I TM 4:116

Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem. 1 TM 4:16

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Entrevista de Malafaia à Istoé

por Rodrigo Cardoso


De Angra dos Reis, local escolhido para curtir 15 dias de férias em meio a passeios de lancha e banho de mar próximo às ilhas da região, o carioca Silas Malafaia, 54 anos, pregou a orelha no celular e, por quase duas horas, abriu o verbo. O líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo estava bravo depois de ser apontado pela revista americana “Forbes” como o terceiro pastor evangélico mais rico do País, com um patrimônio avaliado em aproximadamente R$ 300 milhões. Ele pretende acionar judicialmente a publicação e provar que a sua renda pessoal não chega a 2,5% do valor publicado. Um dos mais antigos tele-evangelistas do País, Malafaia é um ex-conferencista que se tornou pastor há apenas dois anos e meio e já administra 120 templos pelo Brasil. Nascido em Jacarepaguá, zona oeste do Rio, casado há 32 anos e pai de três filhos, o sacerdote conta que a maior oferta que um fiel deu em sua igreja foi de R$ 2 milhões e a sua editora fatura R$ 45 milhões por ano. É dele, ainda, a voz mais estridente contra o projeto de lei que criminaliza a homofobia.

 

"Tenho um avião da Associação Vitória em Cristo que coloquei à venda.
Paguei R$ 6,6 milhões, mas é dispendioso. Vale R$ 2,6 milhões"



Istoé -De onde vem o patrimônio? 
Silas Malafaia - Da renda de venda de livros, de conferências, da minha editora (Editora Central Gospel), que fatura R$ 45 milhões por ano. Aí, a “Forbes” divulgar que o meu patrimônio pessoal é de R$ 300 milhões é uma sacanagem para dizer que pastor apanhou dinheiro dos otários. Que pastor é milionário porque tem um bando de babaca de quem ele toma dinheiro. Mas eu não vou tolerar isso. 
Istoé - O que vai fazer?
Silas Malafaia - Vou ganhar dinheiro dos americanos (da “Forbes”) lá na América, vou processá-los lá. A “Forbes” cometeu um equívoco grosseiro ao dizer que os dados são do Ministério Público e da Polícia Federal. Os dois órgãos não têm autoridade legal para passar dados de ninguém. Tentaram somar a arrecadação da Associação Vitória em Cristo, que não é minha, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, que não é minha, e da editora. Mas, se eu juntar os três, a arrecadação chega à metade do que disseram. Foi uma campanha sacana com subjetividade muito malandra. Ri quando vi a lista. Porque eu ter mais recursos que o R. R. Soares (da Igreja Internacional da Graça de Deus) é uma sacanagem com o R. R.

Istoé - O sr. é acusado até por evangélicos de vender bênçãos. 
Silas Malafaia - Quem pensa assim é um estúpido! Acha que eu sou criança para vender bênçãos, rapaz! O que eu faço, e é bíblico, é liberar uma palavra profética. 
Istoé - Arrecadar oferta por meio de máquina de cartão de débito e crédito não é comércio?
Silas Malafaia - A minha igreja tem desembargador, procurador, caras com doutorado. Vai dizer que a igreja evangélica só tem babaca, analfabeto, operário? Hoje a igreja evangélica é o extrato da sociedade: tem pobre, classe média e rico. Eu ganhei no meu aniversário uma Mercedes-Benz blindada de R$ 450 mil de um fiel, empresário rico, e não de um imbecil. Um dia, entro na minha empresa e está lá o carro com um laço em cima. Esse cara é um babaca que precisou ir à igreja para ficar rico? O cara é dono de uma frota de mais de 200 caminhões! É tolice achar que na minha igreja, onde tem desembargador e procurador, o malandro aqui está tomando dinheiro dessa turma. Eu dei o carro que eu ganhei para a igreja. Foi uma oferta para ajudar na construção do templo do Rio de Janeiro, uma sede provisória na Penha para seis mil pessoas sentadas. E repeti três vezes que não pedia para fazerem o mesmo. 

Istoé - Qual a porcentagem de arrecadação da igreja por meio de cartões?
Silas Malafaia -  60% das ofertas na minha igreja vêm de cartões, algo entre R$ 25 milhões a R$ 30 milhões. 

Istoé - E, no total, quanto a Vitória em Cristo arrecada de fiéis por ano? 
Silas Malafaia - No ano passado, uns R$ 50 milhões. O R. R. Soares e o Valdemiro (Santiago, líder da Igreja Mundial do Poder de Deus) devem arrecadar R$ 600 milhões de oferta e dízimo. A Universal do Reino de Deus uns R$ 2 bilhões. 
Istoé - Qual a maior oferta que já recebeu? 
Silas Malafaia - Duas vezes por ano fazemos campanhas especiais por objetivos específicos. E peço ofertas assim: “Quem sabe aqui vou ter um irmão que vai dar uma oferta acima de R$ 100 mil, R$ 10 mil, acima de R$ 1 mil, R$ 500, acima de R$ 100 e R$ 50. No resto do ano as ofertas são normais. A maior oferta que recebi de um fiel, um empresário, foi de R$ 2 milhões, em 2011. 

Istoé - O sr. dirige o próprio carro, pega fila em banco, faz compra em supermercado?
Silas Malafaia - Eu dirijo. Por muito tempo era eu quem fazia compra no mercado. Hoje, não mais. Não sei o que é pegar uma fila de banco há uns dez anos. E não me faz falta. Mas tenho pegado fila em aeroporto. Tenho um avião executivo da Associação (Vitória em Cristo) que coloquei à venda faz seis meses porque é dispendioso para o que eu faço. É um avião grande (um Gulfstream, modelo G-III, ano 1986), para 11 pessoas, dá para ficar de pé nele. Paguei R$ 6,6 milhões em 2010 e, hoje, ele vale R$ 2,6 milhões. Tomei prejuízo. Quero um jato com custos de manutenção e operacionais mais baixos, para seis, sete passageiros. Avião é uma ferramenta que utilizo até seis dias por semana. 
Istoé - Por que não tem templos fora do Brasil? 
Silas Malafaia - Com o mesmo montante de dinheiro com que inauguro dez igrejas o Valdemiro abre 70. É o estilo da igreja dele. Essas igrejas, do (Edir) Macedo (da Universal), Valdemiro e R.R. (Soares) são rotativas. Muita gente as procura para uma demanda, uma necessidade de momento. Na minha igreja, não. Aqui, o cara é fincado como um membro. O meu crescimento é mais consistente. Abri uma igreja em Curitiba para três mil pessoas sentadas. Aluguei a propriedade, mas gastamos lá R$ 7 milhões. Minhas igrejas são lindas, clean, nada luxuosas, mas hiperconfortáveis, com cadeiras, som, de primeira linha. Na igreja que estou fazendo na Penha, no Rio, vamos gastar R$ 12 milhões em obras. Esses caras abrem um salão e gastam com som, cadeira, uma pinturazinha, um conserto no banheiro, às vezes um ar-condicionado, uns 300 mil contos, irmão! Meu mundo é outro, mas chego lá.

Istoé - O sr. já presenciou um beijo de duas pessoas do mesmo sexo? 

Silas Malafaia - Sim, em shopping. Senti repulsa. Deus fez macho e fêmea. Não conheço ordem cromossômica, hormônios ou sexo de homossexual. É um comportamento que não aceito e é um direito meu. E não aceitar não significa que quero destruir aquela pessoa. Na igreja, homossexualismo é pecado, como adultério e prostituição. Uma pesquisa americana mostra que 46% dos gays foram abusados ou violentados quando eram crianças ou adolescentes. Então, como é que o cara nasce gay? Não estou aqui para proibir ninguém de ser gay. Não quero é que o meu direito de me manifestar sobre o homossexualismo seja impedido. E o ativismo gay não suporta o contraditório. 
Istoé - Quem o orientou sobre sexo?

Silas Malafaia - A minha mãe. Meu pai é oficial da reserva, ex-combatente da Marinha, um cara reservado, sério. E minha mãe, pedagoga, psicóloga. Mas na igreja se aprende desde cedo sobre esses assuntos. Coisas como “você é homem, tem de se relacionar com uma menina, mas tem a hora certa, sexo só depois de casar...” Isso tudo que a “Bíblia” apresenta como regra para o cristão é ensinado desde cedo. Comecei a namorar a minha atual esposa com 14 anos. Ela tem um ano a menos. Casei com 21. Ela é minha primeira e única namorada. Eu casei virgem e ela também. Somos casados há 32 anos. Hoje, porém, chega na igreja garoto e garota com 16 anos com mais hora de cama do que piloto de Jumbo de voo. 
Istoé - Por que a pressão dos evangélicos é tão grande para que o projeto de lei que trata da questão dos direitos dos homossexuais não passe no Senado?
Silas Malafaia - Os ativistas gays querem uma lei para calar qualquer um que fale contra a prática homossexual. Há uma diferença entre condenar uma conduta e discriminar uma pessoa. Eles é que têm medo da crítica por não ter convicção do que são. Porque, quando você tem convicção do que é, você discute. No Brasil, você pode criticar padre, pastor, jornalista, mas se criticar gay é ho-mo-fó-bi-co! O sindicato gay, que mama na teta e sobrevive de grana de governo e de estatais, diz ser homofobia quando alguém fala contra eles. Os evangélicos estão decidindo eleição. O pau está cantando e não vai ter moleza. Nessa questão de direitos dos homossexuais em que estamos batendo desde 2006, deputado e senador que votar pela aprovação do projeto vai dançar! 
Istoé - Por que os sacerdotes católicos não criticam abertamente o projeto? 

Silas Malafaia - Existem pedófilos e homossexuais na igreja evangélica? Claro que sim. Mas só por isso não posso falar sobre pedofilia e homossexualidade? Acho de uma covardia e omissão uma instituição tão poderosa, com tanto acesso à mídia como a Igreja Católica, se calar tanto. Ou então a maioria dos padres é homossexual – e aí tem de ficar calada mesmo. 
Istoé - O deputado federal e homossexual Jean Wyllys (PSOL-RJ) virou uma grande liderança
Silas Malafaia -  Ele teve 16 mil votos e só foi eleito deputado porque estava pendurado no Chico Alencar, que teve 220 mil votos, irmão! Com todo respeito, ele só tem essa voz toda porque é gay. Se não fosse, seria um zero à esquerda. Acha outro no Congresso com 16 mil votos que tenha representatividade para falar! Pô, o meu irmão (Samuel Malafaia) foi eleito deputado estadual com 135 mil votos! Se (Wyllys) não fosse gay, não estaria com essa banca toda.

Istoé - Usa segurança particular?
Silas Malafaia - Passei a andar com segurança faz um ano por causa de ameaças. Depois que comecei o enfrentamento ao ativismo gay, em 2008, passei a receber ameaças de morte. Eu não ligava, no começo. Uma vez, em um aeroporto, um sujeito quase me agrediu. E, continuadamente, por e-mail, Twitter, telefone, me ameaçavam. Nunca gostei de segurança, é horroroso. Mas precisei me precaver. Se vierem, vão encontrar quatro caras com muita disposição. Não vou tomar tapa de gay em aeroporto e nem em shopping, irmão, porque vai ficar ruim para mim! 

Descrição: http://feeds.feedburner.com/~r/Genizah/~4/7a1_LI_ScCk
"Tenho um avião da Associação Vitória em Cristo que coloquei à venda.
Paguei R$ 6,6 milhões, mas é dispendioso. Vale R$ 2,6 milhões"



Istoé -De onde vem o patrimônio? 
Silas Malafaia - Da renda de venda de livros, de conferências, da minha editora (Editora Central Gospel), que fatura R$ 45 milhões por ano. Aí, a “Forbes” divulgar que o meu patrimônio pessoal é de R$ 300 milhões é uma sacanagem para dizer que pastor apanhou dinheiro dos otários. Que pastor é milionário porque tem um bando de babaca de quem ele toma dinheiro. Mas eu não vou tolerar isso. 
Istoé - O que vai fazer?
Silas Malafaia - Vou ganhar dinheiro dos americanos (da “Forbes”) lá na América, vou processá-los lá. A “Forbes” cometeu um equívoco grosseiro ao dizer que os dados são do Ministério Público e da Polícia Federal. Os dois órgãos não têm autoridade legal para passar dados de ninguém. Tentaram somar a arrecadação da Associação Vitória em Cristo, que não é minha, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, que não é minha, e da editora. Mas, se eu juntar os três, a arrecadação chega à metade do que disseram. Foi uma campanha sacana com subjetividade muito malandra. Ri quando vi a lista. Porque eu ter mais recursos que o R. R. Soares (da Igreja Internacional da Graça de Deus) é uma sacanagem com o R. R.

Istoé - O sr. é acusado até por evangélicos de vender bênçãos. 
Silas Malafaia - Quem pensa assim é um estúpido! Acha que eu sou criança para vender bênçãos, rapaz! O que eu faço, e é bíblico, é liberar uma palavra profética. 
Istoé - Arrecadar oferta por meio de máquina de cartão de débito e crédito não é comércio?
Silas Malafaia - A minha igreja tem desembargador, procurador, caras com doutorado. Vai dizer que a igreja evangélica só tem babaca, analfabeto, operário? Hoje a igreja evangélica é o extrato da sociedade: tem pobre, classe média e rico. Eu ganhei no meu aniversário uma Mercedes-Benz blindada de R$ 450 mil de um fiel, empresário rico, e não de um imbecil. Um dia, entro na minha empresa e está lá o carro com um laço em cima. Esse cara é um babaca que precisou ir à igreja para ficar rico? O cara é dono de uma frota de mais de 200 caminhões! É tolice achar que na minha igreja, onde tem desembargador e procurador, o malandro aqui está tomando dinheiro dessa turma. Eu dei o carro que eu ganhei para a igreja. Foi uma oferta para ajudar na construção do templo do Rio de Janeiro, uma sede provisória na Penha para seis mil pessoas sentadas. E repeti três vezes que não pedia para fazerem o mesmo. 

Istoé - Qual a porcentagem de arrecadação da igreja por meio de cartões?
Silas Malafaia -  60% das ofertas na minha igreja vêm de cartões, algo entre R$ 25 milhões a R$ 30 milhões. 

Istoé - E, no total, quanto a Vitória em Cristo arrecada de fiéis por ano? 
Silas Malafaia - No ano passado, uns R$ 50 milhões. O R. R. Soares e o Valdemiro (Santiago, líder da Igreja Mundial do Poder de Deus) devem arrecadar R$ 600 milhões de oferta e dízimo. A Universal do Reino de Deus uns R$ 2 bilhões. 
Istoé - Qual a maior oferta que já recebeu? 
Silas Malafaia - Duas vezes por ano fazemos campanhas especiais por objetivos específicos. E peço ofertas assim: “Quem sabe aqui vou ter um irmão que vai dar uma oferta acima de R$ 100 mil, R$ 10 mil, acima de R$ 1 mil, R$ 500, acima de R$ 100 e R$ 50. No resto do ano as ofertas são normais. A maior oferta que recebi de um fiel, um empresário, foi de R$ 2 milhões, em 2011. 

Istoé - O sr. dirige o próprio carro, pega fila em banco, faz compra em supermercado?
Silas Malafaia - Eu dirijo. Por muito tempo era eu quem fazia compra no mercado. Hoje, não mais. Não sei o que é pegar uma fila de banco há uns dez anos. E não me faz falta. Mas tenho pegado fila em aeroporto. Tenho um avião executivo da Associação (Vitória em Cristo) que coloquei à venda faz seis meses porque é dispendioso para o que eu faço. É um avião grande (um Gulfstream, modelo G-III, ano 1986), para 11 pessoas, dá para ficar de pé nele. Paguei R$ 6,6 milhões em 2010 e, hoje, ele vale R$ 2,6 milhões. Tomei prejuízo. Quero um jato com custos de manutenção e operacionais mais baixos, para seis, sete passageiros. Avião é uma ferramenta que utilizo até seis dias por semana. 
Istoé - Por que não tem templos fora do Brasil? 
Silas Malafaia - Com o mesmo montante de dinheiro com que inauguro dez igrejas o Valdemiro abre 70. É o estilo da igreja dele. Essas igrejas, do (Edir) Macedo (da Universal), Valdemiro e R.R. (Soares) são rotativas. Muita gente as procura para uma demanda, uma necessidade de momento. Na minha igreja, não. Aqui, o cara é fincado como um membro. O meu crescimento é mais consistente. Abri uma igreja em Curitiba para três mil pessoas sentadas. Aluguei a propriedade, mas gastamos lá R$ 7 milhões. Minhas igrejas são lindas, clean, nada luxuosas, mas hiperconfortáveis, com cadeiras, som, de primeira linha. Na igreja que estou fazendo na Penha, no Rio, vamos gastar R$ 12 milhões em obras. Esses caras abrem um salão e gastam com som, cadeira, uma pinturazinha, um conserto no banheiro, às vezes um ar-condicionado, uns 300 mil contos, irmão! Meu mundo é outro, mas chego lá.

Istoé - O sr. já presenciou um beijo de duas pessoas do mesmo sexo? 

Silas Malafaia - Sim, em shopping. Senti repulsa. Deus fez macho e fêmea. Não conheço ordem cromossômica, hormônios ou sexo de homossexual. É um comportamento que não aceito e é um direito meu. E não aceitar não significa que quero destruir aquela pessoa. Na igreja, homossexualismo é pecado, como adultério e prostituição. Uma pesquisa americana mostra que 46% dos gays foram abusados ou violentados quando eram crianças ou adolescentes. Então, como é que o cara nasce gay? Não estou aqui para proibir ninguém de ser gay. Não quero é que o meu direito de me manifestar sobre o homossexualismo seja impedido. E o ativismo gay não suporta o contraditório. 
Istoé - Quem o orientou sobre sexo?

Silas Malafaia - A minha mãe. Meu pai é oficial da reserva, ex-combatente da Marinha, um cara reservado, sério. E minha mãe, pedagoga, psicóloga. Mas na igreja se aprende desde cedo sobre esses assuntos. Coisas como “você é homem, tem de se relacionar com uma menina, mas tem a hora certa, sexo só depois de casar...” Isso tudo que a “Bíblia” apresenta como regra para o cristão é ensinado desde cedo. Comecei a namorar a minha atual esposa com 14 anos. Ela tem um ano a menos. Casei com 21. Ela é minha primeira e única namorada. Eu casei virgem e ela também. Somos casados há 32 anos. Hoje, porém, chega na igreja garoto e garota com 16 anos com mais hora de cama do que piloto de Jumbo de voo. 
Istoé - Por que a pressão dos evangélicos é tão grande para que o projeto de lei que trata da questão dos direitos dos homossexuais não passe no Senado?
Silas Malafaia - Os ativistas gays querem uma lei para calar qualquer um que fale contra a prática homossexual. Há uma diferença entre condenar uma conduta e discriminar uma pessoa. Eles é que têm medo da crítica por não ter convicção do que são. Porque, quando você tem convicção do que é, você discute. No Brasil, você pode criticar padre, pastor, jornalista, mas se criticar gay é ho-mo-fó-bi-co! O sindicato gay, que mama na teta e sobrevive de grana de governo e de estatais, diz ser homofobia quando alguém fala contra eles. Os evangélicos estão decidindo eleição. O pau está cantando e não vai ter moleza. Nessa questão de direitos dos homossexuais em que estamos batendo desde 2006, deputado e senador que votar pela aprovação do projeto vai dançar! 
Istoé - Por que os sacerdotes católicos não criticam abertamente o projeto? 

Silas Malafaia - Existem pedófilos e homossexuais na igreja evangélica? Claro que sim. Mas só por isso não posso falar sobre pedofilia e homossexualidade? Acho de uma covardia e omissão uma instituição tão poderosa, com tanto acesso à mídia como a Igreja Católica, se calar tanto. Ou então a maioria dos padres é homossexual – e aí tem de ficar calada mesmo. 
Istoé - O deputado federal e homossexual Jean Wyllys (PSOL-RJ) virou uma grande liderança
Silas Malafaia -  Ele teve 16 mil votos e só foi eleito deputado porque estava pendurado no Chico Alencar, que teve 220 mil votos, irmão! Com todo respeito, ele só tem essa voz toda porque é gay. Se não fosse, seria um zero à esquerda. Acha outro no Congresso com 16 mil votos que tenha representatividade para falar! Pô, o meu irmão (Samuel Malafaia) foi eleito deputado estadual com 135 mil votos! Se (Wyllys) não fosse gay, não estaria com essa banca toda.

Istoé - Usa segurança particular?
Silas Malafaia - Passei a andar com segurança faz um ano por causa de ameaças. Depois que comecei o enfrentamento ao ativismo gay, em 2008, passei a receber ameaças de morte. Eu não ligava, no começo. Uma vez, em um aeroporto, um sujeito quase me agrediu. E, continuadamente, por e-mail, Twitter, telefone, me ameaçavam. Nunca gostei de segurança, é horroroso. Mas precisei me precaver. Se vierem, vão encontrar quatro caras com muita disposição. Não vou tomar tapa de gay em aeroporto e nem em shopping, irmão, porque vai ficar ruim para mim! 


Descrição: http://feeds.feedburner.com/~r/Genizah/~4/7a1_LI_ScCk

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

07 Cuidados que temos que tomar com as músicas cantadas em nossas igrejas.

Por Renato Vargens


O brasileiro gosta muito de música e isso se reflete é claro, nas igrejas evangélicas. 

Nessa perspectiva existem inúmeros pastores que valorizam muito mais o tempo de louvor à pregação da Palavra. 

Certa ocasião, ao chegar numa igreja evangélica onde pregaria num congresso de missões, fui alertado pelo líder de que de que a sua comunidade não gostava muito de estudar a Bíblia e sim adorar a Deus. Naquela ocasião fui informado que a liturgia do culto reservava uma hora e meia de música e trinta minutos de louvor.

Pois é, participar daquele culto foi um verdadeiro martírio, isto porque, as músicas tocadas possuíam letras sofríveis e em alguns casos, graves distorções teológicas.

Visando ajudar aos pastores a escolherem quais canções devem tocar em seus cultos escrevo abaixo algumas dicas que julgo serem preciosas:

1.   Cuidado com as letras humanistas. A maioria das canções entoadas nos cultos evangélicos são focadas nos homens em suas necessidades.
2.   Cuidado com as canções que promovem auto-ajuda. Evite músicas cujo o objetivo seja massagear o ego do "adorador"
3.   Cuidado com os mantras religiosos. Lamentavelmente existem igrejas que promovem verdadeiras lavagens cerebrais repetindo a mesma canção 20 vezes no período de louvor com música.
4.   Cuidado com canções dirigidas ao diabo. Tenho visto ministros de louvor cantando para o diabo ou mencionando o nome do capeta mais que o nome de Deus.
5.   Cuidado com as interrupções no louvor. Infelizmente muitos dirigentes de louvor costumam fazer  pequenas pregações entre uma música e outra o que em muito prejudica o momento de adoração.
6.   Cuidado com os erros teológicos. Na verdade, ouso afirmar que existem uma grande quantidade de igrejas cantando heresias pelo fato de não possuírem um crivo teológico quanto àquilo que se canta em seus cultos. 
7.   Cuidado com o modismo evangélico. Para nossa tristeza boa parte dos cristãos se deixam levar pelo tema da moda. Um claro exemplo disso foi o período em que os ministros de música compuseram músicas sobre chuva. Eu costumo dizer que nem o pajé pediu tanta chuva como os evangélicos.

Pense nisso!


Renato Vargens

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Show de piadas na Batista da Lagoinha

"Chegará um dia em que no lugar dos pastores alimentando as ovelhas, haverá palhaços entretendo os bodes" Charles Spurgeon.

Não sou contra o humor, não tenho nada contra.

Mas como cristã digo, que não é tempo  de rir, é tempo de chorar e lamentar por tudo que temos vivido e principalmente no meio Evangélico.
Rir de que? Me mostre um motivo para rirmos com tudo que estão fazendo com o evangelho? Com nosso país que esta a ponto de quebrar?? Rir de que?? As piadas são motivo de gozação contra os próprios e eles riem, riem de suas próprias desgraças e cumplicidade com este sistema corrompido. Ah, se Jesus voltasse nessa hora!

 É lamentável!

Fonte:http://mulheresabias.blogspot.com.br/2014/07/stand-up-jonathan-nemer-batista-da.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+MulheresSbias+(Mulheres+S%C3%A1bias)

sexta-feira, 20 de junho de 2014

E as heresias financeiras não param!!!

Samuel Ferreira "em transe" na AD do Brás e com os pés cobertos de dinheiro!



O Pr. Samuel Ferreira, líder da tradicional comunidade Assembléia de Deus do Brás, adota estranhas doutrinas e causa comoção na internet ao ser visto em vídeo, não autorizado, realizando estranha performance durante um culto. Em evidente estado de alteração mental ou “transe”, o pastor tem seus bolsos cheios e pés cobertos de dinheiro, lançado pelos membros de sua comunidade que fizeram fila para semear um dízimo profético.


Veja que idéia "BRILHANTE":

Samuel Ferreira misturou as performances teatrais do pastor Marcos Pereira e Cia Ltda. com as unções financeiras de Silas o Malafaia e Morris Cerrullo!

Recentemente, protagonizou um "show" na Assembléia de Deus do Brás, juntamente com um tal “Profeta Wesley". Na ocasião, fez um grande jogo de cena com o seu convidado e se deixou envolver nas mais variadas exibições de doutrinas estranhas. Finalizou o espetáculo sendo colocado em "seu trono" para receber uma forte "unção" que o deixou "desmaiado" para ser acordado "ainda em transe" com os bolsos e o chão à volta de seus os pés completamente cheios do dinheiro jogado pela platéia do evento.

Segundo uma testemunha, que faz o relato abaixo, alguns poucos membros deixaram o prédio contrariados e constrangidos com os acontecimentos. Juntaram-se aos muitos que tem abandonado a congregação do Brás, desde que estes "ventos estranhos de doutrina" chegaram à tradicional comunidade.

Nos comentários a este artigo é possivel identificar alguns destes ex-membros contrairiados.



A seguir, o relato de um membro da AD do Brás presente ao evento:


Esse “profeta Wesley”, disse, no meio de sua pregação, que o povo ia fazer um ato profético: o dízimo profético. O povo foi conclamado a levar dinheiro para "o profeta". Ele deixou bem claro que o dinheiro não era pra missões, nem para a igreja. Era para o profeta! (sic)

Então, perguntou se havia um médico na platéia, pois o Rev. Samuel não aguentaria em pé, pois receberia uma rajada de unção. 
(sic) O pregador então disse para o povo vir até a frente, colocar o dinheiro no bolso do reverendo e tocar nele, pois ele (o reverendo) faria o milagre acontecer. E assim foi, centenas de pessoas em fila indiana colocando dinheiro no bolso do homem, enquanto esse Wesley dizia: "Toca nele e sai... toca nele e sai..."

Nisso, ele balançou... trouxeram a cadeira pra ele, afrouxaram-lhe a gravata e os bolsos já estavam lotados. É nesse momento que o povo começa a jogar o dinheiro aos pés dele.

Ele parecia completamente catatônico, fora de si, como bêbado.



Quando acabou a fila, o Wesley diz: "Agora, a Miss. Keyla, esposa do Samuel, vai dizer uma palavra no ouvido dele e ele vai voltar" o vídeo a seguir foi gravado neste momento (sic).



Dizimo profético é o mais novo golpe na praça gospel: O néscio é convidado pelo profeteiro a contribuir com um décimo da quantia de sua renda desejada. Tipo assim: O irmão de ter um salário mensal de 30 mil reais? Então, seja liberal e semeie um dizimo profético de 3 mil!


Postou Danilo Fernandes no Genizah


Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2010/01/samuel-ferreira-em-transe-na-ad-do-