Por Wesley moreira
Um mundo apaixonado pelo pecado
transformou a palavra "pecado" em uma mera figura retórica. A línguagem tem
devoluído para promover a crença de que não é grande coisa violar a voz da
consciência.
Pecar é apenas "errar o alvo". Um bordel é
agora um "serviço de acompanhantes", um clube de strip-tease é um respeitável
"clube de cavalheiros", o adultério é "caso com amante", fornicação é "ficar com
alguém", homossexualidade é um "estilo de vida", erros na igreja é "perseguição
ao reino", graça se tornou "licensa para pecar" sem sentir culpa e o amor de
Deus se tornou "conivencia com o pecado".
Eles podem chamar o pecado do que quiserem mas
o seu salário não mudou. O salário é a morte cujo pagamento integral será a
condenação eterna em um lugar terrível chamado Inferno.
O pecado é mais grave do que um ataque
cardíaco. A tentativa de amenizar essa verdade é fruto da idolatria, de quem
quer moldar um Deus que tolera toda sua sujeira pessoal. A raiz dessa ideia está
nos púlpitos da igreja contemporânea.
Tolerância em nossa sociedade se tornou
virtude. Ser tolerante não é somente ser permissivo e aceitar os pensamentos e
práticas de qualquer pessoa como também é ser conivente em promover o que a
Bíblia condena em todos os lugares e até dentro da igreja.
Na igreja estamos perdendo o direito de
"rejeitar" o pecado. Qualquer busca por clareza, verdade e sinceridade é acusada
de 'legalismo'. A tolerância a qualquer coisa que é contrário à Palavra de Deus
é pecado mesmo que praticada por aqueles que foram chamados para pregar a
palavra. Cobrir o irmão não é 'varrer a sujeira para debaixo do tapete' quando
ninguém estiver olhando. Nesse caso pecam três, o que pratica, o que tolera e o
que esconde.
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