I TM 4:116

Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem. 1 TM 4:16

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Calvinismo e Luteranismo

Por Marcos Silva


A  poucos dias um irmão presbiteriano que trabalha na mesma corporação a que pertenço me perguntou sobre o que eu achava do Calvinismo e Luteranismo. Apesar de não ser teólogo ou expert no assunto, discutimos durante o serviço noturno, claro que com respeito mútuo, de forma amigável, produtiva e edificante sobre o assunto. Isso me incentivou a escrever de uma forma resumida e simples para os mais leigos, como eu, qual é a minha compreensão sobre o assunto, lembrando que os mais aptos também estão convidados a falar a respeito.
O Calvinismo Aconteceu na Suíça e teve como líder João Calvino. Calvino julgava Deus todo poderoso, estando a razão humana corrompida, incapaz de atingir a verdade. Segundo ele, o arrependimento não levaria o homem à salvação, pois este tinha natureza irremediavelmente pecadora. Formulou então a Teoria da Predestinação: Deus concedia a salvação a poucos eleitos, escolhidos por toda a eternidade, não importando nem mesmo a fé para obter a tão sonhada salvação, muito menos as obras ou a edificação pessoa como penitência para seus pecados. Nenhum homem poderia dizer com certeza se pertencia a este grupo, mas alguns fatores, entre os quais a obediência virtuosa, dar-lhe-iam esperança.

O Luteranismo aconteceu na Alemanha e teve como líder Martinho Lutero. A sua doutrina era: "Deus não nos julga pelos pecados e pelas obras, mas pela nossa fé", ou seja: A salvação não se alcança pela obra e sim pela fé, pela confiança na bondade de Deus e pelo sofrimento interior do fiel, e assim através da justificação pela fé, que o homem poderia ser salvo de seus pecados pela graça de Deus na medida que aprofundasse sua fé e escolhesse , por livre arbítrio, seguir a Deus através da Fé.

Então a diferença entre as duas ideologias era de que Lutero acreditava que o homem podia escolher seu destino perante Deus, de acordo com sua fé independente de obras, e para Calvino, o destino das pessoas  já estaria predestinado antes de expressarem sua fé ou fazerem boas obras, os que alcançariam a salvação já vinham ao mundo escolhidos.

Minha opinião

Discordar de um ou de outro não nos faz mais ou menos homens de Deus, tenho profundo respeito tanto por Calvino como por Lutero e creio piamente que foram homens enviados por Deus para fazerem a obra aqui, independente da forma de que um ou outro interpretava.
Se formos estudar a fundo a tese da predestinação veremos que essa tese serviu de base ideológica para o capitalismo, hoje disfarçado de novo Calvinismo, Calvino ensinava que ninguém pode saber se está predestinado ou não á salvação, a ser um dos eleitos por Deus, dizendo ainda que Deus "dá pistas" de Seus desígnios e uma delas seria a riqueza que alguém acumulasse e que seria a prova da sua eleição como predileto de Deus.
A tese de Lutero diz que a salvação é mediante a fé, independente das obras, ou seja : “Basta ter fé”, porém a bíblia diz que a fé sem obras é morta (Tg 2:14-26), e que seremos justificados segundo as nossas obras (RM 2:6).
Em parte concordo com Calvino quanto a predestinação, porém entendo que todos estão predestinado à morte eterna (Romanos 3:23 “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;”), porém a graça (Efésios 2:8 Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus”) redentora de Deus pregada por Lutero é que permite a ação do Espírito Santo para o convencimento e arrependimento.
Deus nos deu a capacidade de pensar e discernir o que é bom e agradável aos seus olhos. Se levarmos o Calvinismo ao pé da letra daremos azo aos mais “carnudinhos” a entenderem que não importa como viva a vida, seja de forma santa ou profana, quem sabe a que está predestinado é somente Deus, Ele mesmo por seus meios o trará de volta se for para salvação. Por outro lado se levarmos o Luteranismo ao pé da letra podemos também ser interpretados como quem apóia crentes carnais, tais como vemos ultimamente, os quais entendem que basta ter fé, independente das obras boas ou más, não importando se quem lhes são os exemplos a serem seguidos são o mundo (a mídia, a moda, os prazeres) ou os homens bíblicos registrados nas escrituras.
Portanto ao meu ver, tomar partido para Calvinismo ou Luteranismo não traz edificação alguma, já que não altera a conduta de um verdadeiro cristão e nem priorizam as evidências da conversão.



“Não sou Calvinista, Luterano...,sou de Cristo”

                                                     


Por Marcos Silva

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Globo + evangélicos = Carnalidade gospel

Globo oferece prato de lentilhas a evangélicos e alguns Esaús aceitam



"Business is business", já diria o caipira. Com a audiência em baixa e a ideologia gospel em alta, era só questão de tempo para que a Rede Globo percebesse a mina de ouro que é o mercado "evangélico" no Brasil, antes território cativo da Record do bispo (enquanto a Globo se especializou em produzir novelas espíritas, diga-se de passagem). Depois de passar décadas ignorando e ridicularizando os evangélicos em suas novelas e minisséries, a Globo resolveu realizar o evento especial de final de ano, intitulado "Promessas", um fracasso de público ao vivo que vai ao ar em videotape na tarde deste domingo, e que certamente fará os seus artistas gospel (da Som Livre) venderem mais discos. Foi o suficiente para uma leva de evangélicos, Malafaia incluído, achar que o céu desceu na forma de Vênus Platinada, como a Globo sempre foi conhecida. Não deixa de ser (mais) um misticismo pra esse povo seguir. Como Esaú vendeu seu direito de primogenitura por um prato de lentilhas (Hebreus 12:16), ao primeiro aceno mercadológico da antes Babilônia televisiva, lá estavam na rebarba vários cantores e cantoras, sempre com a desculpa na ponta da língua de que estavam fazendo um "serviço" pra Deus. Não é surpresa, portanto, que alguns tenham viajado na maionese gospel, dizendo que "Deus tocou o coração da Globo". Agora, quem diria, além de cozinhar lentilhas na Ana Maria Braga, a Globo também "tem coração"... confira na notícia publicada na Folha de S. Paulo de hoje:


Cantora gospel diz que 'Deus tocou o coração da Globo'


Festival Promessas reuniu público abaixo do esperado no Rio, mas artistas e fiéis o classificam como 'evento histórico'

Rede carioca, que exibe show hoje, montou estrutura com um helicóptero, câmeras de alta definição e gruas

MARCO AURÉLIO CANÔNICO
DO RIO

"Este é um evento histórico", dizia o animador de palco, tentando inspirar o pequeno público que aguardava o início do festival Promessas, no sábado passado. "Você vai poder dizer que esteve no primeiro evento evangélico que a Globo organizou!"

No palco como na plateia, a visão de que se tratava de um "evento histórico" estava disseminada entre os fiéis -boa parte vinda de municípios da Baixada Fluminense e de subúrbios distantes do Aterro do Flamengo (onde o festival aconteceu).

O baixo quórum não preocupava: todos apostavam na capacidade da emissora líder de disseminar "a palavra de Deus" para uma audiência abrangente.

"É a concretização de um clamor de muitos anos. Vai marcar a história", disse a pastora e cantora Ludmila Ferber. "É maravilhoso que a Globo tenha abraçado a causa e entendido quão poderosa é a mensagem de Deus."

Fé à parte, o aspecto comercial da empreitada -para a qual a Globo montou uma grande estrutura de divulgação e de transmissão (14 câmeras de alta definição, gruas, helicóptero)- não escapou aos religiosos.

"A Globo era a única emissora que não abria para os evangélicos. Notou que estava ficando para trás", disse Erisvaldo Oliveira, 26, fiel da primeira Igreja Batista da Ponte Preta, de Magé (RJ).

"Ela sabe que vai passar a ter muito mais audiência."

A disputa pelos telespectadores (e pelos ouvintes, já que parte dos artistas tem discos lançados pela Som Livre, gravadora ligada à Globo) era, no entanto, relativizada pelos participantes.

"Eu sei que, a princípio, todo mundo pensa em grana, em 'business'. É claro que isso existe, nós somos de carne e osso, mas acima disso tudo está o propósito de Deus para esta nação", disse o cantor Fernandinho, um dos mais aguardados do festival.

Os evangélicos também celebravam o evento como um ponto de inflexão no tratamento dispensado a eles pela emissora carioca.

"A Bíblia diz que todo joelho se dobrará e toda língua confessará que Deus é o Senhor", afirmou a enfermeira Janaína Silva, 28, citando um trecho da Carta aos Romanos.

"A Globo fez isso agora porque Deus tocou o coração deles. Era o momento certo, Deus não chega atrasado", disse a cantora Damares.


Espiritualidade cristã e o trânsito

Por Renato Vargens

A espiritualidade cristã não pode ser departamentalizada. Em nenhum momento nas Escrituras observamos o ensino de que a vida cristã pode ser dicotomizada.

Francis Schaeffer costumava dizer que "Na visão bíblica, a espiritualidade não está fragmentada." Para ele a verdadeira espiritualidade não está despedaçada, porque diz respeito ao homem como um todo, em cada um dos momentos de sua vida. Entretanto, parte do mundo evangélico tem sido platônica, no sentido de que ela tem dado demasiada ênfase à alma, em detrimento da pessoa total, incluindo corpo e intelecto.

Para os religiosos de plantão, a espiritualidade se desenvolve dentro da igreja e não fora dela. Nesta perspectiva, o culto no templo exige um comportamento recheado de jargões evangélicos que apontam de forma exclusiva para uma vida santa e espiritual. No entanto, basta sair da igreja, que a espiritualidade desenvolvida através de canções e glórias a Deus, se transformam em pura carnalidade. Neste contexto, homens tratam mal suas esposas e filhos, agem desonestamente com o próximo, burlam as leis com o velho jeitinho brasileiro, além é claro, de se transformarem em monstros ao assumirem a direção de seus veículos.

Pois é, alguém já disse que o trânsito tem o poder de revelar quem verdadeiramente somos. Na verdade no trânsito mostramos nossa impaciência diante dos engarrafamentos; nossa intrânsigência ao discutirmos com o motorista que ocupou a vaga do estacionamento que desejávamos ocupar; nosso egoísmo em não permitir que um automóvel tenha a primazia ao nosso, além obviamente de revelar que nosso palavreado não é tão santo assim.

Caro leitor, Cristo nos chama a vivermos uma espiritualidade INTEGRAL, onde o nosso comportamento deve ser o mesmo na igreja e na rua.

Diante do exposto afirmo sem a menor sombra de dúvidas que não nos é possível dicotomizarmos a existência, comportando-nos de acordo com o local que estejamos. A nossa espiritualidade deve ser integral, o que significa dizer que aquilo que falamos ou fazemos na igreja não deve ser nada diferente do que falamos ou dizemos na rua.

Nosso Senhor nos chama a vivermos uma espiritualidade inteira onde em cada canto da cidade exalemos o bom perfume de Cristo.

Fuja dos falsos evangelhos ! Ainda há tempo.


Assisti, há algum tempo, a uma pregação de Carter Conlon (um pregador de mensagens vibrantes, da mesma linha do saudoso David Wilkerson), pela qual enfatizou: “Corra”. De maneira contundente, ele asseverou que os servos de Deus devem correr, fugir, escapar dos falsos evangelhos propagados pelos enganadores do nosso tempo.

No Novo Testamento há vários mandamentos relativos à fuga do mal. A Palavra de Deus nos ordena a fugirmos — a nos desviarmos, a escaparmos — dos pecados, pois a única coisa que pode nos afastar do amor de Deus, endurecendo o nosso coração, é a permanência no pecado (Hb 3.12-14). Por isso, o apóstolo Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, afirmou: “Fugi da prostituição” (1 Co 6.18); “fugi da idolatria” (1 Co 10.14); “saí do meio deles” (2 Co 6.17); “foge destas coisas” (1 Tm 6.11); “Foge também dos desejos da mocidade” (2 Tm 2.22), etc.

Precisamos correr, fugir, escapar dos falsos ensinamentos propagados pelos enganadores que estão “entre nós” (At 20.28-30; 2 Pe 2.1). Os falsos evangelhos são as falsas boas novas; as verdades misturadas com mentiras; os acertos e erros mesclados; é leite contaminado (1 Pe 2.1,2).

Você só não deve fugir do Diabo, e sim resisti-lo. Mas, para fazer isso, deve se sujeitar a Deus (Tg 4.7). Quem se submete ao Senhor, foge dos falsos evangelhos, contrários ao Evangelho de Cristo.

Fuja do evangelho experiencialista, baseado em experiências exóticas, em revelações obtidas depois de pretensas visitas ao Céu e ao Inferno e em técnicas psicológicas, como a regressão até o ventre materno (Dt 13.1-4; Jo 10.41).

Fuja do evangelho antropocêntrico, pelo qual o ser humano é tacitamente endeusado e estimulado a confiar mais na autoajuda do que na Ajuda do Alto (1 Pe 5.6; Fp 4.11-13).

Fuja do evangelho da prosperidade, pelo qual enganadores, webenganadores e telenganadores, abrindo mão do tesouro celestial (Mt 6.19-21), enriquecem e levam cativas pessoas enganadas, webenganadas e telenganadas, as quais deixam de usufruir do grande tesouro da salvação (2 Co 4.7).

Fuja do evangelho ecumênico, que valoriza um falso amor, mal direcionado, centrado em interesses próprios, abrindo mão da Verdade (Jo 14.23).

Fuja do evangelho cessacionista, pelo qual se afirma que a multiforme manifestação do Espírito Santo cessou, desprezando as profecias e extinguindo o Espírito (At 2.39; 1 Ts 5.19-21).

Fuja do evangelho neopentecostal, que banaliza os dons, ministérios e operações do Espírito Santo, levando incautos a pensarem que podem profetizar a qualquer hora, como bem entendem, e manipular a manifestação sobrenatural do Espírito (1 Co 14).

Fuja do evangelho farisaico, legalista, propagado e seguido por muitos líderes que “coam mosquitos”, mas “engolem camelos”, verberando contra efemeridades, sem ver “traves de madeira” enormes em seus próprios olhos (Mt 23).

Fuja do evangelho do entretenimento, que oferece toda a diversidade mundana num contexto “evangélico”, como apresentações de vale-tudo, shows de hip-hop, street dance, etc. (Rm 12.1,2; Tg 4.4).

Se você quer verdadeiramente ser vencedor até o fim, fuja de todos os falsos evangelhos e atente para o que está escrito em 1 Coríntios 15.1,2: “Também vos notifico, irmãos, o evangelho que já vos tenho anunciado, o qual também recebestes e no qual permaneceis; pelo qual também sois salvos, se o retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado, se não é que crestes em vão”.


Ciro Sanches Zibordi

Não toqueis nos meus ungidos.


A frase bíblica “Não toqueis nos meus ungidos” (Sl 105.15) tem sido empregada para os mais variados fins. Maus obreiros e falsos profetas se valem dela para ameaçar seus críticos; crentes mal-orientados usam-na para defender certos “ungidos”; e outros ainda a empregam para reforçar a idéia de que não cabe aos servos de Deus julgar ou criticar heresias e práticas antibíblicas.

Quando examinamos o contexto da frase acima, vemos que ela está longe de ser uma regra geral. Uma leitura atenta do Salmo 105 não nos deixa em dúvida: os ungidos mencionados são os patriarcas Abraão, Isaque, Jacó (Israel) e José (vv.9-17). Ademais, o título “ungido do Senhor” refere-se tipicamente, no Antigo Testamento, aos reis de Israel (1 Rs 12.3-5; 24.6-10; 26.9-23; Sl 20.6; Lm 4.20) e aos patriarcas, em geral (1 Cr 16.15-22).

Conquanto a frase não encerre um princípio geral, podemos, por analogia, afirmar que Deus, na atualidade, protege os seus ungidos assim como cuidou dos seus servos mencionados no Salmo 105. Mesmo assim, não devemos presumir que todas as pessoas que se dizem ungidas de fato o sejam. Lembre-se do que o Senhor Jesus disse acerca dos “ungidos”: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus” (Mt 7.21).

É claro que a Bíblia apóia e esposa o pensamento de que o Senhor cuida dos seus servos e os protege (1 Pe 5.7; Sl 34.7). Mas isso se aplica aos que verdadeiramente são ungidos, e não aos que parecem, pensam ou dizem sê-lo (Mt 23.25-28; Ap 3.1; 2.20-22). Afinal, “O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniqüidade” (2 Tm 2.19).

Quando Paulo andou na terra, havia muitos “ungidos” ou que aparentavam ter a unção de Deus (2 Co 11.1-15; Tt 1.1-16). O imitador de Cristo nunca se impressionou com a aparência deles (Cl 2.18,23). Por isso, afirmou: “E, quanto àqueles que pareciam ser alguma coisa (quais tenham sido noutro tempo, não se me dá; Deus não aceita a aparência do homem), esses, digo, que pareciam ser alguma coisa, nada me comunicaram” (Gl 2.6).

Aparência, popularidade, eloqüência, títulos, status, anos de ministério... Nada disso denota que alguém esteja sob a unção de Deus e imune à contestação à luz da Palavra de Deus. Muitos enganadores, ao serem questionados quanto às suas pregações e práticas antibíblicas, têm citado a frase em análise, além do episódio em que Davi não quis tocar no desviado rei Saul, que fora ungido pelo Senhor (1 Sm 24.1-6). Mas a atitude de Davi não denota que ele tenha aprovado as más obras daquele monarca.

Se alguém, à semelhança de Saul, foi um dia ungido por Deus, não cabe a nós matá-lo espiritualmente, condená-lo ao Inferno. Entretanto, isso não significa que devamos silenciar ou concordar com todos os seus desvios do evangelho (Fp 1.16; Tt 1.10,11). O próprio Jônatas reconheceu que seu pai turbara a terra; e, por essa razão, descumpriu, acertadamente, as suas ordens (1 Sm 14.24-29).

O texto de Salmos 105.15 em nenhum sentido proíbe o juízo de valor, o questionamento, o exame, a crítica, a análise bíblica de ensinamentos e práticas de líderes, pregadores, milagreiros, cantores, etc. Até porque o sentido de “toqueis” e “maltrateis” é exclusivamente quanto à inflição de dano físico.

É curioso como certos “ungidos”, ao mesmo tempo que citam o aludido bordão em sua defesa — quando as suas práticas e pregações são questionadas —, partem para o ataque, fazendo todo tipo de ameaças. O show-man Benny Hinn, por exemplo, verberou: “Vocês estão me atacando no rádio todas as noites — vocês pagarão e suas crianças também. Ouçam isto dos lábios dum servo de Deus. Vocês estão em perigo. Arrependam-se! Ou o Deus Altíssimo moverá sua mão. Não toqueis nos meus ungidos...” (citado em Cristianismo em Crise, CPAD, p.376).

Quem são os verdadeiros ungidos, os quais, mesmo não se valendo da frase citada, têm de fato a proteção divina, até que cumpram a sua vontade? São os representantes de Deus que, tendo recebido a unção do Santo (1 Jo 2.20-27), preservam a pureza de caráter e a sã doutrina (Tt 1.7-9; 2.7,8; 2 Co 4.2; 1 Tm 6.3,4). Quem não passa no teste bíblico do caráter e da doutrina está, sim, sujeito a críticas e questionamentos (1 Tm 4.12,16).

Infelizmente, muitos líderes, pregadores, cantores e crentes em geral, considerando-se ungidos ou profetas, escondem-se atrás do bordão em análise e cometem todo tipo de pecado, além de torcerem a Palavra de Deus. Caso não se arrependam, serão réus naquele grande Dia! Os seus fabulosos currículos — “profetizamos”, “expulsamos”, “fizemos” — não os livrarão do juízo (Mt 7.21-23).


Portanto, que jamais aceitemos passivamente as heresias de perdição propagadas por pseudo-ungidos, que insistem em permanecer no erro (At 20.29; 2 Pe 2.1; 1 Tm 1.3,4; 4.16; 2 Tm 1.13,14; Tt 1.9; 2.1). Mas respeitemos os verdadeiros ungidos (Hb 13.17), que amam o Senhor e sua Santa Palavra, os quais são dádivas à sua Igreja (Ef 4.11-16).


Quanto aos que, diante do exposto, preferirem continuar dizendo — presunçosamente e sem nenhuma reflexão — “Não toqueis nos meus ungidos”, dedico-lhes outro enunciado bíblico: “Não ultrapasseis o que está escrito” (1 Co 4.6, ARA). Caso queiram aplicar a si mesmos a primeira frase, que cumpram antes a segunda!


Ciro Sanches Zibordi

Por que Mike Murdock falsifica a Palavra de Deus?

Muitas passagens neotestamentárias — especialmente 2 Coríntios 9 — têm sofrido na mão de homens como Mike Murdock. Segundo ele, o Novo Testamento nos ensina a “semearmos” dinheiro para “colhermos” mais dinheiro. Sua tese é simples e, aparentemente, convincente: Quem planta sementes de laranja, colherá muitas laranjas. Quem semeia dinheiro colherá muito dinheiro. E quem semeia muito dinheiro colherá muitíssimo dinheiro.
A visão desse
“homem mais sábio do mundo” sobre o Evangelho é reducionista. Para ser mais claro, ele prega “outro evangelho” (2 Co 11.4), que induz os incautos a acreditarem que a vida cristã se limita a “semear” e “colher” dinheiro, bens e riquezas.

Conquanto Deus abençoe quem contribui para a sua obra, o texto de 2 Coríntios 9 e seu contexto imediato mostram que o ensino de Paulo visava a motivar os cristãos a ofertarem, antes de tudo, movidos por generosidade e alegria, e não por necessidade, como que desejando
colher mais do que foi “semeado” (v.7).

Paulo apresentou a lei do “semear e colher” com a intenção de despertar os crentes de Corinto para o auxílio generoso aos pobres. Seu ensino nada tem a ver com desafios para obter riquezas ou para comprar aeronaves, casas, carros, etc. Quando ele motivou os coríntios a serem generosos em favor dos santos de Jerusalém, era notório que estes passavam por sérias dificuldades (2 Co 9.1-5). Os apóstolos haviam solicitado a Barnabé e Saulo que se lembrassem dos pobres (Gl 2.9,10), e eles trouxeram uma contribuição de Antioquia a Jerusalém (Rm 15.25-32).


Foi com base nesse contexto que Paulo disse aos crentes de Corinto: “Aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia com fartura, com abundância também ceifará” (2 Co 9.6). Ele desejava que os coríntios contribuíssem com espontaneidade e alegria, e não por causa do que receberiam em troca. Mas também deixou claro que, a despeito de a motivação do salvo para ofertar não ser interesseira, Deus abençoa os generosos.


Se o que nos estimula a contribuir para a obra do Senhor é prioritariamente a generosidade, por que Murdock e seus discípulos usam de poder de persuasão e pressão psicológica? Recentemente, num programa de televisão, esse “doutor” norte-americano (como se tivesse a certeza de que os seus admiradores estavam hipnotizados)
ordenou: “Eu quero que você vá ao telefone, saia da sua cadeira, saia do seu sofá. A obediência retardada se torna uma rebelião”.
Murdock não merece crédito, pois torce
o princípio da generosidade e estimula os crentes a semeareminteresseira e egoisticamente. Ele ignora ou despreza o que está escrito em 2 Coríntios 9.10,11: “aquele que dá a semente ao que semeia, e pão para alimento, também suprirá e aumentará a vossa sementeira, e multiplicará os frutos da vossa justiça; enriquecendo-vos em tudo para toda a generosidade”.
Por que Murdock e todos os propagadores da teologia da prosperidade fazem questão de citar versículos bíblicos? Porque sabem que, se convencerem as multidões incautas de que eles são ensinadores compromissados com a Palavra de Deus, serão atendidos por elas em seus desafios milionários.


O evangelho pregado por Mike Murdock nada tem a ver com o verdadeiro Evangelho. Esse famoso palestrante, infelizmente, faz parte do seleto grupo de telemilionários que andam pelo mundo espalhando invencionices, como: “Jesus nasceu numa estrebaria porque os hotéis de luxo estavam todos ocupados”; “Sua roupa era da moda, sem costura”; “Ele entrou em Jerusalém de ‘BMW’, pois o jumentinho era o melhor transporte da época”; “Por que ele tinha um tesoureiro? Porque arrecadava muito dinheiro”, etc.


Se o leitor não estiver convencido de que Mike Murdock tem pregado “outro evangelho”, leia os grandes ensinamentos do Mestre dos mestres contidos em Mateus 5-7,24,25, João 13-17 e Apocalipse 2-3. Verifique se o Senhor Jesus estimula os seus servos a buscarem riquezas materiais. Atente também para o alerta da Palavra do Senhor acerca dos falsos mestres, avarentos, que, mediante “palavras fingidas” (2 Pe 2.1-3), falsificam a Palavra do Senhor (2 Co 2.17), a fim de enriquecerem (1 Tm 6.8-10; Ef 5.5).

sábado, 18 de fevereiro de 2012

O ABCEDÁRIO do casamento cristão





Pr. Davi e Carol Sue Merkh

Depois de 27 anos de casamento, preparamos essa lista acróstica ("A a Z") de conselhos PRÁTICOS para um casamento que honre a Deus, reconhecendo que, sem Ele, nada podemos fazer (Jo 15.5, Sl 127.1,2).

Abracem seus respectivos papéis de liderança amorosa e submissão respeitosa.

As mulheres sejam submissas a seus próprios maridos, como ao Senhor...Maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja...Cada um de per si, também ame a sua própria esposa como a si mesmo, e a esposa respeite a seu marido (Ef 5.22,25,33)

Brinquem e passeiem juntos como melhores amigos, sempre que puder.

Em todo tempo ama o amigo, e na angústia se faz o irmão (Pv 17.17)Como o ferro com o ferro se afia, assim o homem ao seu amigo. (Pv 27.17)

Cumprem as promessas e comemorem datas especiais .

A esperança que se adia faz adoecer o coração, mas o desejo cumprido é árvore de vida (Pv 13.12)

Desliguem a televisão!

Não porei coisa injusta diante dos meus olhos; aborreço o proceder dos que se desviam; nada disto se me pegará. Longe de mim o coração perverso; não quero conhecer o mal (Sl 101.3,4)

Escutem antes de falar.

O insensato não tem prazer no entendimento, senão em externar o seu interior (Pv 18.2)

Falem "Eu te amo!" tanto em palavras, como em ação

O seu estandarte sobre mim é o amor (Ct 2.4)

Gastem tempo juntos nas refeições (sem distrações).

Estas palavras...tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa...(Dt 6,6,7)

Honrem publicamente um ao outro

A esposa respeite a seu marido...Maridos...vivei a vida comum do lar, com discernimento; e tendo consideração para com a vossa mulher, como parte mais frágil, tratai-a com dignidade...(Ef 5.32; 1 Pe 3.7)

Isolem-se de muitos compromissos externos no 1º ano de casamento.

Homem recém-casado não sairá à guerra, nem se lhe imporá qualquer encargo; por um ano ficará livre em sua casa e promoverá felicidade à mulher que tomou (Dt 24.5)

Jamais durmam bravos (com ira).


Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira, nem deis lugar ao diabo
(Ef 4.26,27)

Kiss!

Beija-me com os beijos de tua boca; porque melhor é o teu amor do que o vinho (Ct 1.2)

Louvem a Deus JUNTOS na igreja

Consideremo-nos também uns aos outros para nos estimularmos ao amor e às boas obras, não deixando de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações, e tanto mais quanto vedes que o dia se aproxima (Hb10.24,25)...

Ministrem juntos

Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos, porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão da luz com as trevas? Que harmonia entre Cristo e o Maligno? Ou que união do crente com o incrédulo?...Eu e a minha casa, serviremos ao Senhor! ( 2 Co 6.14,15; Js 24.15)

Nunca permitam que os filhos, pais ou outros terceiros sejam o CENTRO de suas vidas

Por isso deixa o homem pai e mãe, e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne (Gn 2.24)

Orem juntos com freqüência.

Orai sem cessar...orai uns pelos outros...Sois juntamente herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações (1 Ts 5.19; Tg 5.16; 1 Pe 3.7)

Peçam (e concedam) perdão (não desculpas) sempre que alguém erre.

Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta (Mt 5.23,24)

Quando não conseguem resolver um problema, procurem ajuda!

Como águas profundas são os propósitos do coração do homem, mas o homem de inteligência sabe descobri-los...Na multidão de conselheiros há segurança...Instrui-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria (Pv 20.5; Pv 11.14; Cl 3.16 multidão)

Respeitem as opiniões contrárias um do outro: se os dois sempre concordarem, um é desnecessário!

Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea (Gn 2.18)

Separem os PRIMEIROS MOMENTOS depois de chegarem em casa para o "Tempo de Sofá"

Vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher, como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, por isso que sois juntamente herdeiros da mesma graça de vida... (1 Pe 3.7)

Tirem a palavra "Divórcio" do seu vocabulário

O Senhor Deus de Israel diz que odeia o divórcio (Ml 2.16)

Unam-se diante dos filhos.

Por isso deixa o homem pai e mãe, e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne (Gn 2.24)

Vão para cama juntos (no mesmo horário).

Não vos priveis um ao outro,salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes à oração e novamente vos ajuntardes, para que Satanás não vos tente por causa da incontinência (1 Co 7.5)

Xingar, só cachorro!

Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e, sim, unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e assim transmita graça aos que ouvem (Ef 4.29)

Zelem pelo prazer sexual DO OUTRO, não de si mesmo.

O meu amado é meu, e eu sou dele...A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e, sim, o marido; e também,semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e, sim, a mulher. (Ct 2.16; 1 Co 7.1-5)

Palavra e Familia - Pr Davi J Merkh e Carol Sue
http://www.palavraefamilia.org.br

Carnalidade nas igrejas

Um breve comentário de Paul Washer a respeito de pastores que usam meios carnais para atrairem pessoas carnais.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Desabafo de um inconformado.

“E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” Rm12:2


O pastor Ricardo Gondim, da Igreja Betesda, anunciou em seu site, através de um artigo, que está rompendo com o Movimento Evangélico.
Narrando suas experiências religiosas desde adolescência, quando abandonou o catolicismo inquieto pelo que chamou de “dogmas” da igreja romana, o pastor falou sobre o que o fez romper com a Igreja Presbiteriana e com a Assembleia de Deus, exemplificando cada caso.
Agora, se dizendo sem saber para onde ir, afirma que está querendo “apenas experimentar a liberdade prometida nos Evangelhos” e que não abandonará sua vocação de pastor e continuará servindo na Betesda.

Confira abaixo a íntegra do artigo “Tempo de Partir”, do pastor Ricardo Gondim:
Não perdi o juízo. Minha espiritualidade não foi a pique. Minhas muitas tarefas não me esgotaram. Entretanto, não cessam os rótulos e os diagnósticos sobre minha saúde espiritual. Escrevo, mas parece que as minhas palavras chegam a ouvidos displicentes. Para alguns pareço vago, para outros, fragmentado e inconsistente nas colocações (talvez seja mesmo). Várias pessoas avisam que intercedem a Deus para que Ele me acuda.

Minha peregrinação cristã está, há muito, marcada por rompimentos. O primeiro, rachei com a Igreja Católica, onde nasci, fui batizado e fiz a Primeira Comunhão. Em premonitórias inquietações não aceitava dogmas. Pedi explicações a um padre sobre certas práticas que não faziam muito sentido para mim. O sacerdote simplesmente deu as costas, mas antes advertiu: “Meu filho, afaste-se dos protestantes, eles são um problema!”.

Depois de ler a Bíblia, decidi sair do catolicismo; um escândalo para uma família que se orgulhava de ter padres e freiras na árvore genealógica – e nenhum “crente”. Aportei na Igreja Presbiteriana Central de Fortaleza. Meus únicos amigos crentes vinham dessa denominação. Enfronhei em muitas atividades. Membro ativo, freqüentei a escola dominical, trabalhei com outros jovens na impressão de boletins, organizei retiros e acampamentos. No cúmulo da vontade de servir, tentei até cantar no coral – um desastre. Liderei a União de Mocidade. Enfim, fiz tudo o que pude dentro daquela estrutura. Fui calvinista. Acreditei por muito tempo que Deus, ao criar todas as coisas, ordenou que o universo inteiro se movesse de acordo com sua presciência e soberania. Aceitei tacitamente que certas pessoas vão para o céu e para o inferno devido a uma eleição. Essa doutrina fazia sentido para mim até porque eu me via um dos eleitos. Eu estava numa situação bem confortável. E podia descansar: a salvação da minha alma estava desde sempre garantida. Mesmo que caísse na gandaia, no último dia, de um jeito ou de outro, a graça me resgataria. O propósito de Deus para minha vida nunca seria frustrado, me garantiram.

Em determinada noite, fui a um culto pentecostal. O Espírito Santo me visitou com ternura. Em êxtase, imerso no amor de Deus, falei em línguas estranhas – um escândalo na comunidade reverente e bem comportada. Sob o impacto daquele batismo, fui intimado a comparecer à versão moderna da Inquisição. Numa minúscula sala, pastores e presbíteros exigiram que eu negasse a experiência sob pena de ser estigmatizado como reles pentecostal. Ameaçaram. Eu sofreria o primeiro processo de expulsão, excomunhão, daquela igreja desde que se estabelecera no século XIX. Ainda adolescente e debaixo do escrutínio opressivo de uma gerontocracia inclemente, ouvi o xeque mate: “Peça para sair, evite o trauma de um julgamento sumário. Poupe-nos de sermos transformados em carrascos”. Às duas da madrugada, capitulei. Solicitei, por carta, a saída. A partir daquele momento, deixei de ser presbiteriano.

De novo estava no exílio. Meu melhor amigo, presidente da Aliança Bíblica Universitária, pertencia a Assembleia de Deus e para lá fui. Era mais um êxodo em busca de abrigo. Eu só queria uma comunidade onde pudesse viver a fé. Cedo vi que a Assembleia de Deus estava engessada. Sobravam legalismo, politicagem interna e ânsia de poder temporal. Não custou e notei a instituição acorrentada por uma tradição farisaica. Pior, iludia-se com sua grandeza numérica. Já pastor da Betesda eu me tornava, de novo, um estorvo. Os processos que mantinham o povo preso ao espírito de boiada me agrediam. Enquanto denunciava o anacronismo assembleiano eu me indispunha. A estrutura amordaçava e eu me via inibido em meu senso crítico. A geração de pastores que ascendia se contentava em ficar quieta. Balançava a cabeça em aprovação aos desmandos dos encastelados no poder. Mais uma vez, eu me encontrava numa sinuca. De novo, precisei romper. Eu estava de saída da maior denominação pentecostal do Brasil. Mas, pela primeira vez, eu me sentia protegido. A querida Betesda me acompanhou.

Agora sinto necessidade de distanciar-me do Movimento Evangélico. Não tenho medo. Depois de tantas rupturas mantenho o coração sóbrio. As decepções não foram suficientes para azedar a minha alma, sequer fortes para roubar a minha fé. “Seja Deus verdadeiro e todo homem mentiroso”.

Estou crescentemente empolgado com as verdades bíblicas que revelam Jesus de Nazaré. Aumenta a minha vontade de caminhar ao lado de gente humana que ama o próximo. Sinto-me estranhamente atraído à beleza da vida. Não cesso de procurar mentores. Estou aberto a amigos que me inspirem a alma.

Então por que uma ruptura radical? Meus movimentos visam preservar a minha alma da intolerância. Saio para não tornar-me um casmurro rabugento. Não desejo acabar um crítico que nunca celebra e jamais se encaixa onde a vida pulsa. Não me considero dono da verdade. Não carrego a palmatória do mundo. Cresce em mim a consciência de que sou imperfeito. Luto para não permitir que covardia me afaste do confronto de meus paradoxos. Não nego: sou incapaz de viver tudo o que prego – a mensagem que anuncio é muito mais excelente do que eu. A igreja que pastoreio tem enormes dificuldades. Contudo, insisto com a necessidade de rescindir com o que comumente se conhece como Movimento Evangélico.

1. Vejo-me incapaz de tolerar que o Evangelho se transforme em negócio e o nome de Deus vire marca que vende bem. Não posso aceitar, passivamente, que tentem converter os cristãos em consumidores e a igreja, em balcão de serviços religiosos. Entendo que o movimento evangélico nacional se apequenou. Não consegue vencer a tentação de lucrar como empresa. Recuso-me a continuar esmurrando as pontas de facas de uma religião que se molda à Babilônia.

2. Não consigo admirar a enorme maioria dos formadores de opinião do movimento evangélico (principalmente os que se valem da mídia). Conheço muitos de fora dos palcos e dos púlpitos. Sei de histórias horrorosas, presenciei fatos inenarráveis e testemunhei decisões execráveis. Sei que muitas eleições nas altas cupulas denominacionais acontecem com casuísmos eleitoreiros imorais. Estive na eleição para presidente de uma enorme denominação. Vi dois zeladores do Centro de Convenções aliciados com dinheiro. Os dois receberam crachá e votaram como pastores. Já ajudei em “cruzadas” evangelísticas cujo objetivo se restringiu filmar a multidão, exibir nos Estados Unidos e levantar dinheiro. O fim último era sustentar o evangelista no luxo nababesco. Sou testemunha ocular de pastores que depois de orar por gente sofrida e miserável debocharam delas, às gargalhadas. Horrorizei-me com o programa da CNN em que algumas das maiores lideranças do mundo evangélico americano apoiaram a guerra do Iraque. Naquela noite revirei na cama sem dormir. Parecia impossível acreditar que homens de Deus colocam a mão no fogo por uma política beligerante e mentirosa de bombardear outro país. Como um movimento, que se pretende portador das Boas Novas, sustenta uma guerra satânica, apoiada pela indústria do petróleo.

3. No momento em que o sal perde o sabor para nada presta senão para ser jogado fora e pisado pelos homens. Não desejo me sentir parte de uma igreja que perde credibilidade por priorizar a mensagem que promete prosperidade. Como conviver com uma religião que busca especializar-se na mecânica das “preces poderosas”? O que dizer de homens e mulheres que ensinam a virtude como degrau para o sucesso? Não suporto conviver em ambientes onde se geram culpa e paranoia como pretexto de ajudar as pessoas a reconhecerem a necessidade de Deus.

4. Não consigo identificar-me com o determinismo teológico que impera na maioria das igrejas evangélicas. Há um fatalismo disfarçado que enxerga cada mínimo detalhe da existência como parte da providência. Repenso as categorias teológicas que me serviam de óculos para a leitura da Bíblia. Entendo que essa mudança de lente se tornou ameaçadora. Eu, porém, preciso de lateralidade. Quero dialogar com as ciências sociais. Preciso variar meus ângulos de percepção. Não gosto de cabrestos. Patrulhamento e cenho franzido me irritam . Senti na carne a intolerância e como o ódio está atrelado ao conformismo teológico. Preciso me manter aberto à companhia de gente que molda a vida, consciente ou inconsciente, pelos valores do Reino de Deus sem medo de pensar, sonhar, sentir, rir e chorar. Desejo desfrutar (curtir) uma espiritualidade sem a canga pesada do legalismo, sem o hermético fundamentalismo, sem os dogmas estreitos dos saudosistas e sem a estupidez dos que não dialogam sem rotular.

Não, não abandonarei a vocação de pastor. Não negligenciarei a comunidade onde sirvo. Quero apenas experimentar a liberdade prometida nos Evangelhos. Posso ainda não saber para onde vou, mas estou certo dos caminhos por onde não devo seguir.

Soli Deo Gloria


Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/#ixzz1me4PshBE

Velhos soldados e velhas verdades


A igreja necessita grandemente de cristãos maduros, e especialmente quando há muitos novos convertidos sendo acrescentados a ela. Novos convertidos fornecem ímpeto à igreja, mas a sua espinha dorsal e a sua substância devem, sob Deus, repousar sobre os membros mais maduros.

Nós queremos os cristãos maduros no exército de Cristo fazendo o papel de veteranos, inspirando os demais com frieza, coragem e firmeza; porque se o exército inteiro for composto de recrutas inexperientes a tendência será que eles hesitem quando o assalto for mais feroz que o habitual.

A velha guarda, os homens que respiraram fumaça e comeram fogo anteriormente, não tremem quando a batalha se enfurece como uma tempestade. Eles podem até morrer, mas jamais se rendem. Quando eles ouvem o grito de "Avante," eles podem não avançar tão agilmente à frente como os soldados mais jovens, mas eles arrastam a artilharia pesada, e o seu avanço uma vez conquistado, é seguro. Eles não vacilam quando os tiros voam intensamente, porque eles se lembram de antigas batalhas em que Jeová cobriu suas cabeças. A igreja precisa, nestes dias de fragilidade e falta de compromisso, de crentes mais decididos, profundos, bem-instruídos e confirmados.

Nós somos assaltados por todo tipo de doutrinas novas. A velha fé é atacada por assim-chamados “reformadores” que adorariam reformá-la completamente. Eu espero ouvir notícias de alguma doutrina nova uma vez por semana. Tão freqüentemente como a lua muda, um ou outro profeta é movido a propor alguma nova teoria, e acreditem, ele lutará mais bravamente por sua novidade do que jamais fez pelo Evangelho. O descobridor se acha um Lutero moderno, e da sua doutrina ele pensa como Davi pensou da espada de Golias: "Não há outra semelhante."

Como Martinho Lutero disse de alguns nos seus dias, estes inventores de novas doutrinas encaram suas descobertas como uma vaca diante de um portão novo, como se não houvesse nada mais no mundo para se encarar. Eles esperam que todos nós fiquemos loucos por seus modismos e marchemos de acordo com o seu apito. Ao que nós damos ouvidos? Não, nem por uma hora.

Eles podem reunir uma tropa de recrutas inexperientes e conduzirem-nos para onde quiserem, mas para crentes confirmados eles soam suas cornetas em vão. Crianças correm atrás de qualquer brinquedo novo; em qualquer pequena apresentação de rua os garotos ficam todos excitados, boquiabertos; mas os seus pais têm trabalho por fazer, e suas mães têm outros assuntos em casa; aquele tambor e aquele apito não vão atraí-los.

Pela solidez da igreja, pela firmeza da fé, por sua defesa contra os recursivos ataques de hereges e infiéis, e pelo avanço permanente dela e a conquista de novas províncias para Cristo, nós não queremos apenas seu sangue jovem, quente, o qual esperamos que Deus sempre nos envie pois é de imensa utilidade e não poderíamos ficar sem. Mas nós também precisamos dos corações frios, firmes, bem-disciplinados e profundamente experimentados de homens que conhecem por experiência a verdade de Deus, e atém-se firmemente ao que aprenderam na escola de Cristo.

Que o Senhor nosso Deus nos envie muitos desses. Eles são extremamente necessários.


Charles H. Spurgeon

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Como Continuar Amigos no Meio de Controvérsia

Não há como evitar completamente a controvérsia entre irmãos. Reconhecendo isto, precisamos estar determinados a continuar amigos apesar de nossas diferenças. Se você e eu formos amigos, procuraremos todas as opções disponíveis para mantermos nossa amizade, mas se formos apenas conhecidos, poderemos não estar tão preocupados com isso. Na verdade, "Em todo tempo ama o amigo..." (Provérbios 17:17).
Convicções diferentes deixam-nos tensos, ameaçando nossas amizades e aumentando a possibilidade de divisão. Isto poderá levar-nos a fazer tudo o que pudermos para continuar amigos, ainda que tenhamos uma discordância. Tenho sugestões sobre como continuar amigos mesmo que divirjamos:


1. Estudem juntos os assuntos que ameaçam a união. Evitar a discussão de assuntos de discordância é apenas retardar o inevitável.


2. Evitem injúrias. Usualmente, os "rótulos" não são apreciados pelo "rotulado". Ao mesmo tempo, reconheçam a dificuldade de evitar completamente os rótulos, e determinem-se a não ficar "ofendidos" se um deles for usado em referência a sua posição.


3. Evitem generalizações amplas. Não conclua que seu amigo crê ou pratica tudo o que é defendido por aqueles com quem está ligado. Não fica bem declarar que ele engoliu o camelo só porque engoliu alguns mosquitos.


4. Evitem ridicularizar. Ninguém gosta de ser ridicularizado. Trate ao outro e suas crenças com a mesma dignidade que você espera dele para com você e suas convicções. Fale sempre gentil e respeitosamente.


5. Aceitem os bons motivos por parte daquele de quem você discordar. Ele, provavelmente, está tentando tanto quanto você agradar a Deus. Se não, deixe que Deus lide com esse problema. Você não gostaria que ele impugnasse seus motivos!


'Tentem entender o ponto de vista oposto. Ouça verdadeiramente o outro ponto de vista em vez de "se desligar dele" enquanto você prepara seu próximo argumento

  Divulgação: estudogospel.com.br |

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Perseguidos por pregar a verdade

"Temos achado que ESTE HOMEM É UMA PESTE e promotor de sedições entre todos os judeus, por todo o mundo, e o principal defensor da seita dos nazarenos."
(Atos dos Apóstolos 24: 5 - Paulo perante o tribunal do governador Félix)

          O apóstolo Paulo foi odiado e perseguido tanto pelos Judeus como pelos Gentios. Pelos Judeus foi perseguido porque ele lhes testemunhava que Jesus era o Cristo; eles o contrastavam e blasfemavam quando o ouviam falar acerca da morte do Senhor Jesus e da sua ressurreição. Em Damasco, como Paulo lhes demonstrava que Jesus era o Cristo, eles "deliberaram entre si matá-lo. Mas as suas ciladas vieram ao conhecimento de Saulo" (Atos 9:23,24), o qual escapou das suas mãos porque os discípulos "tomando-o de noite, desceram-no pelo muro, dentro de um cesto" (Atos 9:25). Em Jerusalém, os Gregos, com os quais ele discutia, "procuravam matá-lo. Sabendo-o, porém, os irmãos, o acompanharam até Cesaréia, e o enviaram a Tarso" (Atos 9:29,30). Também em muitas outras cidades, como Antioquia da Pisídia, Icónio, Listra, Tessalónica, e Beréia o apóstolo Paulo foi perseguido pelos Judeus desobedientes e tudo isto por causa do Evangelho que ele anunciava. Ele desejava o bem dos Judeus porque desejava que eles fossem salvos, enquanto eles procuraram o seu mal porque não suportavam a Palavra da graça que ele pregava.
         
          Tal passagem me serviu de alento quando num passado não muito distante sofremos algumas represálias por tratar de alguns estudos na Escola Bíblica Dominical, assuntos já até postados aqui como DIVÓRCIO E NOVO CASAMENTO, VERDADES SOBRE O NATAL E RIFA NA IGREJA. Tais assuntos geraram polêmicas a ponto de sofrermos perseguição na própria igreja, não muito diferente do que acontecia com o apóstolo Paulo, que afinal foi perseguido pelos próprios judeus.

          Nunca imaginei que tais estudos causariam tanto contrangimento, tanta repercussão, nem que de uma forma branda e serena, feita com as palavras certas, seria convidado a procurar uma outra congregação. Mas enfim, isso não me abala, todo o novo testamento me faz refletir o tempo todo o quanto sofrerão os que proclamam e verdade, portanto meu compromisso é com Cristo e não com líderes, doutrinas ou denominações, sendo assim sigo pregando a palavra nua e crua, sem rodeios ou subterfúgios para agradar a vontade humana. Há quem diga que Jesus não é tão complicado como se pinta, dá até a entender que o Jesus de hoje é mais liberal. Em parte concordo pois Jesus não é complicado, Jesus é sim sim, não, não, e não vejo complicação em entender o significado desses dois advérbios. Se eu estiver errado em minhas convicções tenho certeza que o próprio Espírito Santo me abrirá os olhos. O que entristeceu à época foi o fato de não ter nos chamado em particular e exposto o que tanto incomodava, de preferência que discutissemos à luz da palavra, mas a prepotencia, altivez e autoritarismo falou mais alto e na presença de alguns irmãos entre alguns diáconos, como quem queria dizer bem alto "aqui quem manda sou eu". É compreensível a divergência de idéias, mas o que machucou foi a forma como foi tratada.  Perdoei com o amor de Cristo, mas esquecer frases como: "Existem outras igrejas que compartilham o mesmo pensamento de vocês" e Temos que sintonizar com a visão ministerial da liderança", isso leva um tempo.
         
          Agora deixando de lado esse breve desabafo, quero dizer que já está patente aos nossos olhos os tempos difíceis em que o evangélho é pregado para agradar aos homens, já são raros os crentes como os de Beréia. Perseverem na sã doutrina sem medo de sofrer a s consequencias da hostilidade das lideranças eclesiásticas. Se Jesus, e os dicipulos sofreram por pregar o evangélho, quem somos nós de questionar o pouquinho que passamos??? Sejamos como Pedro e Barnabé que alegraram-se de terem sido julgados dignos de padecer afronta pelo nome de Jesus. (Atos 5:41)


Na presença de Deus e de Cristo Jesus, que há de julgar os vivos e os mortos por sua manifestação e por seu Reino, eu o exorto solenemente:

Pregue a palavra, esteja preparado a tempo e fora de tempo, repreenda, corrija, exorte com toda a paciência e doutrina.

Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, sentindo coceira nos ouvidos, segundo os seus próprios desejos juntarão mestres para si mesmos.

Eles se recusarão a dar ouvidos à verdade, voltando-se para os mitos.

Você, porém, seja sóbrio em tudo, suporte os sofrimentos, faça a obra de um evangelista, cumpra plenamente o seu ministério.

2 Timóteo 4:1-5


"A verdade dói, mas liberta".

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Igreja Primitiva X Igreja Atual

A Igreja Primitiva gozava de uma imagem pública positiva; A Igreja Atual tem uma imagem extremamente negativa diante do povo.
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A Igreja Primitiva fazia muito com pouco; A Igreja Atual com muito não faz nada (ou quase nada).
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A Igreja Primitiva tinha comunhão; A Igreja Atual apenas associação.
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A Igreja Primitiva tinha uma fé capaz de abalar o mundo; A Igreja Atual tem uma fé abalada por qualquer coisinha.
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A Igreja Primitiva tinha uma mensagem Cristocêntrica (por Ele, para Ele e N´Ele); A Igreja Atual tem uma mensagem Antropocêntrica (mensagens que massageiam os nossos egos, desejos e prioridades).
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A Igreja Primitiva não se importava com a concorrência; A Igreja Atual perde para a concorrência e faz concorrência entre si mesma.
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A Igreja Primitiva tinha doutrina; A Igreja Atual, apenas tradições.
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A Igreja Primitiva tinha membros à imagem de Deus; A Igreja Atual tem membros que são caricaturas de uma denominação.
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A Igreja Primitiva era procurada pelas pessoas; A Igreja Atual não é procurada e nem procura as pessoas (a não ser quando tem interesse em encher seus cofres com os “dízimos, primícias e afins” dos pobres fiéis manipulados).
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A Igreja Primitiva era perseguida pelo mundo; A Igreja Atual persegue a si mesma.
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A Igreja Primitiva se ocupava com o essencial (a vida em Cristo, o caráter cristão, o proceder com o semelhante etc); A Igreja Atual, com o trivial (tamanho do vestido, se usa brinco ou não, se o pregador usa terno e gravata – ao invés de se preocupar se o pregador tem vida com Deus e possui bom caráter).
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A Igreja Primitiva se interessava pelas pessoas perdidas fora de suas igrejas (como o nome ‘igreja’, no original, em grego, mesmo se traduz); A Igreja Atual se orgulha com o número de seus membros ($$).
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A Igreja Primitiva tinha culto; A Igreja Atual apenas liturgia ou entretenimento.
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A Igreja Primitiva crescia em qualidade e quantidade; A Igreja Atual, nem em qualidade.
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A Igreja Primitiva incomodava o mundo; A Igreja Atual se acomoda ao mundo e por isso é incomodado por ele.
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A Igreja Primitiva mudou o mundo de sua época; A Igreja Atual tem sido mudada pelo mundo atualmente.
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A Igreja Primitiva contava com membros que tinham vida de cristãos; A Igreja Atual tem apenas o nome de cristãos.
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A Igreja Primitiva tinha a maioria de suas atividades fora dos portões da igreja; A Igreja Atual já nem sabe o que está fazendo dentro dos portões da igreja.
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A Igreja Primitiva era temida pelos demônios; A Igreja Atual teme aos homens.
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A Igreja Primitiva estava disposta a morrer pelo Evangelho; A Igreja Atual não consegue nem viver o Evangelho.
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A Igreja Primitiva era uma tradução da Bíblia; A Igreja Atual tem apenas traduções da Bíblia.
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A Igreja Primitiva transformou a palavra escrita em palavra encarnada!
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Certa feita três teólogos discutiam entre si sobre qual era a melhor tradução da Bíblia, até que um deles disse: “A melhor tradução da Bíblia é minha mãe”; todos se silenciaram, então continuou ele: “Ela traduziu a Bíblia em atitude, em vida, e qualquer analfabeto podia ler e entender”.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

10 Dicas para um casamento feliz

Se você deseja melhorar o seu casamento, diariamente precisa tomar atitudes nesse sentido. Veja algumas atitudes que você poderia tomar a partir de hoje no seu casamento. Se cada cônjuge fizer a sua parte, ambos experimentarão uma relação conjugal bem melhor.

*Trate o seu casamento de forma singular.
Não existe nenhum outro igual ao seu. É preciso, porém, determinar o que é o casamento e o que queremos do casamento.


*Jogue fora, de vez em quando, o resto de lixo do seu casamento.
Nosso problema nesse sentido consiste em juntar até não caber mais, queixas, mágoas, até se tornar insuportável. Viva o seu presente.


*Ajuste as finanças como um bem comum.
Aprenda a manusear o dinheiro como sendo da família, e não de um em particular. Cuidado com as ambições e o secularismo. Ponha Deus em primeiro lugar nas suas finanças.


*Revigore a comunicação familiar.
Desenvolva o senso de humor como uma necessidade diária. Relembre o seu estilo galanteador, e renove a alegria da sua casa todas as manhãs. Cuidado com o ‘nunca’ e ‘sempre’.


*Descubra a alegria do lazer familiar.
Trabalhar é importante, mas não se esqueça do lazer. Passeio com o seu cônjuge ou com sua família. Faça aquele passeio que há muito tempo estão planejando. Descubra formas criativas de lazer na sua própria casa ou na sua cidade.

*Exercite o diálogo conjugal até o fim.
Evite o desabafo com vizinhos e colegas. Faça tudo que puder porque o divórcio é muito ‘caro’.


*Realizem novas luas de mel sem os filhos.
Use a sua imaginação indo a um lugar próximo ou a um hotel mais barato ou por poucos dias. Desvencilhe-se do excesso de apego aos filhos. Mantenha sempre a diferença entre a relação paterno-filial.


*Apresente a sua voluntariedade nos serviços domésticos.
Antes de pensar que é o homem ou a mulher, lembre-se que são uma só carne. Descubra o prazer da ajuda mútua. Isto equilibra as forças de poder e mando e as relações afetivas.


*Continue incentivando sua relação afetivo-sexual.
A relação sexual está para o casamento como a calda de ameixa está para o pudim. Em muitos lares é como se o fogo da paixão afetiva já estivesse apagado. Lembre-se dos dias do fogão a lenha, um abano mantinha o fogo aceso e portanto a chama mais duradoura. Contudo a relação sexual depende da felicidade da relação afetiva e permanente.


*Partilhe com o cônjuge e seus filhos toda experiência do seu crescimento espiritual bíblico.
Relembre a decisão de Josué e o testemunho de Noé e ponha Deus em primeiro lugar na sua família. Seja um sacerdote como Jó que apresentava seus filhos em oração a Deus porque podiam ter pecado (Jó 1:5). Relembre Deuteronômio 6 e ensine e pratique a vontade de Deus na sua palavra, sem materialismo, farisaismo, hipocrisia ou fanatismo, mas a palavra pura e simples, de Deus.