ovelhas interessadas no cuidado de outras ovelhas. Parecem ovelhas, mas são lobos.
No entanto, não é difícil distinguir entre pastores e lobos. Urge a cada um de nós exercitar o discernimento para descobrir quem é quem. Veja e compare:
  • Pastores buscam o bem de suas ovelhas; lobos buscam os bens das ovelhas.
  • Pastores gostam de convívio; lobos gostam de reuniões.
  • Pastores vivem a sombra da cruz; lobos vivem a sombra de holofotes.
  • Pastores choram pelas suas ovelhas; lobos fazem suas ovelhas chorar.
  • Pastores tem autoridade espiritual; lobos são autoritários e dominadores (tudo tem que passar pela mão deles).
  • Pastores tem esposas; lobos têm co-adjuvantes.
  • Pastores tem fraquezas; lobos são poderosos.
  • Pastores olham nos olhos; lobos contam cabeças.
  • Pastores apaziguam as ovelhas; lobos intrigam as ovelhas.
  • Pastores tem senso de humor; lobos se levam a sério.
  • Pastores são ensináveis; lobos são donos da verdade.
  • Pastores tem amigos; lobos têm admiradores.
  • Pastores se extasiam com mistério; lobos aplicam técnicas religiosas.
  • Pastores vivem o que pregam; lobos pregam o que não vivem.
  • Pastores vivem de salários; lobos enriquecem.
  • Pastores ensinam com a vida; lobos pretendem ensinar com discursos.
  • Pastores sabem orar no secreto; lobos só oram em público.
  • Pastores vivem para suas ovelhas; lobos se abastecem das ovelhas.
  • Pastores são pessoas humanas; lobos são personagens religiosos caricatos.
  • Pastores vão para o púlpito; lobos vão para o palco.
  • Pastores são apascentadores; lobos são marqueteiros.
  • Pastores são servos humildes; lobos são chefes orgulhosos.
  • Pastores se interessam pelo crescimento das ovelhas; lobos se interessam pelo crescimento das ofertas.
  • Pastores apontam para Cristo; lobos apontam para si mesmos e para a instituição.
  • Pastores são usados por Deus; lobos usam as ovelhas em nome de Deus.
  • Pastores falam da vida cotidiana; lobos discutem o sexo dos anjos.
  • Pastores se deixam conhecer; lobos se distanciam e ninguém chega perto.
  • Pastores sujam os pés nas estradas; lobos vivem em palácios e templos.
  • Pastores alimentam as ovelhas; lobos se alimentam das ovelhas.
  • Pastores buscam a discrição; lobos se autopromovem.
  • Pastores conhecem, vivem e pregam a graça; lobos vivem sem a lei e pregam a lei.
  • Pastores usam as escrituras como texto; lobos usam as escrituras como pretexto.
  • Pastores se comprometem com o projeto do reino; lobos têm projetos pessoais.
  • Pastores vivem uma fé encarnada; lobos vivem uma fé espiritualizada.
  • Pastores ajudam as ovelhas a se tornarem adultas; lobos perpetuam a infantilização das ovelhas.
  • Pastores lidam com a complexidade da vida sem respostas prontas; lobos lidam com técnicas pragmáticas com jargão religioso.
  • Pastores confessam seus pecados; lobos expõem o pecado dos outros.
  • Pastores pregam o Evangelho; lobos fazem propaganda do Evangelho.
  • Pastores são simples e comuns; lobos são vaidosos e especiais.
  • Pastores tem dons e talentos; lobos têm cargos e títulos.
  • Pastores são transparentes; lobos têm agendas secretas.
  • Pastores dirigem igrejas-comunidades; lobos dirigem igrejas-empresas.
  • Pastores pastoreiam as ovelhas; lobos seduzem as ovelhas.
  • Pastores trabalham em equipe; lobos são prima-donas.
  • Pastores ajudam as ovelhas a seguir livremente a Cristo; lobos geram ovelhas dependentes e seguidoras deles.
  • Pastores constroem vínculos de interdependência; lobos aprisionam em vínculos de co-dependência.


Pastor ou "Executivo de Deus"?




Pr. Araúna dos Santos

Ao declarar, categoricamente, “O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas” e exemplificar, objetivamente, “Eu sou o bom pastor”, Jesus Cristo estabeleceu critério de avaliação do exercício pastoral na igreja. À semelhança de Cristo, o pastor eclesiástico não deve servir a si mesmo, mas ao rebanho – congregação – e esse serviço tem como característica o sacrifício pessoal. Dar-se por inteiro – corpo e alma – imitando, ou melhor, reproduzindo a vida e o ministério do Supremo Pastor, é a chamada, o propósito, o foco, o desafio que distingue o verdadeiro Pastor do “Executivo de Deus” – o que cuida do rebanho de Deus e o que administra seu próprio negócio.

Em outra ocasião (Mc 10.32-45; Mt 20.20-28), quando dois de seus discípulos lhe pediram a honra de sentarem-se à sua direita e à sua esquerda, na sua Glória, o Mestre, em resposta, lhes ensinou que aquela honra desejada não era de sua competência conceder. Mateus esclarece que Jesus teria afirmado ser da competência de Deus Pai – evidenciando, assim, sua humildade, naquele tempo de encarnação do Verbo – Deus Filho (Fl 2.6-11). Na sequência de seu diálogo com os discípulos, nosso Senhor esclareceu a questão, sintetizando: “Vocês sabem que aqueles que são considerados governantes das nações as dominam e as pessoas importantes exercem poder sobre elas. Não será assim, entre vocês. Ao contrário, quem quiser tornar-se importante entre vocês deverá ser servo e quem quiser ser o primeiro deverá ser escravo de todos. Pois, nem mesmo o Filho do homem veio para ser servido, mas para servir e dar sua vida em resgate de muitos”. E não se pode esquecer o belo exemplo de Paulo – pastor e apóstolo – ao escrever à igreja que estava em Corinto (II Co 4.5) e lembrar-lhes o escopo de seu ministério pastoral naquela igreja: “porque não pregamos a nós mesmos, mas a Jesus Cristo, e a nós como escravos de vocês, por causa de Cristo” – O amor real de Cristo.

Digna de destaque também é a advertência de Pedro – igualmente pastor e apóstolo – ao dirigir-se diretamente aos presbíteros (pastores) em sua carta “aos peregrinos dispersos no Ponto, na Galácia, na Capadócia, na província da Ásia e na Bitinia” (I Pe 5.1). Ao final de carta exorta, com todas as letras: “pastoreiem o rebanho de Deus que está a seus cuidados. Olhem por ele, não por obrigação, mas de livre vontade, como Deus quer. Não façam isso por ganância, mas com o desejo de servir. Não ajam como dominadores dos que lhes foram confiados, mas como exemplos para o rebanho. Quando se manifestar o Supremo Pastor, vocês receberão a imperecível coroa da glória”.

Na observação cuidadosa do texto, saltam aos olhos as palavras: não por obrigação, não por ganância, não como dominadores. E, por outro lado, os aspectos positivos são também ressaltados: livre vontade, desejo de servir, como exemplos. Aqui estão características de personalidade, modelos de atuação, traços de caráter, objetivos de vida, compreensão de ministério, construção de relacionamentos e saúde de alma ou enfermidades que modelam o pastor ou, simplesmente, o executivo de Deus.

A consciência ministerial do pastor é que ele está cuidando do rebanho de Deus, a quem prestará contas. O.S.Hawkins, em seu valiosíssimo livro - “The Pastor’s Prime” – deixa claro que nenhum pastor tem seu próprio ministério e seu próprio rebanho. O ministério é recebido de Deus e pertence a Deus, e o rebanho também. A igreja é de Cristo não do pastor e de ninguém mais. O pastor e outros líderes na igreja, como a congregação, são apenas servos de Cristo e uns dos outros, chamados para fazer o que Ele quer para a sua igreja. O pastor não tem o domínio, mas precisa ter o cuidado.

domingo, 4 de novembro de 2012

14 razões porque o apóstolo Paulo morreu pobre


Por Renato Vargens



À luz dos ensinamentos dos teólogos da prosperidade que afirmam que o servo de Deus tem que ser rico, descobri os verdadeiros motivos que levaram o Apóstolo Paulo a morrer na pobreza.

Infelizmente o Apóstolo de Cristo aos gentios, não "entendeu" as revelações bíblicas cometendo erros gravissimos como:

1º- Não decretar a bênção da vitória na sua vida.
2º- Não amarrar o principado da miséria.
3º- Não quebrar as maldições hereditárias provenientes de seus antepassados.
4º- Não entender a visão da multiplicação do movimento G12.
5º- Não receber a revelação do DNA da honra de Deus.
6º- Não possuir as unções do cachorro, leão, águia, macaco, lagartixa, vômito e etc.
7º- Não tomar posse da bênção.
8º- Não semear as sementes da prosperidade.
9º- Não ter sido promovido a "paipostólo"
10º- Não ter trocado de anjo da guarda.
11º- Não ter elaborado nenhum mapeamento de batalha espiritual.
12º- Não ter recebido revelações do inferno.
13º- Não ter emitido nenhum ato profético.
14º- Não ter desenvolvido o hábito de orar em montes.

Caro leitor, segundo a ótica dos teólogos da prosperidade Paulo foi um fracassado, um pastor incompetente que não soube desfrutar das bênçãos de Deus.

Triste isso não?

Isto posto, resta-nos rogar a Deus pedindo misericórdia, como também que livre a sua igreja desta doutrina nojenta e anticristã.

Pense nisso!

Malafaia agora quer metade dos seus bens

Segura esta leso: Não é dízimo e nem trízimo. Mafafaia quer a metade dos seus bens!








O que me deixa atônito é esta certeza do Silas Malafaia de que a EXEJEGUE mais estapafúrdia não encontrará qualquer refutação. Um ginásio lotado, um aviso "não verifique as Escrituras", tão pouco vá entender o contexto, tradução, etc... Imagina! Pronto. Todos dizem amém!

Eu não conheço o autor da edição do vídeo, exceto de outras interações digitais... Vi agora e logo postei... Mas o 40rodes - o autor- está certíssimo. Duas vezes: A refutação é trivial e é mais para alertar e chorar as pitangas tomando ouzo aos litros pelas almas que ainda caem nas maracutaias malafaianas e o sarapatel teológico que ele vende!

Socorro!



Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/#ixzz2BGgjQoRn

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Teoria X Prática


Por Marcos Silva.


       Longe de mim dizer que a teoria é desnecessária, até porque a teoria enriquece a prática quando esta não é deixada de lado.  A teoria você aprende de forma técnica no seminário, mas a prática advém de exemplos deixados por cristãos verdadeiros onde a essência é manifesta nos frutos.

       Ao longo de anos da vida cristã cresci ao lado de outros jovens que eram apaixonados pela obra, não mediam esforços, seja qual fosse o trabalho a ser executado, sempre pró-ativos e imbuídos no auxílio ao próximo, mesmo com suas limitações intelectuais pregavam uma mensagem simples, porém verdadeira, até o dia em que de alguma forma se sentiram chamados para o pastorado.

       Quando posso converso com uns desses irmãos e pude perceber que alguns mudaram radicalmente o comportamento depois que foram para o seminário teológico, alguns somaram a teoria à prática que já vivenciavam, outros tiveram sua espiritualidade e até mesmo personalidade massacradas pela teoria. O que será que provocou essa mudança de comportamento? Será a teoria? Ou será que não houve um chamado verdadeiro?  

       Não sou nenhum expert no assunto, não sou teólogo nem tampouco pastor, apenas um observador, que olhando de fora pode perceber que quando o chamado é verdadeiro, apesar das lutas, os resultados são sempre positivos. Vi que alguns estão executando um ministério promissor porque uniram o conhecimento à humildade, tornando cada vez mais carismáticos, com uma liderança persuasiva cuja autoridade é emanada do seu exemplo, sua habilidade e se alicerça no elevado padrão da disciplina e eficiência que exige de si e de seus liderados. Estes souberam aliar o conhecimento (teoria) com a vida cristã na condição de servo e nada mais (prática).

       O segundo exemplo são os que tornaram-se patrões, chefes que imbuídos no objetivo de atingir suas metas pela força, encontrando os mais diversos tipos de resistência, contrastando suas atitudes com o que prega a respeito de “Jesus o Bom Pastor”. O conhecimento (teoria), diplomas e títulos o ensoberbeceram, deixaram a condição de servo zelador da noiva de Cristo (prática).   

       Percebi também um terceiro exemplo que são os não formaram-se em seminários, às vezes possuem apenas cursinhos básicos de teologia e quando podem participam de pequenos seminários, suas convicções são mais baseadas na fé do que na própria teologia. Com a ajuda do Espírito Santo cumprem o “ide”, porém com limitações, seu aprisco se torna lugar de passagem, onde as ovelhas chegam permanecem por um tempo e logo se vão.

       Teoria X prática são dois polos distintos e complexos. Por um lado podemos ver pastores que se auto proclamaram, e sem o mínimo de conhecimento teológico, fazem a obra desleixadamente, Iludidos pelo crescimento numérico da igreja, tornam-se cada vez mais pragmáticos, imediatistas, voltados para resultados, não se importando com os meios para conseguir realizar seus projetos e sonhos. Resultado: uma igreja imatura, analfabeta de Bíblia, com ênfase na emoção, cheia de gente vazia. As escolas teológicas criticam a falta de visão e crescimento teológico desses pastores.

        Por outro temos pastores que por terem seus títulos, bacharelados, mestrados  etc, se acham os maiorais, estão em outro nível, não conseguem sequer manter as relações interpessoais.  Se colocam como autoridade, não espiritual, mas humana, onde só ele detém a verdade e ai daquele que discordar de uma vírgula que ele disser.

       Com se dá o chamado? Cada um tem o seu, se verdadeiramente foi um chamado de Deus , não serei eu quem vou responder, pois Deus trata cada um de forma íntima e pessoal. Creio que aqueles que verdadeiramente Deus os chamou, serão compelidos pelo Espírito Santo a adquirir conhecimento, não para vaidade mas para executar com zelo o ministério. A soberba jamais fará brotar o sentimento de autoridade humana suprema sobre as ovelhas, e sim uma autoridade espiritual evidenciada com atitudes de servo, assim como Jesus (João 13).

       Pedro é um exemplo de um ministro sem muita cultura, embora fora aluno do Mestre dos mestres, em seu currículo não constava a vasta grade de disciplinas dos seminários teológicos, no entanto seu aprendizado foi na prática, evidenciada nas atitudes do próprio Jesus. O resultado foi um ministério digno de ser copiado. Seu ministério chegou a um nível que talvez nenhum outro consiga nos dias atuais, mesmo com tanto conhecimento acadêmico teológico.

       Ao contrário de Pedro, Paulo era letrado, respeitado pelo seu vasto conhecimento, uniu toda a sua teoria à prática e os frutos do espírito emanados através dele o fez nosso doutrinador, uma referência de líder que se perpetua de geração em geração.

       Verdadeiramente Deus não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos. Todo cristão tem um chamado, seja para qual for a tarefa - “E Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres” (Ef 4.11)- e se Ele te chamou, Ele mesmo te capacitará, te fará um obreiro aprovado, munido de todas as ferramentas para cumprir seus propósitos. O Espírito Santo fará arder a chama do desejo de crescer tanto no conhecimento como na prática. Se isso não acontecer é porque não foi chamado para aquela função. Esteja atento ao Espírito Santo para saber qual o seu chamado e não veja com os olhos humanos, talvez seja na função que você despreza que Deus quer te exaltar.

       Não tenha medo de assumir o compromisso com Deus quando Ele lhe lançar um convite (ou mesmo uma ordem, pois é Ele quem manda), porque é Deus que opera em nós tanto o querer como o realizar (Fp 2.13). Ou seja, de Deus vem não só o desejo de fazermos algo com a capacitação e a oportunidade. Os grandes, os que se acham suficientes, se tornam fechados para a operação de Deus. Podem ser chamados de “impelidos”. A esse grupo, soma-se os preguiçosos (não se preparam, não lêem, não estudam, não vigiam, não oram, não ensaiam, etc.), os relaxados (Jr 48.10), os egoístas, os gananciosos, os vaidosos e os soberbos. Os impelidos sempre causam transtornos e frustrações. A obra cresce quando os chamados se fazem dignos de seus chamado. Deixo esta palavra a todos os “chamados, amados em Deus Pai e guardados em Jesus Cristo” (Jd v.1). Considerem sempre isto: “Fiel é o que vos chama, o qual também o fará” (1 Ts 5.24). O poder, o amor, a moderação vêem de Deus (2 Tm 1.7), assim como a sabedoria (Tg 1.5), a oportunidade (At 27.24), a fé, os meios, os recursos e a motivação.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Um paralelo entre Saul e Davi

VEJAM O INCRÍVEL PARALELO ENTRE SAUL E ALGUNS PASTORES DE HOJE (OS FILHOS DE SAUL)




Por Cristiano Santana

Sempre que leio os fatos bíblicos relacionados a Saul fico impressionado ao perceber o paralelo que existe entre esse personagem bíblico e alguns líderes evangélicos modernos. Saul parece ser um tipo perfeito dos falsos obreiros que são verdadeiros fardos para o rebanho do Senhor. Vejam abaixo as comparações:

OS FILHOS DE SAUL COSTUMAM TER UM INÍCIO APARENTEMENTE PROMISSOR

Lembremos quando Saul foi escolhido como rei em Mispá. Era alto e não havia ninguém mais belo do que ele no meio da multidão. Ela era como alguns obreiros de hoje, com uma aparência tão imponente que todos que os observam dizem que eles têm jeito de pastor. Saul também era tão tímido que se escondeu na bagagem quando foi tomado, por sorte, rei de Israel, através de Samuel. Ele também realizou o feito extraordinário de destruir Naás, rei dos amonitas. Com essa prova de liderança e coragem, todo o povo o aceitou, e foi proclamado rei em Gilgal. Haveria começo melhor para um rei: bonito, de presença marcante, humilde e bem sucedido na batalha?

É...Mas ninguém conhecia o ser perverso que habitava aquele coração. Ainda não era a hora da sua maldade aflorar. Não lembra alguns líderes de hoje? No início pareciam aqueles cachorrinhos alegres, pulando em pé, com a lingua de fora, obedientes, fazendo tudo que o seu dono mandasse. São uns doces de pessoas, tão solícitos! Tão simples! Pena que ninguém contemplou o leão dentro deles, a cobra que estava sendo criada. Saudade da época em que o Espírito Santo mostrava quem as pessoas realmente eram, antes de serem consagradas. Agora basta ter o tão sonhado "status" social, boa aparência e um canudo de faculdade. Isso é o suficiente.

OS FILHOS DE SAUL INVEJAM E DESEJAM DESTRUIR AQUELES QUE TÊM O VERDADEIRO CHAMADO DE DEUS

Quando Saul começou a demonstrar a sua incompetência como rei, Deus mandou Samuel ungir a Davi como o novo monarca, um homem segundo o Seu coração. A partir daí, incitado por sua inveja e por um espírito imundo, Saul fez de tudo para acabar com o filho de Jessé. Ele, assim como todo o Israel, sabia que havia uma unção especial sobre a vida de Davi. Por isso decidiu eliminar aquele que era um forte candidato ao trono. O que se vê, depois, é uma implacável perseguição movida por Saul: tentou fazer Davi cair às mãos dos filisteus, ao ordenar que trouxesse 100 prepúcios dos seus inimigos; planejou matar Davi; tentou encravar a Davi na parede com uma lança; perseguiu a Davi nos desertos de Maon, Eng-Gedi e Zife. Não satisfeito, Saul mandou assassinar a 85 sacerdotes de Nobe e todos os habitantes desse cidade, por terem recebido a Davi.

Não é exatamente isso que presenciamos em nossas igrejas? A liderança, com medo de ser eclipsada pela unção de um subalterno, inicia maldosamente um ação sistemática para sufocá-lo: não lhe dá oportunidade nem para orar pela oferta, sempre corrige suas mensagens, dá-lhe "broncas" na frente de toda a igreja, mantém-no como mero trabalhador, quando toda a igreja percebe que o mesmo já tem chamada para diácono, ou até mesmo para presbítero. Quem não já viu uma situação como essa dentro da casa que se chama casa de Deus? Como tamanha maldade pode habitar no coração daquele que foi chamado para pastorear? Ao invés de perseguir e lutar contra os demônios, ele sente prazer em assediar moralmente, enfim, humilhar obreiros que só querem fazer a vontade de Deus.

OS FILHOS DE SAUL COSTUMAM TER UM FIM DEPLORÁVEL

Depois de cometer tantas arbitrariedades, Saul se viu abandonado por Deus.Diz o texto bíblico: "Vendo Saul o arraial dos filisteus, temeu e estremeceu muito o seu coração. Pelo que consultou Saul ao Senhor, porém o Senhor não lhe respondeu, nem por sonhos, nem por Urim, nem por profetas." (I Samuel 28:5,6) . Em resumo, Deus cortou todos os canais de comunicação com Saul. Naquele momento de aflição o malvado rei teve como resposta o silêncio divino. Por causa disso, apelou para uma necromante e cometeu o abominavél ato de tentar consultar o morto Samuel, uma prática veementemente repudiada por Deus. O apelo de Saul à feiticeira foi inútil, pois, como se sabe, ele foi derrotado pelos Filisteus no Monte Gilboa. Suicidou-se, vergonhosamente, atirando-se sobre a sua espada.

Não são poucos os líderes evangélicos que já foram completamente abandonados por Deus. O Espírito já saiu deles há muito tempo. Deus antes falava com eles nos sonhos, através da Bíblia, em revelações e através de profetas. Visto que abandonaram a sã doutrina e o verdadeiro amor às ovelhas, o Senhor Jesus se afastou deles. Hoje se alimentam das palavras que saem da boca dos falsos profetas, verdadeiros sucedâneos da feiticeira de En-dor, os quais profetizam e falam mentiras apenas com o fim de bajular. Esses infelizes pastores vivem nas trevas, procurando outras fontes de luz na política, no poder e nas associações com movimentos heréticos. Mas essa estratégia não vai salvá-los. Eles cairão sobre a própria espada. Serão eliminados pelas suas próprias armas. Se não for agora, será no grande dia do juízo final.

Pobres filhos de Saul...

O que a bíblia não fala, mas os pastores sim!



Por Daniel Clós Cesar

Há alguns anos, fui convidado por um pastor, e participei de um evento para jovens e adolescentes em uma igreja evangélica aqui de minha cidade. O objetivo do presbitério da instituição era ensinar a sã doutrina conforme a Palavra, sem nenhuma idéia humana ali embutida. Ora, isso era o mesmo que pensavam ser possível os historiadores da Escola Metódica ou Positivista, eles morreram acreditando serem totalmente imparciais, isso porque não leram seus próprios textos 50 anos depois. Ora, quem pode ser totalmente imparcial? Se você é a favor da pena de morte não será um discurso que lhe fará mudar de opinião, pessoalmente, acredito que apenas uma transformação gerado no Espírito Santo te fará pensar de outra forma. O mesmo digo dos “idolatradores” da Teologia da Prosperidade, só o Espírito Santo para fazer uma obra na vida deles e os transformar, ou alguém acredita que por tanto gritar eles vão acordar? Somente quem tem ouvidos ouve.

Pois bem, alguns pastores e líderes sentados no meio de um grupo de aproximadamente 50 jovens e adolescentes, ávidos por questionarem tudo aquilo que desejam fazer mas têm medo de que sejam disciplinados por tal atitude, ainda que a tal denominação, como tantas outras, diga não ter doutrinas senão as bíblicas.

Entre as primeiras perguntas, escritas em um papel, afinal ninguém quer mostrar a cara quando se tem 16 anos e não é filho de pastor ou levita, veio a seguinte: “Jesus era tatuado, posso fazer uma tatuagem?”

A gente já sabe de onde o rapaz ou moça tirou a idéia de que Jesus é tatuado (Ap 19.16), e não vou entrar aqui no detalhe se Jesus é ou não tatuado, eu tenho tatuagem e fiz depois de muitos anos de convertido, mas não aconselharia ninguém a fazer uma, você pode se arrepender mais tarde, então, mantenha a pele limpa até ter certeza de alguma coisa... mas voltando ao Jesus tatuado e se eu posso ou não fazer a resposta dos pastores foi, entre outras coisas: “tatuagem tem um simbolismo perverso, é usada por pessoas de gangues e promiscuas, não por alguém que já teve um encontro com Deus etc...” por fim a mesma bobagem de sempre: “a Bíblia diz que não se deve marcar o corpo”.

Também sabemos de onde vem essa pérola, e aqueles que lêem a Palavra sabem que ela está incompleta. A Palavra diz em Lv 19.28, que “não golpeareis o corpo nem o marcareis pelos mortos”... hum mudou muito... mas não quero parar aqui, não quero me deter nas coisas pequenas, quero ir para o macro, para ver se assim, os legalistas conseguem abrir seus olhos. Neste mesmo capítulo de Levítico, a lei mosaica também proíbe o consumo de sangue animal, o corte arredondado do cabelo, o se vestir com roupas de diferentes malhas (ex: algodão e lã), manda guardar o sábado e por fim intruí quanto à prática do sacrifício de carneiros.

O que aconteceu que apenas um pedaço da lei foi mantido e o restante foi “detonado”? Moisés não ouviu direito o que Deus lhe disse e escreveu coisas além do necessário? Não servem mais?

Pergunta vai, resposta vem, surge o piercing... Ah o piercing... a resposta foi das melhores, vai bem a calhar com o fim da novela das 8 da Globo. “Essa é uma prática indiana em homenagem a ídolos, representa sensualidade e é demoníaca. Um cristão não pode ficar copiando esse tipo de coisa”. Aí resolvi participar, apesar de ser convidado. Fiz então a seguinte colocação e pergunta:

“Pastor, mas quando Eliezer encontra Rebecca ele lhe põe um pendente no nariz. Se lermos em Êxodo, vamos ver que as mulheres hebréias doaram seus pendentes de nariz para os utensílios do templo. Não poderíamos nós então pensar no “significado” do pendente para os judeus e não para os indianos?”

Antes da resposta ouvi: “De que igreja você é mesmo?” Depois de responder ouvi um solene: “Porque motivo seguiríamos a lei? Haviam outros povos andando com os judeus no deserto, certamente era desses outros povos, que não eram de Deus, os pendentes”.

Contraditório? Não, absurdamente insano, mundano e perverso esse tipo de pensamento. Um pensamento que só deseja cativar de forma violenta pessoas que vão ali em busca de água, e o que recebem para beber? Vinagre?

O mesmo aconteceu comigo aí já em outro lugar quando questionei uma festa à fantasia organizada por membros da minha igreja há vários anos atrás. Até porque essas mesmas idéias de “significados” rolam por lá. Discuti o fato de festas à fantasia estarem na origem das festas carnavalescas, nas orgias e outros tipos de eventos profanos desde a Antigüidade, e falo com a propriedade de um professor de História com estudos na área de História Antiga Clássica, e encontramos tanto na literatura tradicional como na hoje disposta na internet, uma vasta bibliografia à respeito.

O que ouvi foi: “Não podemos levar tudo tão à sério assim não”.

Ora, que tipo de cristianismo estamos vivendo? Um cristianismo arbitrário que escolhe aquilo que é bom e aquilo que é ruim conforme a moda, que diz não ao incenso mas diz sim ao mantra “gospelizado”, que diz não a música secular mas sim aos filmes seculares que usam essas mesmas músicas como tema? Aí quando queremos incorporar uma nova mania espiritualizamos tudo e dizemos: “Vamos resgatar o que o diabo nos tomou, e agora vamos fazer isso ou aquilo”.

A hipocrisia já atingiu faz muito tempo o ápice dentro da igreja instituição. Que a cada momento “resgata” alguma coisa das mãos do diabo. “Resgataram” o rock e o tornaram espiritual, “resgataram” a dança e a tornaram profética, “resgataram” a guitarra e a tornaram ungida, “resgataram” as festas à fantasia e tornaram momento de comunhão... só esqueceram de resgatar o homem e dar-lhe a chance de ser chamado, Filho de Deus.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Os detalhes fazem a diferença


Seria o maior erro de muitos homens pensar que os detalhes não fazem diferença?



Por Rev. Ricardo Rodrigues

 
Sou o reverendo Ricardo Rodrigues de formação Metodista que auto me denomino pentecostal - reformado ( se é que isso existe?!). Estou há doze anos pastoreando em uma Comunidade não pacificada do Rio de Janeiro, o Complexo da Maré. E é de lá que trago esta crônica para nossa reflexão.
Como sou pastor de gabinete, junto com minha esposa, quero compartilhar duas situações
Fui procurado por mulher culta, bem tratada, vivendo em um lar estruturado, e até uma certa independência financeira , porém, insatisfeita com o marido porquê ele nunca lhe derá uma rosa em seu aniversário ( no tocante ao aniversário dela ela até relevava, porque não gostava de lembrar que estava ficando mais velha. Mas o aniversário das bodas ... imperdoável! . Numa rara exceção ,o marido estava presente no aconselhamento, e quando chegou a vez dele falar justificou dizendo: “ Pastor, eu não posso dar aquilo que nunca recebi. Meus pais me ensinaram a ser alguém independente e desde garoto fui ensinado a arrumar diametalmente opostas sobre a alma feminina. minha cama, a lavar a louça e depois do almoço passar minha roupa. E faço isso desde o primeiro dia do casamento.”
Ele acordava bem cedo, comprava o pão, fazia o café, os ovos mexidos com torradas, depois levava as crianças de carro para escola, após a janta lavava a louça e também passava suas próprias camisa, e com tal perícia que ela mesma não saia de casa sem que suas saias e camisas fossem passadas por ele.
No final ele disse à ela: Bom !!... escolhe. Posso ligar amanhã para as floriculturas do bairro e voce terá um caminhão de flores em nossa porta todo final de semana, mas não vou fazer mais nada dentro de casa. Pelo silêncio e o pender da cabeça dela creio que ela, até hoje, nunca recebeu uma flor se quer.
Como entender tamanho contraste na alma feminina?? ...Fico pensando com meus botões; Seria isso uma síndrome de Eva??... Por que Eva com tantas árvores e guloseimas no paraíso, ao seu dispor, podendo comer à vontade sem precisar sentir se culpada pelo efeito sanfona, casca de laranja ou até mesmo ver seu corpo inteiro virar uma jaca sem ter que dar satisfação a ninguém,( até porquê não tinha concorrencia). Mesmo assim, Eva parecia estar a procura de algo mais?... Já que ela não conhecia bolsas nem sapatos...
Para o marido da esposa infeliz por não receber flores, eu disse que havia um homem, na Bíblia, que amava muito sua esposa .Seu nome era Eucana e por mais que ele agradasse sua amada com uma mesada dobrada de tudo ela ainda assim sentia se infeliz por não ter filhos e, era, por causa disso, muito humilhada por sua rival Penina . Sendo assim, mesmo que ele verbalizasse seu amor dizendo que era, para ela, melhor que dez filhos, ainda assim, Ana não se sentia completa. Há mais mistérios na alma de uma mulher do que imagina a vã filosofia masculina.
Com isso achei que matei dois coelhos com uma só cajadada ( sou pastor e tive que uar o cajado) ... rsrrsr.
A outra situação que vou abordar agora é de uma mulher subjugada, amedrontada , mal tratada, humilhada e apesar disso, submete-se ao seu homem, sofrendo caladas e quase sempre competindo em desigualdade de condições com uma rival na rua. E jamais ousa verbalizar tal insatisfação (leia se infelicidade) ao marido.
Uma canção de Chico Buarque de Holanda, o cara que mais entende da alma feminina depois, é claro, do imbativel rei Salomão, chamada Mirem- se no Exemplo das Mulheres de Atenas, retrata bem o que passam algumas mulheres da Maré. Só prá recordar, aqui esta alguns versos desta canção. Peço licença para parafrasear.

MIREM SE NO EXEMPLO DAQUELAS MULHERES DA MARÉ
VIVEM PARA SEUS MARIDOS...SECAM POR SEUS MARIDOS
QUANDO FUSTIGADAS NÃO CHORAM ,SE AJOELHAM , PEDEM, IMPLORAM
QUANDO ELES VOLTAM PRA CASA , SEDENTOS
QUEREM ARRANCAR,VIOLENTOS...CARICIAS PLENAS, OBCENAS...
QUANDO ELES SE ENTOPEM DE VINHO
COSTUMAM BUSCAR UM CARINHO
DE OUTRAS ...MAS NO FIM DA NOITE AOS PEDAÇOS
QUASE SEMPRE VOLTAM PROS BRAÇOS, DE SUAS PEQUENAS
ELAS NÃO TEM GOSTO OU VONTADE... TEM MEDO APENAS
NÃO TEM SONHOS, SÓ PRESSÁGIOS
MIREM SE NO EXEMPLO DAS MULHERES DA MARÉ

Essas mulheres não são exemplos prá mulher nenhuma, e esta canção esta anacrônica, fora do contexto e dos valores e costumes sociais atuais. Mas sinceramente e ignorantemente não consigo entender o porquê de algumas mulheres serem tão infelizes por não receberem flores a ponto de pedir um gabinete pastoral enquanto outras são tratadas como objetos , coisas, escravas sexuais e até saco de pancada. Não me joguem pedras, o que quero dizer é o mesmo que João Batista diz ( não forçando a barra do contexto). “Contentai- vos com vosso soldo”. Ou seja “ tem gente que não tem salário”.
E para finalizar, fui fuçar no livro do cara que mais entende de mulher, o rei Salomão, o Cantico dos Canticos, Cantares de Salomão, como fazer para agradar uma mulher ,esse bicho complicado.
Lá encontrei um amante/esposo perfeito. Um cara que joga prá cima a auto estima da sua amada. Um homem que fala o que sente e que não fica só nas palavras. Os detalhes, os por menores, nada ficou de fora ou foi desprezado. Nem um centimetro quadrado do corpo da Sulamita ficou de fora de suas caricias. Perfumes, colares e outros pinduricalhos, da época, estavam presentes na relação .E por mais que eu procurasse rosas no relacionamento, não encontrei. Encontrei lírios, mas ele não diz que deu a ela. Talvez , ele não dera rosas a amada, por ser ele mesmo uma rosa, A ROSA de SAROM. Ou até mesmo por ser um jardim botanico inteiro, fechado e regado, exclusivo de sua amada. Ou por fim...talvez porque as rosas não falam...simplesmente exalam ...o perfume ...

Forte abraço. Rev. Ricardo Rodrigues