I TM 4:116

Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem. 1 TM 4:16

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

As bizarrices do Pr. Lúcio Barreto.


“Tem gente que precisa tomar tiro!”. Casado, falante e pai de dois filhos, pastor Lúcio Barreto veste roupas de adolescente e se define como "uma das referências atuais da juventude brasileira"

Lúcio Barreto Júnior, de 42 anos, é um homem bem falante. Casado e pai de dois filhos, uma menina de 13 e um menino de 10 anos de idade, veste roupas de adolescente e, em seu site, se define como “uma das referências atuais da juventude brasileira”.
Essa “referência” da juventude brasileira foi notícia, ao posar para foto com o nariz encostado em um exemplar da Bíblia, como se nela houvesse cocaína, e ele fosse um usuário de droga.
“Se não for radical, não toca o jovem”, explicou seu gesto esse homem já na meia idade. O pastor Lucinho talvez considere radicais suas manifestações no programa da Super Rede de Televisão, uma emissora gospel instalada em Minas Gerais.
Um jovem pergunta: “Um policial em serviço é obrigado a matar alguém para se defender, isso é pecado?”


Lucinho poderia responder sim ou não, mas prefere se alongar e, fugindo da pergunta, justifica a violência policial. Diz ele folheando a Bíblia, como se estivesse próximo de revelar a verdade incontestável. “Vamos ler a Bíblia, então, porque Lucinho é achômetro, mas a Bíblia é palavra final”, diz.
Em seguida, saca um versículo e o cita fora de contexto. “Não há autoridade que não venha de Deus”, fulmina. Ele continua a leitura até emitir um grunhido, como se tivesse marcado um gol ou disparado um tiro. “Êêêêêêêêêêiiiiiiiiiiiiiiiiiii”, vibra.
“Vou traduzir, vou traduzir!”, diz “a referência” da juventude brasileira.
“Pra-rá-tá-tá-tá-tá… pá!”
“É, na cara do capeta!”
Diz, segurando um objeto na mão, como se fosse revólver, apontado para sua audiência.
“Policial, cristão ou não cristão, tá no serviço, tá trabalhando, a Bíblia só te chama de agente de Deus, você é o emissário do Céu, você é Jesus ali protegendo a sociedade.”
O líder da juventude segue na sua pregação:
“Então, chegou o momento, tem que usar o revólver, não tem jeito, irmão, pega o revólver e, ó, não dá pouco tiro não, dá muito tiro, descarrega o tiro. Quando acabar de dar tiro, joga o revólver na cara, joga o que tiver. Se tiver uma arma do Rambo, sapeca tiro no povo.”
Antes que alguém pergunte: “Por quê?”, ele responde:
“Porque tem gente que precisa tomar tiro. Precisa tomar tiro por quê? Porque eles estão querendo matar a sociedade.”
Em seguida, o pastor zomba daqueles que poderiam se opor a ele:
“A pessoa vem com o discurso todo bonito: ‘Não, pastor, isso não pode…’ Então espera o tiro do bandido vir no seu filho… Aí, eu quero ver você permanecer com esse discurso.”
O radical Lucinho volta à Bíblia:
“A autoridade está respaldada pela Bíblia e por Deus para sentar tiro na cara do povo que não quer viver de acordo com as nossas leis.”
Lucinho zomba outra vez daqueles que poderiam se opor a ele:
“Ô traficante, por favor, para, moço…”
“Não é para moço, não”, grita. “É faca na caveira mesmo. E vamos arrepiar o cabelo do sovaco deste povo, porque temos filhos. E a gente tá pondo filho neste mundo é pra quê? Pro bandido vir… Não, senhor.”
Por fim, ele faz a exortação política:
“Você, quando for votar, fica esperto porque você está pondo as pessoas que vão cuidar da gente, e nós temos que ter gente séria, em todos os poderes.”
No encerramento, ele faz um afago:
“E eu mando o meu beijo para a Polícia Militar, para a Polícia Civil e para todas as polícias. Federal, estadual, rodoviária. Beijo para vocês. Que Deus guarde vocês e abençoe vocês todos os dias.”
O programa do pastor Lucinho vai ao ar pela Rede Super de Televisão, emissora que pertenceu ao deputado Dalmir de Jesus, político que ostenta em sua biografia o título de marajá da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, onde recebia salário de R$ 50 mil.
Depois a emissora passou para o controle da Igreja Batista da Lagoinha, uma das denominações evangélicas que mais crescem no Estado, presidida pelo pastor Márcio Valadão, pai de dois astros da música gospel, Ana Paula Valadão e André Valadão, artistas sob contrato da Som Livre, a gravadora das Organizações Globo.
Márcio é um dos pastores que atenderam à convocação do pastor Silas Malafaia e foram a Brasília manifestar apoio ao deputado Marco Feliciano, presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal, que quis votar o projeto de “cura gay”.
Vídeo:

Apostasia Dissimulada



Por: John F. MacArthur Jr.


Como os Falsos Mestres se Introduzem Furtivamente na Igreja

Você pode não reconhecer, necessariamente, um falso mestre pela sua aparência. Afinal de contas, todo líder religioso falso é “religioso” por definição. Ter uma aparência de santo é uma parte do “perfil de emprego” dele. Jesus se referiu aos promotores de religião falsa como lobos e pele de ovelhas (Mateus 7.15) e “sepulcros caiados, que, por fora, se mostram belos, mas ... cheios de ossos de mortos e de toda imundícia” (Mateus 23.27). Em outras palavras, a religião deles é uma tentativa de camuflagem sagaz.

Assim como os fariseus que Jesus qualificou com essas palavras, muitos dos falsos mestres são hábeis em fingir piedade. A máscara deles pode ser bastante convincente. Eles mantêm uma máscara de encanto e de inocência, cuidadosamente lustrada – e, pelo menos, a aparência de algum tipo de “espiritualidade”. Eles aparecem habitualmente com sorrisos permanentes, palavras cordiais, personalidades agradáveis e vocabulário cheio de palavras bíblicas e espirituais. (...)

Em geral, eles fazem um bom trabalho de imitar o fruto do Espírito Santo. Disfarçam-se como ministros de justiça (2Coríntios 11.14-15). Parecem bem sinceros. Eles se mostram, falam e parecem inofensivos. Sabem empregar linguagem que soa espiritual. Conseguem até citar a Escritura com certo grau de habilidade. Conhecem suficiente bem a verdade, a fim de usá-la para atingir seus próprios propósitos – e, às vezes, se protegem atrás de uma verdade, enquanto atacam outra verdade. Sabem exatamente como conquistar a confiança e aceitação do povo de Deus. (...)

Parece que o inimigo semeia seu joio aonde quer que o evangelho vá. O Novo Testamento indica que falsos mestres surgiram bem cedo, de quase todos os lugares alcançados pela igreja primitiva. Não esqueça que todos os escritos do Novo Testamento abordam, em um ou outro momento, a questão do falso ensino dentro da igreja. (...) Ele (Cristo em Apocalipse 2.2, 6, 9) repreende aqueles que parecem não ter consciência do problema – ou aqueles que (pior ainda) toleram deliberadamente os hereges em suas congregações (Apocalipse 2.14-16, 20). (...)

A maneira de Paulo lidar com os judaizantes é a única maneira correta de responder aos falsos mestres que corrompem ou comprometem elementos essenciais do evangelho. Devem ser desmascarados e revelados como eles realmente são; e suas doutrinas, refutadas com a proclamação clara da verdade proveniente das Escrituras. Foi exatamente isso que Judas pediu (verso 3), quando nos ordenou a batalharmos diligentemente pela fé. (...)

Os hereges continuam a surgir de dentro da própria igreja e a exigir reconhecimento e tolerância da parte dos cristãos, enquanto se esforçam muito para subverter os próprios alicerces da fé verdadeira. Estão até repetindo todas as mesmas mentiras (condenadas no passado). É necessário que seus ensinos sejam confrontados e claramente refutados com a clara verdade da Palavra de Deus. O apóstolo Paulo disse algo semelhante, mas em linguagem mais enfática: “É preciso fazê-los calar” (Tito 1.11). (...)

A queixa deles (crentes descompromissados e ou hereges) se tornou um refrão familiar: “por que você não pega mais leve? Por que não diminui a campanha para refutar as doutrinas com as quais você não concorda? Por que você critica constantemente aquilo que os outros cristãos estão ensinando? Afinal de contas, todos cremos no mesmo Jesus”.

Mas as Escrituras nos advertem, com clareza e reiteradas vezes, que nem todos aqueles que declaram crer em Jesus realmente crêem. O próprio Jesus disse que muitos alegariam conhecê-Lo, sem realmente conhecê-Lo (Mateus 7.22-23). Satanás e seus ministros sempre se disfarçam de ministros de justiça (2Coríntios 11.15). Não ignoramos as armações ardis de Satanás (2Coríntios 2.11). Afinal, essa tem sido a estratégia dele, desde o início.


Senhores que lêem o Ecclesia Reformanda, vocês conhecem alguém que se encaixa nestas características? Que como no início da argumentação do MacArthur, se mostram sorridentes, piedosos, amorosos, “abençoadores”, sempre com uma palavra de conciliação e de ajuda? Infelizmente, eu conheço vários. Conheço também, minha responsabilidade de não me conformar a essa situação. Faço coro a Judas: “Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos” (2). E você???

Referências:
(1) A Guerra Pela Verdade – Lutando por certeza numa época de engano – John F. MacArthur Jr – Fiel, p. 110-112, 114, 120, 127-129;
(2) Judas 3.