I TM 4:116

Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem. 1 TM 4:16

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Maçonaria no meio da Igreja

MAÇONARIA EVANGÉLICA REUNIDA: Pastores e Deputados Federais João Campos e Daniel Messac

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A maçonaria Evangélica de Goiás (GOEG) sai das tocas do enigmatismo para disputar o ranking da sinceridade. Mais de 60 maçons evangélicos foram iniciados no dia 03 de agosto, Hotel Guanabara, Rio de Janeiro, com direito à cerimônialidades no “Rito Escocês”, sigla referencial(Movimento de Integração dos Evangélicos Maçons) e a entoação de um hino de demonstração sobre a Ordem, intitulado “Somos Um Pelos Laços do Amor”. Quanto amor.

A comemoração foi selada com pronunciamento de incentivo espiritual, por parte de Pastores evangélicos-maçons, citados abaixo, visando fortalecer a prática maçônica no cristianismo como sua harmoniosidade. Um partido de maçons formado somente de evangélicos que não tem medo de mostrar a cara; Falamos de coragem ou desacato proveniente do conformismo deliberado que está no meio cristão(nada mais estarrece o povo). O desafio destes legendários de satanás é convencer a outra grande parte da liderança evangélica, ainda oculta, agir com a mesma sinceridade. Entre os presentes estavam os maçons: Pastor Lindemberg Mendes Viana, da Loja Estrela do Rio Comprido – GOB/RJ que dirigiu o culto, e Klaus Fins que orientou a reunião, na qual foram traçadas metas e objetivos. Os especiais e integrantes da Potência: Deputado Federal João Campos e Deputado Estadual Daniel Messac, que também são líderes evangélicos e políticos do Grande Oriente do Estado de Goiás, estavam lá para dar as “boas vindas” aos aprendizes. Os pastores evangélicos-maçons, João Campos e Daniel Messac, tiveram a honra de receber as considerações de um Grão-Mestre, Barbosa Nunes, recebido no exercício da função.

Pastor Lindemberg Mendes Viana – O que dirigiu o culto maçônico. Diretor de Capelania da OTIB (ordem Federal de Teólogos do Brasil); Professor de Capelania da Fatum Faculdade Teológica Universal; Pastor Presidente do Ministério Ruach; Diretor de Capelania da OTIB-Federal (ordem Federal dos Teólogos do Brasil); Filiado à OMEB (Ordem dos Ministros Evangélicos do Brasil); CGADB (Convenção das Assembléias de Deus do Brasil); COMADERJ (Convenção de Ministros das Assembléia de Deus do Estado do Rio de Janeiro; CIMEB (Convenção Interdenominacional de Ministros Evangélicos do Brasil); UCEBRAS (União de Capelães Evangélicos do Brasil).

Pastor e Deputado Federal João Campos – Amigão do Bispo Manoel Ferreira. Pastor Assembleiano e Deputado federal pelo (PSDB/GO) líder da FPE (Frente Parlamentar Evangélica). Lembra dele? Defendeu a si próprio e também o líder máximo da Convenção Nacional das Assembléias de Deus no Brasil – Ministério Madureira, Bispo Manoel Ferreira do suposto envolvimento com o reverendo Moon, líder da seita “Igreja da Unificação. Agora está citado no site da Ordem(GOG) como membro político da maçonaria.

Pastor e Deputado Estadual Daniel Messac – Pastor da Igreja Assembléia de Deus Madureira, também está como integrante da maçonaria como evangélico e político do Grande Oriente do Estado de Goiás.


RITO ESCOCÊS

Vamos entender quais seriam os passos de iniciação “obrigação” que estes pastores, bispos, apóstolos do meio evangélico precisariam submeter-se para entrar na maçonaria(GOB). O Rito Escocês seria o mais antigo e aceito, o mais praticado no Brasil como ritual de iniciação.

Primeiro passo, o aprendiz tem seus olhos vendados, e com o peito aberto é levado ao templo por um maçom que vai acompanhá-lo por toda a cerimônia. Segundo passo, antes de começar a iniciação o candidato é girado em torno de si para perder o senso da direção.A seguir começa s cumprir as provas que representam a passagem por fogo, água, terra e ar. Numa delas ouve-se espadas tinindo ao redor do templo. Terceiro passo, o candidato é submetido a montanha-russa, aonde encontra-se um obstáculo: uma gangorra aonde sobe sem saber que está prestes a cair. Logo em seguida é dirigido a uma almofada cheia de pregos em que é convidado a sentar e descansar. Os metais serão retirados um pouco antes dele sentar. A idéia é testar sua confiança. Depois é levado para uma pia, aonde se purifica lavando as mãos, e é incensado três vezes. Quarto passo, o iniciado se compromete ao sacrifício pela pátria, pela humanidade e pela ordem maçônica. O venerável mestre então manda imprimir em seu peito uma marca que o tornará reconhecido por todos maçons – na verdade, aproxima da pele um pedaço de ferro aquecido que transmite a sensação de calor. Quinto passo. Sim ou não – Após se comprometer a guardar em segredo tudo o que escutar ou fazer na maçonaria, o iniciado deixa o templo para que os maçons avaliem se ele foi aceito ou não. Em caso positivo, o rito segue. Com um compasso numa mão e outra sobre a bíblia, o iniciado faz um juramento(logo abaixo; leia com atenção). O mestre diz no final: “ De hoje em diante, estais ligado para sempre em nossa ordem”. Sexto passo, o iniciado sai da sala e quando volta, encontra o templo às escuras e todas as espadas apontadas para ele. Só um sustinho.As luzes são acesas e, com a espada sobre a cabeça, o iniciado recebe o avental de aprendiz e ouve a revelação dos segredos como toques, palavras e sinais. Está para sempre na maçonaria.

Juramento do aprendiz “iniciação”

Tudo isso eu prometo e juro com a maior solenidade e sinceridade, com uma resolução firme e inabalável de realizá-lo, [...]prendendo a mim mesmo com uma penalidade nada menor do que ter minha garganta cortada, minha língua arrancada pela raiz e meu corpo enterrado nas areias ásperas da praia, com maré baixa, aonde as águas sobem duas vezes por dia, se eu conscientemente violar um destes compromissos de iniciação de aprendiz. Que Deus me ajude e me guarde inabalável na devida realização do mesmo(Venerável Mestre:) Em sinal de sua sinceridade, você agora separará suas mãos e beijará o livro que descansa nas suas mãos, que é a Bíblia Sagrada.

Aqui estão as mentiras do ritual! È evidente que se trata de um pacto de silêncio com esta Ordem. Caso tenha a sua garganta cortada e a língua arrancada, isso violaria o dever do candidato para com sigo mesmo, sem mencionar sua família, que o ama e depende dele. Mais importante ainda, esse juramento viola o dever do cristão para com Deus e quebra, em recorde os seus mandamentos sagrados. Alguns maçons teimam em dizer que tal ritual de iniciação, como seus juramentos, são simulações e não significa nada o que ele representa neste rito. São bestas feras e inconseqüentes os tais que buscam introduzir a maçonaria no cristianismo ou prática pastoral.

Para muitos, a maçonaria é uma associação de caráter universal, cujos membros, são homens livres, de bons costumes, cultivam a justiça social, aclassismo, humanidade, os princípios da liberdade, democracia e igualdade, aperfeiçoamento intelectual e fraternidade. O outro lado desta Ordem, oculto nas trevas, a realidade é muito pior do que isso.

RITO DE YORK

O mesmo, insiste em que seus companheiros façam juramento de sangue comprometendo-se a ter a orelha cortada, sua língua dividida ao meio até a raiz, seu coração arrancado e colado para apodrecer monte de estrume, o seu crânio aberto e seus miolos expostos aos raios do Sol do meio-dia, se eles violarem seus juramentos. Que belo valor cristão!

No ponto alto da iniciação é quando o candidato é trazido diante de uma mesa grande, triangular, coberta com veludo negro, iluminada por velas e contendo onze cálices prateados e um crânio humano entronizado sobre uma Bíblia. (Crânios tem destaque em todas as iniciações).

Vejam as declarações do Sr Clérigo Católico e respeitável Maçom Eliphas Levi, quando deixa claro a sua adoração luciferiana : – “satanás é aquele anjo suficiente orgulhoso para acreditar que era deus. Corajoso o suficiente para comprar a sua independência ao preço da sua eterna tortura e eterno sofrimento. Belo suficiente para ter adorado a si próprio em divina luz. Forte suficiente para reinar na sua escuridão em meio a agonia e para ter feito um trono para si próprio desta pira inextinguível(Eliphas Levi – 1860 – Histoire de La Magie (pag 16 e 17).

Um dos maçons mais respeitados, tido como o pai da maçonaria( Albert Pike )apela á Ordem com devidos sentimentos luciferianos ” Lúcifer é Deus..E a verdadeira e pura religião filosófica é a crença em Lúcifer, o igual de Adonai..” Lúcifer o portador da Luz! Será ele o que traz a luz, e com seu resplendor insuportável cega as almas fracas, sensuais e egoístas? Sem dúvida que não! Pois as tradições estão cheias de revelações divinas e inspiração, e a inspiração não pertence a uma era, nem a um credo. Quando um maçom descobre que a chave para um valentão do pedaço é a aplicação apropriada do dínamo da força vital, ele aprendeu o mistério da sua arte. As energias ferventes de Lúcifer estão em suas mãos. (Intructions to the 23 Supreme Council of the Word grand Commander,Sovereign Pontiff of Universal Free Masonry – July 14 1889).

Concluímos….

Precisa muito mais do que um texto para expressar os desígnios satânicos desta seita mundial chamada: Maçonaria. Relacionar cristianismo com esta facção de demônios, é muito mais do que anti-bíblico, estúpido e satânico. São mensageiros de satanás vestidos de pastores e lideranças do bem. Cabe ao leitor buscar a preparação em Cristo e orientar-se a respeito das conseqüências desta união(Igreja e Estado). Estes missionários da NOVA ORDEM MUNDIAL estão à usurpar a prerrogativa cristã para introduzir mentiras, heresias e contradições no meio evangélico(ecumenismo, pacifismo, ambientalismo), a fim, de enfraquecer a Igreja e inibir a proclamação do evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo na sociedade atual. A Igreja está infectada de filosofias maçônica.Virou reduto de apologistas do liberalismo. Palanque de politicagens e lobismo.

Existem evidencias e confirmações que esta Ordem(GOB) manda e desmanda em grande parte das Igrejas Evangélicas tradicionais no Mundo desde a segunda Guerra Mundial. No Brasil, o álibi foi a repressão política. Ato promovido pela Ditadura, aonde grande parte da liderança evangélica, com medo de morrer, perder poder e regalias, se rendeu as ofertas da Ordem.

O pior ainda está para vir: a normalidade da vergonha. Este caso é a ponta do iceberg. A maçonaria evangélica, a mais forte, ainda se esconde como ratos no esgoto. O fato chegou por um deslize. O festejo que virou publicação virtual. Pensemos: quantas almas que não glorificaram a Jesus em encontros promovidos pelas Assembléias de Deus, acatando como ensinamento-cristão a fala destes senhores, que se dizem pastores mas não são! Em aperto de mão e no abraço cristão, os receberam como “homens de Deus” cheios da unção. Olhe para a face dos Deputados João Campos e Daniel Messac. Maçonaria tem cara? Não. Tem fala maçônica! O Pastor Lindemberg Mendes Viana com todas as formalidades Assembleianas também não enganou com sua linda capa de lã?

Enquanto eles comemoram o fortalecimento da Ordem anticristã, á custa da ruína da Igreja, clamamos pelo Sangue de Jesus, anunciamos os fatos e avisamos à todos: vamos santificar nossas vidas para Jesus, orando com todas as súplicas, alertando as almas com a mesma firmeza da fé que todos os santos de Cristo nos testemunharam antes de nós! Maranata ! Jesus está voltando !



Fontes:

http://pedreiro-livre.blogspot.com/

http://www.gobgo.org.br/noticias/2011/09/03set11c.html

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Os novos mestres e doutores.

    

Há alguns anos atrás, confesso, não sabia sequer qual era a Convenção a qual a minha congregação pertencia, talvez por achar desnecessário, até porque de forma alguma priorizo a hierarquização eclesiástica e sim o respeito mútuo independente de ministério ou cargo exercido. Da mesma forma que acho desperdício de recursos que deveriam ser canalizados para alcançar vidas ao invés de pagar altos salários a detentores de títulos, tais como "Pr. Presidente de Convenção, da União, da Liga etc, seja nacional, regional ou estadual". Cabe salientar que estou falando de um modo geral e não desta ou aquela denominação.
      Até que um dia alguém me perguntou a que convenção pertencia e procurei me informar a respeito, já que eu não fazia idéia, e  pesquisando descobri várias convenções pra cada denominação, e até achei estranho já que pregamos união, porquê tanta divisão? Nas minhas pesquisas achei um texto um tanto interessante, mas prefiro me ater a somente a transcrever sem opinar, pois embora não concorde com tudo, respeito o ponto de vista do autor que acredito ser um instrumento nas mãos de Deus.

Pr. José Laérton

A sede do saber é algo elogiável, desde que, entenda-se sabedoria, como a capacidade intelectual/espiritual de ver a vida do ponto de vista de Deus ou da suficiência bíblica. Então, buscar sabedoria é o mais digno entre os alvos da vida. Muitos investem tudo que têm em cursos de pósgraduação para serem e conseguirem títulos de “mestres” e “doutores”. Nada contra tais iniciativas e projetos de vida. Creio que há alguns (“muito poucos”) mestres que não se deixam levar pela vaidade e soberba das posições e títulos acadêmicos alcançados. Porém, há um grande número de “mestres” e “doutores” que sucumbem aos elogios, deixam se corromper pelos altos salários e cheios de auto-suficiência começam a demolir doutrinas e costumes sadios do passado em favor das fúteis exigências dos crentes modernos e mundanos.

No meio dos movimentos fundamentalistas atuais observa-se um fato estarrecedor: líderes e seminários fundamentalistas rejeitando seu direito de primogenitura fundamentalista, validado pela genuína separação eclesiástica, voltaram a comer no prato de lentilhas apóstata da convenção batista, que foi rejeitado pelos genuínos líderes que fundaram os movimentos fundamentalistas. Os novos mestres em teologia dos seminários fundamentalistas estão conseguindo seus “mestrados” e “doutorados” aos pés dos mestres neoevangélicos,liberais e carismáticos da Convenção Batista Brasileira, ou de outros seminários bichados pelo liberalismo dos EUA.

Líderes fundamentalistas de todas as denominações fundamentalistas, assistem atônitos a uma onda de afrouxamentos e liberalismo das doutrinas e sãos costumes como nunca tinham visto antes. E perguntamse: o que está acontecendo? A resposta é simples. Veja o histórico abaixo.

A Alemanha, desde a Reforma passou a ser uma espécie de celeiro teológico da humanidade, tanto para bem como para mau. O gráfico que registra o movimento da teologia no mundo é descrito assim. Da Alemanha sai a teologia, que se espalha pela Europa, que chega aos Estados Unidos e dos Estados Unidos se espalha pelo mundo todo. Foi assim que aconteceu com o movimento liberal.

Reconhecida como tendo os melhores graus acadêmicos em teologia do mundo, as universidades teológicas alemãs atraiam estudantes de teologia de todo mundo. Eles queriam que seu mestrado e doutorado fossem validados pelos “maiores” mestres de teologia do mundo. O problema é que os mestres de teologia alemã haviam criado o movimento, chamado de liberalismo teológico e também, chamado de modernismo. Este vil movimento negava quase todas as doutrinas vitais da Bíblia. Negava, a inspiração da Bíblia (para eles era um bom livro religioso de autoria humana); Negava a divindade, nascimento virginal, salvação vicária de Cristo; Negava a escatologia bíblica: inferno, profecias sobre a volta de Cristo; Adotava uma moralidade muitíssimo baixa e equivalente a do mundo; etc...

Enquanto, nos Estados Unidos, antes de ser corrompida pelo liberalismo teológico da Alemanha, a Convenção Batista americana crescia a largos passos. Igrejas fortes, missionárias e com um padrão cristão bíblico saudável; Seus seminários atingiram um bom nível acadêmico. Suas missões conseguiam mandar missionários para o mundo todo. Tudo parecia bem. Até que alguns líderes, reitores e professores de seminários decidiram que precisavam elevar o “grau acadêmico” de seus seminários e mestres. Cobiçaram o “saber” prometido pela serpente, pois o que a Bíblia dava já não era suficiente. Então, começou a peregrinação de pastores e professores americanos para a Alemanha. Todos queriam voltar “mestres” e “doutores”. De fato, foram, ainda tendo respeito pela sã doutrina, mas voltaram bichados com o vírus do liberalismo teológico. Do alto de seus “mestrados” e “doutorados”, falando bonito e de modo sedutor, tentando agradar e coçar os ouvidos carnais dos crentes nominais das igrejas sedentas por afrouxamento, em pouco tempo contaminaram quase toda a convenção batista com seu vírus fatal. Conseguiram os mais altos postos da denominação. Porém, quando pastores e líderes fiéis à sã doutrina começaram a reagir (“tardiamente”) foram perseguidos, ridicularizados (chamados de radicais, “sem amor”, contrários a cultura ou estudo), levados ao isolamento, e muitos outros foram expulsos. Os movimentos batistas fundamentalistas que existem hoje, quase todos foram criados após a constatação de que a Convenção Batista Americana tinha irremediavelmente apostatado da fé e sucumbido ao liberalismo moral e teológico. Por isso, os líderes
fiés a sã doutrina da época decidiram sair da apóstata convenção batista e criar denominações fundamentalistas com sua própria extrutura denominacional. A extrututa inteira da convenção estava apodrecida, nada dava para aproveitar. Suas missões, acampamentos, seminários, faculdades teológicas, tudo estava contaminado com o vírus fatal do liberalismo moral e teológico.

Por isso, para não cair no mesmo erro da convenção que se auto destruiu ao mandar seus alunos para os apóstatas mestrados e doutorados alemães, os líderes fundamentalistas decidiram que não mandariam nenhum de seus futuros obreiros para seminários e faculdades de pós-graduação da convenção batista brasileira ou de qualquer movimento não genuinamente Batista Fundamentalista.

Um exemplo deste fato histórico são os Batistas Regulares. A Associação de Batistas Regulares dos EUA se separou definitivamente da convenção batista americana em 1939, porque não dava para permanecer nela e cooperar com ela sem se tornar cúmplice da sua vil apostasia e liberalismo, além, do fato comprovado, que estudantes de seminários neo-evangélicos e liberais voltam contaminados pelos mesmos. Ao chegarem ao Brasil, os primeiros missionários Batistas Regulares já encontraram a extrutura denominacional da Convenção Batista Brasileira toda montada, com seminários, acampamentos, missões, etc.

Seguindo a lei do menor esforço e do “levar vantagem”, bastaria que aqueles misionários usarem a desculpa de que não iriam perder tempo e recursos fundando seminários, quando já existiam seminários “batistas” no Brasil. E com uma falsa desculpa “piedosa” dizerem, vamos ocupar nosso tempo em “ganhar almas”. Porém, aqueles heróis da fé, verdadeiros fundamentalistas bíblicos, não quiseram “levar vantagem” e rejeitaram toda a extrutura denominacional da convenção e se determinaram a construir uma extrutura genuinamente fundamentalista bíblica. Por isso seria absurdo, para esses primeiros missionários Batistas Regulares, mandar futuros obreiros das igrejas Batistas Regulares obterem sua preparação teológica em seminários Batistas da Convenção.

Lamentavelmente, os tempos são outros. Alguns missionários, diretores e deãos acadêmicos de seminários não querem ter o esforço de criarem seus próprios cursos de pós-graduação, e praticando a “Lei de Gerson” (“levar vantagem”) tentam se aproveitar dos seminários e cursos de pós-graduação da apóstata Convenção Batista Brasileira. Com o passar do tempo a Convenção em nada melhorou, ao contrário, em tudo piorou, no que concerne a sã doutrina e sadias práticas bíblicas. Voltar a ela é comer no prato que vomitou. Contudo, reitores e deãos acadêmicos de seminários que ainda teimam incoerentemente em se dizerem fundamentalistas bíblicos, agindo de um modo absurdo, revelando completa cegueira dos fatos históricos do passado e implicações históricas quanto ao futuro estão mandando seus alunos e professores de volta aos seminários e faculdades teológicas da Convenção Batista Brasileira. Eu fico extremamente decepcionado com tamanha falta de visão histórica e teológica. Isto é uma traíção ao verdadeiro fundamentalismo bíblico.Isto é se tornar cúmplice da apostasia, do ecumenismo, do caos e confusão das igrejas fundamentalistas. Professores, mestres e doutores de movimentos fundamentalistas, que vão receber seus mestrados e doutorados de seminários e cursos de pós-graduação neo-vangélicos, ecumênicos, carismáticos e até com claras posições liberais, voltam para seus movimentos bichados teologicamente. Continuam a se enganarem a  si mesmos e aos não esclarecidos de que são fundamentalistas, mas de fato, eles mesmos não sabem mais o que são. Confusos, só podem promover confusão. Relutam tremendamente em tomar posição clara em relação a antigas posições teológicas e práticas que já são históricas e fartamente alicerçadas pela Bíblia.

Estes novos “mestres” e “doutores” em teologia tentam até ser sinceros consigo mesmos, lutam e se debatem por algum tempo, para depois entregarem os pontos ao inimigo. Conheci alguns colegas meus de seminário que sairam de seus cursos teológicos firmados na sã doutrina, com posição bem firmada contra o ecumenismo e contra o ataque a suficiência Bíblica feita pelo carismatismo. Após voltarem de seus “mestrados” começaram a sempre ficar neutros quanto a esses assuntos e finalmente um deles me disse: “não creio mais na doutrina da separação eclesiástica e nem que os dons carismáticos exercitados pelos pentecostais passaram”. Outro “mestre” que recebeu seu mestrado na convenção e é professor de um seminário  undamentalista, revelando sua cegueira e espírito inconsequente, admitiu que não via problema nenhum em um pentecostal estudar e se formar em um seminário fundamentalista, ou seja, que esse ecumenismo com o pentecostalismo em nada afetaria a posição fundamentalista. Logo, muitos concordaram com ele. O que se percebe, à medida que nos aproximamos do arrebatamento e da volta de Nosso Senhor é que os ventos de afrouxamento que conduzem a apostasia sopram fortes quase ao nível de furacão. Outro dia estive refletindo sobre algumas doutrinas e práticas que me ensinaram no passado como coisas dignas de se ensinar e lutar por elas, mas que agora se tornam “ensinos controvertidos”. Por exemplo:

- Alguém me falou que um destes “mestres de seminário” lhe disse que se o maçon não for militante não veria problema em aceitá-lo no rol de membros de sua igreja.

- Outro disse que anteriormente (creio que antes de seu mestrado na convenção) sua posição era que o divórcio não desfazia o casamento e que todo recasamento era adultério, porém agora ele acha  sempre um meio de desculpar e sacramentar qualquer divórcio e recasamento.


Nesta reflexão desejo despertar estes amados irmãos culpados do que falei acima para que voltem ao fundamentalismo bíblico genuíno, enquanto é tempo.