I TM 4:116

Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem. 1 TM 4:16

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Uma análise sobre "Unção com Óleo".



por Leonardo Dâmaso

 
Conforme sabemos, é bem comum vermos no meio evangélico, especialmente nas igrejas neopentecostais e pentecostais, onde faz parte da liturgia e doutrina destas igrejas/seitas, o hábito de ungir pessoas, objetos, casas, carros dentre outras coisas como uma espécie de “ato profético” ou algo semelhante. Via de regra, para corroborar esta prática como liturgia e doutrina na igreja, tanto os pastores, seguidores e adeptos da unção com o óleo utilizam como base na Escritura várias passagens do Antigo Testamento e, em adição, no Novo Testamento, especificamente as passagens de (Mc 6.7, 13; Tg 5.14). Vamos analisar cada uma delas:


Marcus 6.7, 13 – Chamando os Doze para junto de si, enviou-os de dois em dois e deu-lhes autoridade sobre os espíritos imundos. Expulsavam muitos demônios, ungiam muitos doentes com óleo e os curavam. NVI

 

Tiago – 5.14 Entre vocês há alguém que está doente? Que ele mande chamar os presbíteros da igreja, para que estes orem sobre ele e o ungiam com óleo, em nome do Senhor. NVI


Na primeira passagem descrita no Evangelho de Marcus, é dito que os discípulos foram enviados por Jesus a pregarem o evangelho nas cidades circunvizinhas de Israel, tendo recebido também poder e autoridade de Jesus para expulsar demônios, curar os doentes e ressuscitar os mortos (Mt 10.8). No caso de curar os doentes, vemos mencionado no texto um elemento utilizado pelos discípulos – ou seja, eles ungiam as pessoas doentes com óleo e elas eram curadas. Porém, vemos um fato interessante na narrativa de Marcus acerca disso. Ao recomendar os discípulos sobre o modus operandi de como curar os doentes, Jesus mencionou apenas “a oração com imposição de mãos”.  


Marcus 6.18c – imporão as mãos sobre os doentes, e estes ficarão curados. NVI

O próprio Jesus, em todo o seu ministério sequer usou a unção com óleo como complemento para curar os enfermos ou ungiu alguma pessoa demonizada, algum objeto ou alguém simplesmente por ungir, como vemos nas igrejas neopentecostais e pentecostais. Não há nenhum relato nos evangelhos, nas cartas apostólicas e nem em escritos dos pais da igreja que sucederam os apóstolos mencionando que Jesus ungiu Pessoas ou objetos.


João 9.6 – Tendo dito isso, ele “cuspiu” no chão, misturou terra com “saliva” e aplicou-a aos olhos do homem. NVI

 

É importante observar que não podemos utilizar “alegorizar” e aplicar esta passagem como base para apoiar que a saliva foi um tipo de óleo que Jesus usou para ungir os olhos do cego. Isto seria cometer um erro pífio de interpretação. Entretanto, não é visto em todo o livro de Atos que os apóstolos, após o pentecostes e nem Paulo utilizaram deste hábito de “ungir” os enfermos com óleo. Antes, os apóstolos tinham seguido o ensinamento de Jesus orando pelos doentes com imposição de mãos. (veja At 5.16; 8.7; 19.12; 28.8-9 etc...).


Acerca do texto de Tiago 5.14, que poderia mostrar o contrário do que fizemos até aqui confirmando a unção com o óleo, Augustus Nicodemus Lopes afirma com muita propriedade em seu comentário expositivo da carta de Tiago que "não sabemos ao certo se era uma prática geral nas igrejas apostólicas orar pelos enfermos ungindo-os com óleo ou se Tiago aqui introduziu essa prática entre os deveres dos presbíteros das igrejas Judaico cristãs. Essa possibilidade pode ser a mais correta”. Mais adiante, Nicodemus diz: "Tiago não explica a relação que vê entre a unção com óleo e a oração em favor do enfermo”.  


Não obstante, existem duas sugestões acerca do que realmente Tiago queria ensinar nesta instrução a igreja de sua época e para nós hoje. Alguns estudiosos dizem que o óleo era um tipo de remédio que era um complemento com a oração pela cura do enfermo. Por outro lado, outros acreditam que o óleo era e é apenas o símbolo da ação do Espírito Santo curando a pessoa doente. Todavia, esta segunda sugestão tem como base algumas passagens do Antigo Testamento que atestam o uso do óleo como a ação do Espírito Santo.

 

O óleo da unção no Antigo Testamento era um símbolo da ação do Espírito Santo ainda não operando em sua plenitude. Porém, no Novo testamento, após o pentecostes, o Espírito Santo passou a operar em sua plenitude não sendo mais necessário ou uma regra o ato de ungir pessoas devido a estarmos na nova aliança da graça. (veja Ex 29.7; Lv 8.12; 1Sm 10.1-3; 16.13; Zc 4.3). Portanto, a segunda sugestão de que o óleo é símbolo da ação do Espírito Santo curando o doente é a mais plausível. Esta é a interpretação de Calvino dessa passagem, onde ele diz: "Não posso concordar com aqueles que pensam que o óleo era usado como remédio nestes casos".


Contudo, apesar do ato de ungir o doente ser apenas um símbolo, conforme os adeptos desta prática ratificam, todavia, não há objeção em todo o contexto da carta de Tiago, nos evangelhos, em Atos e nas cartas de Paulo em se permitir o ato de ungir. Porém, esta prática é “restrita somente a pessoa doente”. Sendo assim, três pontos de vital importância são destacados explicitamente na carta de Tiago 5.14. Senão vejamos:


1) Tiago não diz que “se deve ungir todas pessoas, objetos, casas, carros” etc.


2) Tiago não diz que “todas as pessoas devem ungir o doente, mas que a unção deve ser feita somente pelos presbíteros ou pastores”. 


3) Tiago não diz que se deve “ungir a pessoa doente na igreja ou em qualquer outro lugar [como, por exemplo, no monte]. Obviamente, a pessoa, por estar doente, estaria impossibilitada de ir a igreja, portanto, a unção era restrita e deveria ser feita na casa da pessoa doente”. 

 

Tiago 5.14b – Que ele (o doente) mande chamar os presbíteros (ou pastores) da igreja, para que estes orem sobre ele e o unjam com óleo, em nome do Senhor. NVI

Finalmente, mesmo que não seja proibido o presbítero ou o pastor ungir os doentes, contudo, devido ao exagero e aos abusos que as igrejas neopentecostais e pentecostais e muitos cristãos cometem a despeito do óleo em ungir pessoas não doentes, casas, e objetos em geral, seria melhor não aderirmos a tal prática que, sobretudo, foi e é muito mistificada no meio evangélico. 

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

A Igreja está tão doente quanto o mundo

por: Antognoni Misael

igreja-morta-doenteO psicoterapeuta suíço e pastor da igreja reformada Paul Tournier, autor de vários livros (“Bíblia e Medicina”, “Da Solidão à Comunidade”, “Os Fortes e os Fracos”), dedicou o seu livro “Mitos e Neuroses” aos seus filhos Jean-Louis e Gabriel e à geração jovem de seu tempo, pedindo “perdão por lhe haver legado um mundo tão enfermo”.
Duas observações são necessárias. O mundo não estava doente só na época em que Tournier escreveu o livro (1947). O mundo sempre esteve enfermo. Basta ler os muitos volumes da história da humanidade. A outra observação é: para tratar de um mundo doente, nada melhor do que uma Igreja saudável. Acontece, porém, que a Igreja está tão doente quanto o mundo, embora em seu seio haja várias e bem-aventuradas ilhas de resistência. Em vez de ser a luz do mundo e o sal da terra, a Igreja deixou-se contagiar com o mundo.
Não é novidade. Muito se tem escrito a respeito da influência do mundo sobre a igreja, transformando-a numa verdadeira empresa. Nenhuma empresa sobrevive sem produtos, lojas (pontos de venda), vendas, vendedores, lucros, propaganda, concorrência. De tudo isso certos setores modernos da igreja têm lançado mão com reconhecido sucesso. Por exemplo, os pontos de venda seriam as igrejas abertas o dia inteiro e os produtos seriam não as boas novas da salvação, mas as boas novas da cura e da prosperidade material (sucesso profissional, posição social elevada, bens de consumo de alto valor e em grande quantidade).
Poucas empresas fariam um marketing tão bem sucedido quanto o das igrejas neopentecostais. Elas não economizam dinheiro na propaganda da marca (nome da denominação) e de seus fundadores e dirigentes supremos. Elas compram os mais longos horários da televisão, publicam jornais, revistas em grandes tiragens. Dentro de uma destas revistas sempre há um DVD com mensagens do fundador, cuja foto e cujo nome aparecem em todos os números e em grande quantidade.
Os muitos lançamentos de livros, nas principais cidades brasileiras e de outros países, do líder de outro grupo neopentecostal foram feitos com enormes estardalhaços, com filas de leitores que queriam o seu autógrafo ou da pessoa que o representava. O testemunho de cura ou de bênção que essas revistas publicam dificilmente é atribuído a Deus ou a Jesus. Os agraciados mencionam o nome do líder, o nome do programa de televisão que eles fazem ou o nome da denominação neopentecostal. Nenhum deles repele a homenagem indevida, como Paulo e Barnabé fizeram em Listra (At 14.11-18). Estes homens talvez nunca tenham lido a repreensão do anjo a João na ilha de Patmos: “Não faça isso [curvar-se aos meus pés]! Sou servo como você e seus irmãos, os profetas, e como os que guardam as palavras deste livro. Adore a Deus!” (Ap 22.9). No dia em que eles se diminuírem, certamente os impérios eclesiásticos que eles fundaram cairão por terra.
Outra evidência do estilo empresarial é a concorrência que existe entre as denominações neopentecostais. Aliás, essa chaga afeta também outras denominações pentecostais e históricas e a própria Igreja Católica, mesmo que elas estejam distantes da ideia de mercado. Nesse caso, a concorrência seria uma espécie de defesa contra os neopentecostais. Há uma corrida entre cantores gospel protestantes e cantores gospel católicos, entre megaeventos protestantes e megaeventos católicos, entre megatemplos protestantes e megatemplos católicos. Segundo reportagem de “Veja BH” de julho de 2012, “a construção da Catedral Cristo Rei não deixa de ser uma das respostas ao avanço dos evangélicos”, já que o número de católicos da diocese de Belo Horizonte tem caído e o de evangélicos tem subido. A nova catedral “terá capacidade quatro vezes maior que a do imenso templo erguido pela Igreja Universal do Reino de Deus”. Em linguagem clara, isso significa competição religiosa, algo totalmente estranho ao espírito evangélico.
A tentação da concorrência, inclusive da parte da Igreja Católica, é tal que alguns teólogos católicos começam a se pronunciar. Luiz Carlos Susin, ex-presidente da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Teologia e Ciências da Religião e professor da PUC-RS, diz que “a melhor coisa é a gente caminhar um ao lado do outro, sem fazer guerra de ciúmes porque uma comunidade cresceu e a nossa ficou menor”. Outro teólogo, Agenor Brighenti, especialista em teologia pastoral e presidente do Instituto Nacional de Pastoral (INP) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), é mais explícito: “Um dos riscos da Igreja é de simplesmente entrar na disputa do mercado e usar meios de evangelização que não sejam tão evangélicos no contexto de hoje. Cabe à Igreja não apostar tanto em massa, tanto em número, tanto em marketing, visibilidade e prestígio, mas é preciso que sinalize e testemunhe uma vivência do reino de Deus na simplicidade”. Mesmo tendo perdido considerável espaço para os evangélicos na última década, Susin explica que o grande evento da Jornada Mundial da Juventude, realizado no Rio de Janeiro em julho, “não deve ser lido como uma tentativa da Igreja de recuperar território e rivalizar com outras denominações” (“Cidade Nova”, julho de 2013, p. 23).
A falta de simplicidade é outra marca que caracteriza a igreja doente. A entrevista que um líder pentecostal (não neopentecostal) concedeu a “Veja” em junho de 2012 o nivelou com empresários ricos que têm carro importado e blindado, avião, imóveis aqui e no exterior. Dois leitores da matéria de capa de “Veja BH” de junho de 2013 também ficaram incomodados com a falta de simplicidade da cantora cuja foto aparece na capa. Um deles escreveu: “A ostentação de adereços e o excesso de maquiagem não remetem a Deus”.
O mesmo poderia ser dito da milenar pomposidade do Vaticano, à qual o atual papa parece contrário. A doença da vaidade de aparência, de títulos e de poder tem tomado conta de muitos líderes evangélicos das três correntes: histórica, pentecostal e neopentecostal. A seu tempo, Deus cobrará tudo isso e o preço será alto demais, pois o livro de Provérbios coloca isso em pratos limpos: “Primeiro vem o orgulho; depois, a queda – quanto maior é o ego, maior é o tombo” (PV 16.18).
A mercantilização da igreja, a concorrência e a ostentação estão de tal modo arraigadas que a esperança de cura é muito pequena. Uma das razões é que o povo já se acostumou com todos esses desvios e chega a tirar proveito deles, além de bater palmas para os seus responsáveis. Neste sentido, aquele cartaz contra a corrupção do país que dizia “Afasta de mim este cale-se” foi muito oportuno. O “quem cala consente” de Artur Azevedo é uma verdade muito séria. Se mais pessoas abrissem a boca para, com isenção de ânimo e com humildade, lutar contra a profanação do evangelho, esses grupos não cresceriam tanto! Além do mais, o sucesso numérico e de bens é tão grande que outros grupos neopentecostais podem ser formados e denominações pentecostais e denominações históricas podem corromper-se, o que já vem acontecendo. A doença da teologia da prosperidade é contagiosa. “A falta de ética e o narcisismo religioso” — diz Ricardo Barbosa, autor de “A Espiritualidade, o Evangelho e a Igreja” — “é uma praga muito ampla”.
Quem abriu a boca outro dia foi Valdir Steuernagel, presidente da Aliança Cristã Evangélica Brasileira: “A assim chamada teologia da prosperidade tem materializado a bênção de Deus, nos tornando cristãos consumistas”. Essa busca de benefícios pessoais, completa Steuernagel, “acaba provocando um profundo desvirtuamento da fé cristã” (“Jornal Nosso Tempo”, dezembro de 2012, p. 12).
Outra voz, mais recente, é a do sociólogo em ciência da religião e padre católico Inácio José do Vale, de Volta Redonda, RJ: “O neopentecostalismo é a suprema heresia do cristianismo pós-moderno e o seu fundamento é a exotérica teologia da prosperidade”. Em seguida, o padre diz: “A nossa era é refém dos grandes escândalos entre igrejas e dinheiro, evangelho e mercado, fé e heresias, seitas e denominações, pastores e mercenários, Bíblia e mercantilismo, ecumenismo e cismas, escatologia e fundamentalismo apocalíptico”. Inácio José cita vários autores protestantes, como o pastor Valdemar Figueiredo: “Já foi provado que a igreja eletrônica gera mais antipatia do que conversos; enche mais os bolsos do que as almas; constrói mais celebridades do que gente; reúne mais multidão do que rebanho”. O dramático artigo do padre Inácio José do Vale foi publicado em “O Lutador” (11 a 20 de julho de 2013, p. 15).
Para tratar de um mundo doente, nada melhor que uma Igreja sadia. Acontece, porém, que a Igreja está tão doente quanto o mundo. Todos nós temos a obrigação de orar:
“Ó Deus, coloca-nos em UTI. Trata de nós! Cuida de nós! Cura-nos!”

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

As bizarrices do Pr. Lúcio Barreto.


“Tem gente que precisa tomar tiro!”. Casado, falante e pai de dois filhos, pastor Lúcio Barreto veste roupas de adolescente e se define como "uma das referências atuais da juventude brasileira"

Lúcio Barreto Júnior, de 42 anos, é um homem bem falante. Casado e pai de dois filhos, uma menina de 13 e um menino de 10 anos de idade, veste roupas de adolescente e, em seu site, se define como “uma das referências atuais da juventude brasileira”.
Essa “referência” da juventude brasileira foi notícia, ao posar para foto com o nariz encostado em um exemplar da Bíblia, como se nela houvesse cocaína, e ele fosse um usuário de droga.
“Se não for radical, não toca o jovem”, explicou seu gesto esse homem já na meia idade. O pastor Lucinho talvez considere radicais suas manifestações no programa da Super Rede de Televisão, uma emissora gospel instalada em Minas Gerais.
Um jovem pergunta: “Um policial em serviço é obrigado a matar alguém para se defender, isso é pecado?”


Lucinho poderia responder sim ou não, mas prefere se alongar e, fugindo da pergunta, justifica a violência policial. Diz ele folheando a Bíblia, como se estivesse próximo de revelar a verdade incontestável. “Vamos ler a Bíblia, então, porque Lucinho é achômetro, mas a Bíblia é palavra final”, diz.
Em seguida, saca um versículo e o cita fora de contexto. “Não há autoridade que não venha de Deus”, fulmina. Ele continua a leitura até emitir um grunhido, como se tivesse marcado um gol ou disparado um tiro. “Êêêêêêêêêêiiiiiiiiiiiiiiiiiii”, vibra.
“Vou traduzir, vou traduzir!”, diz “a referência” da juventude brasileira.
“Pra-rá-tá-tá-tá-tá… pá!”
“É, na cara do capeta!”
Diz, segurando um objeto na mão, como se fosse revólver, apontado para sua audiência.
“Policial, cristão ou não cristão, tá no serviço, tá trabalhando, a Bíblia só te chama de agente de Deus, você é o emissário do Céu, você é Jesus ali protegendo a sociedade.”
O líder da juventude segue na sua pregação:
“Então, chegou o momento, tem que usar o revólver, não tem jeito, irmão, pega o revólver e, ó, não dá pouco tiro não, dá muito tiro, descarrega o tiro. Quando acabar de dar tiro, joga o revólver na cara, joga o que tiver. Se tiver uma arma do Rambo, sapeca tiro no povo.”
Antes que alguém pergunte: “Por quê?”, ele responde:
“Porque tem gente que precisa tomar tiro. Precisa tomar tiro por quê? Porque eles estão querendo matar a sociedade.”
Em seguida, o pastor zomba daqueles que poderiam se opor a ele:
“A pessoa vem com o discurso todo bonito: ‘Não, pastor, isso não pode…’ Então espera o tiro do bandido vir no seu filho… Aí, eu quero ver você permanecer com esse discurso.”
O radical Lucinho volta à Bíblia:
“A autoridade está respaldada pela Bíblia e por Deus para sentar tiro na cara do povo que não quer viver de acordo com as nossas leis.”
Lucinho zomba outra vez daqueles que poderiam se opor a ele:
“Ô traficante, por favor, para, moço…”
“Não é para moço, não”, grita. “É faca na caveira mesmo. E vamos arrepiar o cabelo do sovaco deste povo, porque temos filhos. E a gente tá pondo filho neste mundo é pra quê? Pro bandido vir… Não, senhor.”
Por fim, ele faz a exortação política:
“Você, quando for votar, fica esperto porque você está pondo as pessoas que vão cuidar da gente, e nós temos que ter gente séria, em todos os poderes.”
No encerramento, ele faz um afago:
“E eu mando o meu beijo para a Polícia Militar, para a Polícia Civil e para todas as polícias. Federal, estadual, rodoviária. Beijo para vocês. Que Deus guarde vocês e abençoe vocês todos os dias.”
O programa do pastor Lucinho vai ao ar pela Rede Super de Televisão, emissora que pertenceu ao deputado Dalmir de Jesus, político que ostenta em sua biografia o título de marajá da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, onde recebia salário de R$ 50 mil.
Depois a emissora passou para o controle da Igreja Batista da Lagoinha, uma das denominações evangélicas que mais crescem no Estado, presidida pelo pastor Márcio Valadão, pai de dois astros da música gospel, Ana Paula Valadão e André Valadão, artistas sob contrato da Som Livre, a gravadora das Organizações Globo.
Márcio é um dos pastores que atenderam à convocação do pastor Silas Malafaia e foram a Brasília manifestar apoio ao deputado Marco Feliciano, presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal, que quis votar o projeto de “cura gay”.
Vídeo:

Apostasia Dissimulada



Por: John F. MacArthur Jr.


Como os Falsos Mestres se Introduzem Furtivamente na Igreja

Você pode não reconhecer, necessariamente, um falso mestre pela sua aparência. Afinal de contas, todo líder religioso falso é “religioso” por definição. Ter uma aparência de santo é uma parte do “perfil de emprego” dele. Jesus se referiu aos promotores de religião falsa como lobos e pele de ovelhas (Mateus 7.15) e “sepulcros caiados, que, por fora, se mostram belos, mas ... cheios de ossos de mortos e de toda imundícia” (Mateus 23.27). Em outras palavras, a religião deles é uma tentativa de camuflagem sagaz.

Assim como os fariseus que Jesus qualificou com essas palavras, muitos dos falsos mestres são hábeis em fingir piedade. A máscara deles pode ser bastante convincente. Eles mantêm uma máscara de encanto e de inocência, cuidadosamente lustrada – e, pelo menos, a aparência de algum tipo de “espiritualidade”. Eles aparecem habitualmente com sorrisos permanentes, palavras cordiais, personalidades agradáveis e vocabulário cheio de palavras bíblicas e espirituais. (...)

Em geral, eles fazem um bom trabalho de imitar o fruto do Espírito Santo. Disfarçam-se como ministros de justiça (2Coríntios 11.14-15). Parecem bem sinceros. Eles se mostram, falam e parecem inofensivos. Sabem empregar linguagem que soa espiritual. Conseguem até citar a Escritura com certo grau de habilidade. Conhecem suficiente bem a verdade, a fim de usá-la para atingir seus próprios propósitos – e, às vezes, se protegem atrás de uma verdade, enquanto atacam outra verdade. Sabem exatamente como conquistar a confiança e aceitação do povo de Deus. (...)

Parece que o inimigo semeia seu joio aonde quer que o evangelho vá. O Novo Testamento indica que falsos mestres surgiram bem cedo, de quase todos os lugares alcançados pela igreja primitiva. Não esqueça que todos os escritos do Novo Testamento abordam, em um ou outro momento, a questão do falso ensino dentro da igreja. (...) Ele (Cristo em Apocalipse 2.2, 6, 9) repreende aqueles que parecem não ter consciência do problema – ou aqueles que (pior ainda) toleram deliberadamente os hereges em suas congregações (Apocalipse 2.14-16, 20). (...)

A maneira de Paulo lidar com os judaizantes é a única maneira correta de responder aos falsos mestres que corrompem ou comprometem elementos essenciais do evangelho. Devem ser desmascarados e revelados como eles realmente são; e suas doutrinas, refutadas com a proclamação clara da verdade proveniente das Escrituras. Foi exatamente isso que Judas pediu (verso 3), quando nos ordenou a batalharmos diligentemente pela fé. (...)

Os hereges continuam a surgir de dentro da própria igreja e a exigir reconhecimento e tolerância da parte dos cristãos, enquanto se esforçam muito para subverter os próprios alicerces da fé verdadeira. Estão até repetindo todas as mesmas mentiras (condenadas no passado). É necessário que seus ensinos sejam confrontados e claramente refutados com a clara verdade da Palavra de Deus. O apóstolo Paulo disse algo semelhante, mas em linguagem mais enfática: “É preciso fazê-los calar” (Tito 1.11). (...)

A queixa deles (crentes descompromissados e ou hereges) se tornou um refrão familiar: “por que você não pega mais leve? Por que não diminui a campanha para refutar as doutrinas com as quais você não concorda? Por que você critica constantemente aquilo que os outros cristãos estão ensinando? Afinal de contas, todos cremos no mesmo Jesus”.

Mas as Escrituras nos advertem, com clareza e reiteradas vezes, que nem todos aqueles que declaram crer em Jesus realmente crêem. O próprio Jesus disse que muitos alegariam conhecê-Lo, sem realmente conhecê-Lo (Mateus 7.22-23). Satanás e seus ministros sempre se disfarçam de ministros de justiça (2Coríntios 11.15). Não ignoramos as armações ardis de Satanás (2Coríntios 2.11). Afinal, essa tem sido a estratégia dele, desde o início.


Senhores que lêem o Ecclesia Reformanda, vocês conhecem alguém que se encaixa nestas características? Que como no início da argumentação do MacArthur, se mostram sorridentes, piedosos, amorosos, “abençoadores”, sempre com uma palavra de conciliação e de ajuda? Infelizmente, eu conheço vários. Conheço também, minha responsabilidade de não me conformar a essa situação. Faço coro a Judas: “Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos” (2). E você???

Referências:
(1) A Guerra Pela Verdade – Lutando por certeza numa época de engano – John F. MacArthur Jr – Fiel, p. 110-112, 114, 120, 127-129;
(2) Judas 3.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

O Padrão Podre do Mundo é Aceito no Meio Cristão

Lucas 19.45-48
"Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis,... (2 Timóteo 3:1). 
Chegamos aos últimos dias. É fim. Jesus está às portas. São tempos trabalhosos, difíceis, dias de engano e apostasia. É difícil SER cristão. O amor de muitos já esfriou e tantos já abandonaram o Evangelho, seguindo doutrinas de demônios. O joio já está no meio da plantação e já tem crescido e sufocado o trigo. O pecado há muito tem sido aceito no meio do povo cristão e tem recebido o nome de “tabu”, “preconceito”, “posição teológica”, ou, para os que querem aparentar-se mais espirituais: “minha revelação”.  
A Palavra de Deus tem sido colocada em segundo plano. Caso o que Ela diga e estabeleça seja favorável ao desejo do coração, é tida como absoluta. Caso contrário, é desprezada, prevalecendo a opinião, o costume, o consenso daqueles que sempre estão prontos a apoiar o pecado, a bem da felicidade do corpo e da alma (Laodiceia). Há tantos “evangelhos”, tantos “cristos”, tantos quantos sejam suficientes para satisfazerem os gostos dos chamados “seguidores de Jesus” nestes dias.  
O padrão do mundo penetrou de tal forma, que uma seleta minoria dentro de cada congregação realmente vive e procura viver com fidelidade a Palavra, não se importando com o que tem a perder, nem com as críticas da maioria que há muito já se assentou na roda dos escarnecedores. Se este cenário não representa o “como nos dias de Noé”, nada mais terá este poder. As famílias cristãs deixaram de ser referência de como se vive para a glória de Deus. Divórcio, recasamento, crises, falta de amor e perdão, filhos rebeldes, pais sem rédeas, maridos sem autoridade e mulheres cheias dela são comuns nas famílias que se auto-proclamam cristãs apenas porque frequentam reuniões que mais servem para cultuar o ego, a alma, do que a Deus (que não se satisfaz com a aparência). O relacionamento entre os solteiros é permeado pela carnalidade, impureza, lascívia, corpos entregues à prostituição (que hoje é gratuita). A santidade é relegada a algo do passado ou uma qualidade para poucos no presente.  
Que tristeza! A televisão, com suas imoralidades, ataques frontais à Palavra, à credulidade e à fé tem recebido maciça audiência dos que se dizem seguidores daquele que “não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano”. As mulheres não se vestem mais de justiça, mas buscam seguir a última moda. Não bastasse o que se põe sobre o corpo, a preocupação de hoje é moldar o próprio corpo conforme os ditames da moda. O sentimento luciferiano é tão forte que o complexo de inferioridade, de feiura é comum nas mulheres (e já muitos homens) que se dizem seguidores de Cristo. Esqueceram-se que diante de Deus todos estão nus, desvendados e que Ele procura achar em nós vestes de justiça. Não tenha dúvida, é o fim. 
Dentro em breve Jesus voltará a terra. Todavia “o juízo deve começar pela casa de Deus...”. E quem tem esperança na volta de Cristo (poucos estão vigilantes hoje), e cuja esperança seja fruto da obra do Espírito em sua vida, só tem uma atitude: buscar a purificação, a santificação (“aquele que tem esta esperança, a si mesmo se purifica”). Irmão, responda diante de Deus: - Por que escondes o pecado, porque ainda finges para os outros uma espiritualidade e um relacionamento com Deus que sabes não possuir? 
- Por que ainda alimentas a mente com impurezas e coisas que não convêm a santos, assentando-se com os escarnecedores, ao vivo ou pela TV, internet, literatura ou músicas do mundo? Jesus está contigo nessas horas? Podes afirmar isto?  
- Por que tua aparência é tão mundana? E por que te preocupas tanto com ela? O que adianta estar limpo o exterior do copo, estando sujo o interior? Por que cultivas tantos valores nascidos no coração do príncipe das trevas? Por que pensas em ganhar o mundo, sendo ambicioso, gastando tempo com coisas materiais para satisfação dos planos que você mesmo elaborou e relegas a segundo ou nenhum plano a tua vida com Deus e o teu serviço para Ele?  
- Por que os que convivem contigo sequer deduzem que és cristão através de tuas atitudes ou se já sabem que és, não encontram em ti a vida de Cristo?  
- Por que te contentas em ser apenas ouvinte da Palavra? Pensas que escaparás do Juízo de Deus dizendo aos outros que não façam o mal e tu mesmo praticando?  
- Por que não ordenas a tua casa, homem, assumindo a posição delegada a ti por Deus, de ser cabeça e sacerdote? E tu, mulher, por que não te submetes a teu marido como ao Senhor? Quem cria os teus filhos? A babá, a tv, a escola, os parentes? São criados na doutrina e disciplina do Senhor? Por que murmuras? És uma operosa dona de casa ou achas que tal papel te diminui? Esqueceste que o Juiz sempre está perto e que sonda os corações?  
- E tu, filho, por que insistes na desobediência, na independência, na desonra a teus pais? Respondes mal a teus pais? Retrucas, quando falam contigo? Esquecestes do Filho que foi obediente ao Pai até à morte e morte de cruz?  
- Irmão, mentes no teu dia-a-dia? Dizes ‘não estou’ quando estás, ‘não fui eu’ quando foi, ‘não sei’ quando sabes? Dissimulas, inventa desculpas para não assumir tua responsabilidade? Não sabes que tais práticas procedem do maligno, que é o pai da mentira?  
- Patrões, por que ainda sois injustos, grosseiros, sem misericórdia, usurpando o salário dos teus empregados? Não sabes que Deus tem pesado contra vocês todas estas coisas? Por que, empregados, sois desleixados, servis só na vista, falais mal das autoridades.  
- Pastor, por que esquecestes de pregar e aplicar a Palavra? És mesmo pastor ou mercenário? Tua congregação está cheia de pecado, e tu te contentas com os números e a arrecadação financeira? Casas o divorciado? Aceitas os fornicários, chamados hoje de ’companheiros’ pela lei dos homens? Pensas mesmo que foste chamado para exibir tua oratória nas reuniões que promoves para agradar tua platéia? Esquecestes que o Juízo sobre ti será muito maior?  
- Irmão, por que odeias o teu próximo? Não sabes que diante do Juiz tu és homicida? Por que cultivas a divisão e fazes questão de promovê-la onde estás? Falas mal de teus irmãos e líderes? Incitas outros contra Eles? Neste jardim és uma flor ou uma erva daninha?  
Naquela cruz Cristo ao ser crucificado nos atraiu a Si, para nos fazer morrer nEle e ao terceiro dia nos deu a Sua própria vida, quando nos ressuscitou juntamente com Ele. Sem a morte do pecador no corpo de Cristo nunca haverá cristianismo verdadeiro, nunca! você já morreu com Cristo? A Bíblia é muito clara quando diz: "porquanto quem morreu está justificado do pecado" (Romanos 6:7). Que o Espírito Santo revele a verdade em seu coração. Amém! 
| Autor: Claudio Morandi | Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Mais um engano com roupagem espiritual.



Mais uma vez vemos o silvo da serpente se fazer presente no meio gospel. Vem transvestido de espiritualidade e com citações de textos bíblicos. Mais uma vez o meio gospel abrirá as portas para a perversidade e abraçará com prazer a corrupção em seu meio. O que espanta é que isso está divulgado em sites de grandes comunidades de fé, mas não é de estranhar, pois, estas comunidades já se desregraram há muito tempo e esse desregramento é a base da operação do mistério da iniquidade que o apóstolo Paulo nos fala em II. Tes. 2:7.

Os cantores gospel mais uma vez buscarão a glória que não lhes pertence e se fartarão com a ocuidade oferecida pelo mundo.

As justificativas são no mínimo risíveis, pois, apontam exacerbadamente para o homem. Neste tipo de evento o homem é o centro e Deus o acessório. Veja a justificativa utilizada para dar vazão a esta pornografia gospel: "Mais do que uma simples premiação, o Troféu Promessas torna-se instrumento para honrar a vida daqueles que se dedicam a exaltar fielmente o Senhor por meio da música. Esses levitas trabalham com excelência, abdicando, muitas vezes, do tempo com a família para se dedicarem ao serviço em prol do Reino".

Quer dizer então que os cantores gospel precisam ser honrados por se dedicarem a exaltar o Senhor fielmente? Pergunto: E as centenas de missionários e pastores que estão anonimamente em países mulçumanos, orientais, internados em florestas tropicais, aqueles que estão no sertão do Brasil vivendo quase à mingua, nada valem? Valem somente estes que buscam os holofotes do sucesso? Somente estes cantores gospel se dedicam fielmente ao Senhor, trabalham com excelência e abdicam do tempo e da família em prol do serviço do Reino? Esse tipo de argumentação somente mundaniza a igreja e atrai o ridículo daqueles que são movidos pelo amor do Pai. Essa argumentação é típica daqueles que fazem perder a glória de Deus pela glória do mundo.

A explicação dada no site do troféu é sensacional: "As promessas de Deus têm se cumprindo na música evangélica. Prova disso são as composições inovadoras, mostrando que inspiração e unção fazem, sim, diferença na vida das pessoas". As promessas de Deus têm se cumprido na música evangélica? De onde isso foi tirado? Qual a base bíblica para essa afirmação? Deus nunca cumpre promessa em música alguma. Isso é ridículo e pobre! Ultrapassou-se a limite do ridículo a afirmação que as composições mostram inspiração e unção. Nunca se viu e ouviu tanto besteirol ligado aos valores do Reino de Deus como hoje em dia, haja vista, a enxurrada de musicas sem o mínimo conteúdo e relevância para a adoração.
Então usam o argumento no site que para não se esquecer de Jesus que é o centro de tudo o troféu terá a forma da Arca da Aliança (pelo que pude deduzir), pois, a Arca simbolizava a presença de Deus no A. Testamento. Nada mais é do que introduzir idolatria no meio cristão. A presença de Cristo não precisar ser lembrada por uma imagem da Arca, mas deve ser vivida na dinâmica do Espirito Santo.
Veja esta outra pérola e essa foi demais: "O segundo ponto relevante é falar do termo “levita”, que significa “descendente de Levi” – um dos 12 filhos de Jacó. O texto de 2 Crônicas 31.14 relata que o levita Coré era guarda do portão leste do templo e encarregado das ofertas voluntárias a Deus. Os levitas possuíam diversas atribuições, entre elas, guardas, porteiros, cantores e instrumentistas (2 Crônicas 5.13; 34.12). Ou seja, eles serviam na casa do Senhor.

Trazendo esta verdade para o meio musical, podemos dizer que aqueles que cumprem o seu ministério trabalhando com canções foram comissionados para levar a “arca do Senhor”, isto é, a presença de Deus, na vida das pessoas por meio da música".


Então somente aqueles que cumprem o seu ministério trabalhando com canções foram comissionados para leva a arca do Senhor, isto é, a presença de Deus, na vida das pessoas por meio da música? Vamos deixar bem claro algumas coisas:

1. Não existem levitas na igreja do Senhor Jesus Cristo. Isso era próprio do povo judeu e nada mais. Essa forma de judaizar a igreja é um total desconhecimento da mensagem do Evangelho. Em Cristo não existem diferenças de tribos e nações, mas somos um só corpo.

2. Quando se afronta a Palavra de Deus com essa divisão de classes, então vemos as aberrações serem acrescentadas em nossos meios. Que fique bem claro que na Igreja de Cristo não existem privilegiados de forma alguma. Quando isso acontece, como querem estes que promovem esta aberração chamada Troféu Promessas, somente nos rementem ao ensino tão abominável como a doutrina dos nicolaítas exarado de Apoc. 2:6, 15. O que essa premiação quer explicitar é que quem canta é diferenciado do todo. NUNCA, NUNCA NUNCA.

3. Dentro do princípio regulador do culto da teologia reformada aquilo que não está novo testamento não está em nossa liturgia. Levita não está no Novo Testamento. É uma instituição ligado ao culto do A. Testamento e me parece que muitos usam essa terminologia para ganhar relevância e serem inquestionáveis. Os levitas eram os serventes do templo e suas funções eram: “Eles preparavam os animais a serem sacrificados, mantinham vigilância, faziam trabalhos braçais, limpavam o lugar de adoração, agiam como assistentes dos sacerdotes aarônicos. Alguns levitas aproximavam-se dos sacerdotes quanto à dignidade, mas outros eram pouco mais que escravos”.

4. No Novo Testamento todos nós somos sacerdotes – I Pe. 2:9-10 “Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; Vós, que em outro tempo não éreis povo, mas agora sois povo de Deus; que não tínheis alcançado misericórdia, mas agora alcançastes misericórdia”. Essa preciosa verdade foi resgatada pelos reformadores e depois de quase cinco séculos vem sendo esquecida pela igreja.
Não podemos esquecer que a Rede Globo não faria isto de graça, somente por fazer. Ela o fará porque não quer perder espaço dentro dos vários segmentos sociais, dentre eles o evangélico. Essa premiação vem bater de frente com o Troféu Talento promovida pela Rede Record. Então alguns incautos acham que ganharão visibilidade indo a este circo dos horrores. Vale lembrar que essa mistura de coisas ligadas ao sagrado com uma emissora como a Globo somente aponta para o fato que os evangélicos não possuem identidade e respeito. Envolver com uma emissora que ao longo dos anos vem detratando a igreja de Deus, insuflando na sociedade um modus vivendi perverso, fazendo crer que homossexualismo é algo extremamente normal e aceitável através de suas novelas, criando comportamentos que degeneram as famílias é no mínimo uma vergonha. O BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) fez uma pesquisa onde ficou provado que após 20 anos acompanhando as novelas da Globo, que o numero de divórcios aumentou no Brasil, ou seja, as novelas da Globo serviram de base para a destruição de centenas de famílias. A Globo está fazendo o seu papel, os evangélicos é que não estão cumprindo o seu.

Parece-me que a igreja desce vários degraus que a levariam à Santidade de vida ao participar e receber os aplausos do mundo. Creio firmemente que a igreja com tal comportamento se vê totalmente cooptada pelo mundo e seus valores.

Soli Deo Gloria


Fonte: FORÇA PARA VIVER

Motivações perigosas para o Ministério



Por Rev. Gildásio Reis

Falar de vocação não é uma tarefa fácil. Como explicar os vislumbres de certezas espirituais? Pode a vocação de Deus ser descrita? Talvez devesse deixar tal desafio para os mais experientes nas lidas pastorais; não obstante, quero pisar neste terreno mui solenemente. Nestes doze anos de ministério tenho visto alguns pastores perderem o rumo original e ministérios infrutíferos com igrejas fracas e em declínio. Entendo que grande culpa dos problemas destas igrejas deve-se a nós mesmos, seus pastores. Notem as palavras de Eugene Peterson:

“Os pastores estão abandonando seus postos, desviando-se para a direita e para a esquerda, com freqüência alarmante. Isto não quer dizer que estejam deixando a igreja e sendo contratados por alguma empresa. As congregações ainda pagam seus salários, o nome deles ainda consta no boletim dominical e continuam a subir no púlpito domingo após domingo. O que estão abandonando é o posto, o chamado. Prostituíram após outros deuses. Aquilo que fazem e alegam ser ministério pastoral não tem a menor relação com as atitudes dos pastores que fizeram a história nos últimos vinte séculos”.

Uma reflexão dura, mas realista. Alguns pastores estão abandonando seus postos. Após ler estas considerações de Peterson, fiz a seguinte pergunta: O que tem levado nossos jovens ao ministério? Minha pergunta levanta a questão sobre as reais motivações de nossos vocacionados para o Ministério Pastoral. Talvez nem todos têm consciência de que errar na vocação trás conseqüências desagradáveis para si mesmos e também para suas futuras igrejas. Embora uma vaga vocação para o ministério possa levar ao pastorado, não sustentará o pastor através das ásperas realidades da vida na igreja. É preciso avaliar as verdadeiras motivações, antes de ingressar nos seminários.

Por motivação queremos dizer os motivos internos que levam uma pessoa à ação. Todos nós tomamos decisões na vida motivadas por algo ou alguma coisa em dado momento de nossa existência e considerando as diversas situações da vida. Falando da motivação que leva um jovem a decidir pelo ministério, entendemos que todo genuíno vocacionado deve ter como ambição ser um instrumento de Deus. Sua única motivação para ser pastor é seu desejo ardente de realizar a obra de Deus e para a glória de Deus. Contudo, é possível que nem sempre esta seja a mola propulsora de um ou outro aspirante ao pastorado. A título de alertar-nos para este perigo, alisto cinco possíveis motivações erradas e egocêntricas que podem levar alguém ao Ministério:
1) Adquirir estabilidade financeira: Os motivos da nossa sociedade secular são controlados pelo cifrão. Vivemos uma época de recessão e de desemprego. São só na cidade de São Paulo, quase 2 milhões de desempregados. O tempo médio hoje para alguém que perde o emprego é de 1 ano até conseguir outro. É com temor e tremor que arrisco raciocinar desta maneira, mas temo que alguns jovens em nossas Igrejas passem a compreender o ministério como uma profissão e um meio de ganhar a vida. Penso que todo candidato ao ministério deveria responder a esta pergunta: O motivo que tenho para desejar ser pastor é porque serei pago para isto?

Quanto a isto, Spurgeon escreveu: “Se um homem perceber, depois do mais severo exame de si mesmo, qualquer outro motivo que a glória de Deus e o bem das almas em sua busca do pastorado, melhor que se afaste dele de uma vez, pois o Senhor aborrece a entrada de compradores e vendedores em seu templo”.
2) Status social: Não é de hoje que a sede de posição cega as pessoas . O “ser pastor”, mesmo que em nossos dias não é lá muito bem visto, até mesmo pelos escândalos envolvendo alguns líderes cristãos, os títulos de Reverendo e Pastor transmitem uma certa dose de autoridade que dignifica o ser humano, e lhe confere status social. Não obstante, liderar não é fácil. Às vezes pregar pode ser uma tortura. Pastorear ovelhas relutantes é uma atividade esmagadora. Ser uma figura pública sob os olhares de todos e viver sob constantes cobranças, mesmo que estas não sejam verbais, sacodem o nosso coração. Nós pastores inevitavelmente armazenamos um certo nível de frustração em nosso trabalho. Ficamos frustrados com os conflitos da igreja, com a futilidade de nossos planos e com o fracasso do nosso povo. O status social não pode sustentar o nosso ministério e fazer com que vivamos nossa vocação de modo responsável.
Em I Tm 3:1, Paulo escreve: “se alguém deseja o pastorado, excelente obra almeja” O termo “deseja” na língua grega é epithumeo, que tem o significado de “colocar o coração, ambicionar, desejar”. Precisa ser observado que o objeto do desejo é a obra, o serviço, e não a posição ou status. Este foi um erro cometido por Tiago e João (Mc 10:35:45). Alguém motivado por posição elevada e pelo desejo de atenção trará com certeza prejuízo a si mesmo e à Igreja de Cristo.

3) Necessidade de firmar-se como pessoa: É possível que alguém caia na armadilha de desejar o ministério por entender que a posição e o status conquistado forçam os outros a lhe dedicarem atenção. O desejo que um ser humano tem de que os outros o respeitem é um sinal louvável de sua autoestima. Não há nada de errado em desejar ser respeitado e admirado, mas não é a motivação correta para o ministério. É comum termos notícias de líderes que avaliam sua eficiência ministerial através de quantas pessoas da denominação o conhecem. Conheci um pastor que guardava todo exemplar do jornal Brasil Presbiteriano em que saía uma matéria com sua foto e que falava a seu respeito. São líderes que buscam a fama e serem aplaudidos pelos homens.

4) O Senso de obrigação: Há quem se torne ministro, pois depois de ter passado pela família, conselho, presbitério e ter feito o curso teológico no seminário, sente-se na obrigação de ter que ir até o fim de seu “chamado”. Sente-se culpado se não fizer aquilo que todos esperam dele. É desnecessário dizer que este líder não desenvolverá seu ministério com alegria e prazer. Um velho pregador deu um sábio conselho a um jovem quando indagado sobre sua opinião quanto a seguir o ministério: “Se você pode ser feliz fora do ministério, fique fora, mas se veio o solene chamado, não fuja” Precisamos instruir aos nossos seminaristas que mesmo que tenham feito o curso de teologia no Seminário, caso sintam que não foram chamados ao pastorado, entendam que o tempo de estudos e de preparação não será perdido. Poderão ser uma excelente ajuda às igrejas como pregadores, professores, oficiais e líderes. O peso de um sentimento de obrigação não pode levar ninguém ao pastorado. O Ministério deve ser obedecido por vocação e não por obrigação. Alguém pontuou o seguinte: “os ministros sem a convicção do chamado carecem muitas vezes de coragem e carregam uma carta de demissão no bolso do paletó. Ao menor sinal de dificuldade, vão-se embora”.

5) Falta de opções: É possível que alguém decida ser um pastor, pois depois de tentativas inglórias de ingressar em alguma outra faculdade, ou por não ter condições financeiras de custear um curso em uma universidade , percebeu que poderia fazer um curso de nível superior pago pelo Presbitério e ainda recebendo ajuda de custo de sua Igreja. Nossos jovens precisam ver que o candidato ao ministério, sendo seu chamado imposto por Deus, não é uma preferência entre outras alternativas, ou por falta delas. Ele é pastor não por falta de alternativas, mas porque esta é a única alternativa possível para ele, e insisto: Vocação pastoral não pode ser por falta de opções, mas porque foi imposta por Deus.

Todos nós que somos pastores sabemos como o ministério é desgastante, e ninguém pode cumprir o difícil papel de pastor se não tiver a consciência de que foi comissionado por Deus. Na qualidade de pastores e tutores eclesiásticos, faz-se necessária nossa orientação aos aspirantes e candidatos ao Ministério de que não há como alguém sobreviver no pastorado, caso sinta que esta foi uma escolha sua e não de Deus.


Fonte: Monergismo Via:Eleitos de Deus

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Marketing Multinível e Evangélho da Prosperidade

    
       Por volta de 1990 um parente meu recebeu uma proposta, proposta essa que faz qualquer um vislumbrar um futuro brilhante e próspero, capaz de convencer até aos mais pessimistas. Vi em seus olhos um entusiasmo incrível e a medida que ele comentava, eu ainda um adolescente ia percebendo do que se tratava, e assim tive as primeiras informações sobre Marketing de Rede ou Marketing Multinível. Um negócio que move bilhões com o suor do trabalho alheio. Diga o contrário se puder, nunca vi ninguém que eu realmente conheça sequer sair da base da pirâmide.

         Passados mais de vinte anos e vendo um número cada vez maior de pessoas entrando de cabeça nesse negócio, que a princípio se parece próspero pra qualquer um que queira, independente de raça, credo ou classe social, resolvi fazer um comparativo com a famigerada teologia da prosperidade.
Tudo começa com um convite a participar de uma reunião, onde somente lá você saberá do que se trata. Em um lugar bonito e confortável você ouve relatos mirabolantes de homens e mulheres promissores, contando a sua escalada prospera rumo ao sucesso, que para mim é só ficção. São tão convincentes que as pessoas se dispõem a investir em produtos a preços totalmente fora da nossa realidade, na promessa de haver retorno a medida que for indicando outras pessoas.

       Com o passar do tempo os candidatos à prosperidade financeira nota que trabalhou muito, investiu muito em produtos, kits de trabalho, DVDs e etc, palestrou muito, perdeu o tempo precioso com a família e só prosperou aqueles que estão no topo da pirâmide.

Após tentar algumas vezes em novas propostas que só mudam a Razão Social, o resultado é a frustração total, fazendo com que alguns entrem até em depressão devido às perdas e danos causados pela própria ambição, de forma que não consegue mais acreditar em si próprio nem mesmo nos métodos convencionais de conseguir ascensão profissional e consequentemente financeira.

       Todo usurpador aproveita-se da ambição alheia, com uma boa lábia e aparência de bom moço, oferece vantagens irrecusáveis. A exemplo disso posso citar aqueles que já caíram no golpe do bilhete premiado, das supostas promoções de recarga de celular, da oferta de veículos com o preço exageradamente abaixo do mercado? A ganancia deixa cego a ponto de não notar que tais vantagens absurdas são verdadeiras de armadilha.

       Agora pergunto, será apenas uma semelhança com a teologia da prosperidade? Como agem essa raça de víboras?

     A manipulação do seu subconsciente começa com o estudo de suas expressões pra ver se o óbvio nasce. Depois de trabalhar seu emocional vem uma sequencia de apelos para conseguir o objetivo, tirar proveito alheio, que no final vai levar à apostasia.

1º - Sabendo que vivemos em um país onde o desemprego é grande e a maioria da população não tem um salário compatível com as necessidades básicas, te oferecem o que todo ser materialista deseja: Poder aquisitivo.

2º - Te convidam a investir com sua $emente e te convencem que quanto mais você $emear, maior retorno você terá.

3º - Te apresentam pessoas com testemunhos miraculosos que apontam o patamar que você quer chegar.

4º - Te empurram garganta abaixo, textos bíblicos com promessas que foram feitas aos antepassados, normalmente trechos do velho testamento.

5º - Quando você já não tem mais o que investir, te deixam de lado, afinal sua vida está amarrada e o devorador, cortador, migrador etc, está consumindo você e suas primícias.

6º - Depois de tanta ilusão você se torna uma pessoa frustrada, deprimida e descrente das verdadeiras maravilhas que Deus de graça pode fazer por você.

O fruto disso são igrejas lotadas de pessoas interesseiras, materialistas, sem conhecimento bíblico, verdadeiros fantoches, que levantam as mãos, dão glória a Deus, mas seu alvo não é Cristo, e sim benção materiais terrenas, coisas que Ele não prometeu.
E quanto àqueles que os lideram, esses sim prosperam, claro, com a sua $emente, tal qual aos que estão no topo da pirâmide do Marketing Multinível.


Por Marcos Silva

O Abandono do Ministério Pastoral

Por Pr. Silas Figueira


     Os pastores estão abandonando os seus postos, desviando-se para a direita e para a esquerda, com frequência alarmante. Isso não quer dizer que estejam deixando a igreja e sendo contratados por alguma empresa. As congregações ainda pagam seus salários, o nome deles ainda consta no boletim dominical e continuam a subir ao púlpito domingo após domingo. O que estão abandonando é o posto, o chamado. Prostituíram-se após outros deuses. Aquilo que fazem e alegam ser pastoral não tem a menor relação com as atitudes dos pastores que fizeram a história nos últimos vinte séculos.

     Concordo com J. Oswald Sanders quando escreveu: “A natureza sobrenatural da igreja exige uma liderança que se erga acima do que é humano [...]. A maior necessidade da igreja, para que ela cumpra suas obrigações para com a presente geração, é uma liderança espiritual, sacrificial, plena de autoridade vinda do alto”. 
    Charles Haddon Spugeon, Billy Grahm e centenas de outros pregadores já declararam ter optado pelo ministério somente porque Deus os escolheu. Não sabemos se Timóteo recebeu um chamado audível. Mesmo assim, não posso imaginar Paulo dizendo a ele que poderia abandonar o ministério, se desejasse, sem com isso rejeitar a vontade divina, escreveu Erwin Lutzer.

     No entanto, o que temos visto hoje são vários pastores se transformando em um grupo de gerente de lojas, sendo que os estabelecimentos comerciais que dirigem são as igrejas. As preocupações são as mesmas dos gerentes: como manter os clientes felizes, como atrai-los para que não vão às lojas concorrentes que ficam na mesma rua, como embalar os produtos de forma que os consumidores gastem mais dinheiro com eles.

     Esse tem sido o papel que alguns líderes têm desempenhado atualmente. Mas não é esse o papel pastoral, pelo contrário, devemos rejeitar essas ideias e sermos o que o Senhor deseja que sejamos, ou seja, pastores no sentido bíblico. Pastores de almas, guiando o rebanho do Supremo Pastor a pastagens verdejantes.

     Nessa visão secular da igreja esses pastores buscam o sucesso e não o triunfo. Buscam reconhecimento e não a Glória de Deus. A verdade bíblica é que não existem igrejas cheias de sucesso. Pelo contrário, o que há são comunidades de pecadores, reunidos semana após semana perante Deus em cidades e vilarejos por todo o mundo. O Espírito Santo os reúne e trabalha neles. Nessas comunidades de pecadores, um é chamado pastor e se torna responsável por manter todos atentos a Deus. E é essa responsabilidade tem sido completamente abandonada.


     Que o Senhor nos ajude a não sermos negligentes ao chamado que Ele nos fez,  e que possamos exercer com fidelidade e empenho o ministério pastoral.

                                                                Pr. Silas Figueira

terça-feira, 11 de junho de 2013

Proteja seu casamento




        O plano de Satanás é matar e roubar de você e de seu casamento. Ele até usa as coisas que parecem ser boas para lhe destruir. De fato, geralmente a busca do que é bom distrai da busca daquilo que é melhor. Às vezes, o obstáculo não será um ataque de Satanás, mas simplesmente sua própria falta de raciocínio.
         Esteja atento ao obstáculo de desenvolver a unidade no casamento:

        Ter muitas atividades individuais.
    Ir em direções opostas muitos dias e noites da semana pode causar danos. Negócios, envolvimento comunitário e igreja são importantes, mas se os seus horários são cheios de atividades individuais, seu casamento vai sofrer por falta de tempo juntos. Procure por coisas que vocês possam fazer e desenvolver juntos. 

        Não encontrar tempo para estarem juntos. 
     Se você não separar um tempo para estarem juntos, provavelmente esse tempo nunca será encontrado. Outras coisas, pessoas e eventos irão tomar todo o seu tempo. Crie a disciplina de “fazer” o tempo a fim de estarem juntos. 

        Não se comunicarem regularmente ou de maneira significativa.
    O casamento associa duas pessoas ocupadas, e a preocupação da família em produzir um relacionamento que é desafiado pelas muitas direções da vida ativa. Você deve continuamente desenvolver a comunicação, para manter um laço de intimidade em meio a tantas ocupações. A prática da comunicação requer tempo e compromisso se é que de fato vamos ouvir o nosso cônjuge. 

         Não resolver as diferenças que emergem.
        A intimidade é mais fácil de ser destruída do que construída. Ignorar ou fingir que as diferenças não acontecem, absolutamente nada resolve. Dê a vocês mesmos o tempo para crescerem juntos em unidade. Encare, confronte e lide com seus problemas. 

        Se comunicar magoando o outro. 
       Pergunte a você mesmo: Minhas palavras convidam meu cônjuge a entrar no meu coração ou o/a lançam para longe de mim? Se ultimamente as suas palavras não têm sido cheias de graça , se arrependa diante do Senhor e de seu cônjuge. Nunca ataque seu cônjuge: sempre ataque o problema que é a raiz da desavença. Fale carinhosamente. 

        Ser desonesto.
       O engano jamais traz nada de útil num relacionamento. Sempre diga a verdade com integridade. 

        Importunação. 
       Uma vez que você já disse ao seu cônjuge tudo o que você sabe que já foi ouvido, deixe com ele/ela e entregue ao Senhor. Encorajem um ao outro. 

      Comportamento abusivo ou violento.
      O comportamento abusivo é prejudicial ao espírito e à alma, assim como ao corpo. As repercussões de um abuso também irão ferir àqueles que estão ao seu redor. Procure aconselhamento imediatamente. Tratem um ao outro com amor.

        Infidelidade. 
       Não há nada que possa trazer maior dano a um relacionamento do que infidelidade conjugal seja de caráter físico ou emocional. A infidelidade pode dar lugar a uma ilusão temporária mas as conseqüências podem ser devastadoras. Perdão, cura e reconciliação podem vir a tomar lugar, mas o processo pode deixar profundas e visíveis cicatrizes não apenas em você, mas em muitos ao seu redor. 


Autor: Glenda Malmin